domingo, 31 de julho de 2022
CONCURSOS EM JAPARATUBA: O da Câmara foi dado prazo e não foi cumprido
JULHO: um resumo do mês movimentado em Japaratuba
sábado, 30 de julho de 2022
INFORMES DO CONTROLE SOCIAL: Cadê o Fundo Municipal de Cultura e a Lei dos Mestres?
Foto: divulgação CMPC |
Opinião
sábado, 16 de julho de 2022
A ESQUERDA POLÍTICA E O AVANÇO DO ANTIESQUERDISMO
Primeiro, vamos esclarecer que o ideal da esquerda não é, necessariamente, o "sonho pessoal" de seus líderes ou políticos que se dizem estar dentro desse espectro. A origem do termo vem da Revolução Francesa onde a oposição ao rei ou à nobreza se sentaram à esquerda do assento do Presidente da Assembleia Nacional Constituinte.
Segundo, a esquerda brasileira não é o Lulismo, nem o Petismo, nem a defesa de qualquer outro líder de esquerda, mas sim a defesa de uma maior igualdade social, defesa dos cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e a luta contra a opressão capitalista que é a maior causadora das desigualdades sociais. Trata-se de um modo de produção injusto e precisa deixar de existir, ou seja, a esquerda defende o socialismo como saída humanitária para as crises econômicas e ambientais causadas pela exploração exercida pelos detentores dos meios de produção capitalistas.
No capitalismo, há uma elite produtora e uma classe operária explorada. Isto quer dizer que a classe trabalhadora não tem máquinas, nem dinheiro para produzir, restando somente a opção de "vender sua mão-de-obra" para ter renda e viver com um pouco de dignidade garantindo sua subsistência. Por isso, o ideal da agricultura familiar e a reforma agrária é defendida pela esquerda, pois, elimina a elite produtiva.
O conceito de mais-valia disseminado por Karl Marx é a raiz da luta de classes, onde a própria força de trabalho/mão de obra do operário torna-se uma mercadoria, à medida que será vendida em troca de dinheiro (salário). E foi ai aonde Marx percebeu que há uma disparidade entre o valor produzido pelo trabalhador e a remuneração que ele recebe gerando um "trabalho não pago" que é o excedente da produção e/ou o lucro. E assim conclui-se que a essência da luta de classes é: o capitalista ganha à medida que o trabalhador perde.
Frente a essa luta de classe, surgiu o liberalismo cujos defensores não enxergam injustiça na obtenção do lucro por parte do capitalista, ao contrário, para eles o lucro é o que moviementa a economia, além de ser uma recompensa pelos riscos assumidos pelo capitalista. E para se defenderem das teorias de esquerda começaram a criar barreiras tanto econômicas como ideológicas como o antiesquerdismo da extrema-direita.
Para que o antiesquerdismo se sustente não é preciso somente da reação contra a luta de classes, mas, uma política contrária ao que os líderes esquerdistas pregam, tentando gerar uma "mobilidade social", dando a entender que os objetivos pessoais do líderes são os objetivos da esquerda. E as propagandas e discursos tentam convencer que o capitalismo é o único sistema onde é possível que classes mais baixas ascendam a classes mais altas, assim como também ocorre de pessoas mais ricas tornarem-se mais pobres.
Com o avanço do antissocialismo, criou-se a figura pejorativa do "pobre de direita", aquele que apesar de explorado quer "enricar" e passar a ser explorador fortalecendo assim a elite opressora e enfraquecendo o proletário oprimido. O antiesquerdista passa, então, a considerar que todos os males sociais ocorrem por culpa daqueles que não se ajustam à sociedade e, por vezes, respondem com violência, sendo condenado por isso a sofrer as piores consequências possíveis de um Estado preocupado em reprimir comportamentos considerados absurdos contras as pessoas de bem ( pessoas que aceitam os padrões políticos e sociais da elite) reagindo com perseguição sistemática, tortura e/ou execução sumária.
Então, atualmente, temos o bolsonarismo como principal opositor da esquerda. Um antiesquerdismo perigoso, violento, construído pelo ódio político. O bolsonarista, além da defesa dos privilégios da elite, assim como o pobre de direita é um ressentido que não reconhece a sua pobreza material e intelectual, decorrente das limitações que são impostas pela opressão capitalista, barrando seu acesso à educação, à cultura, à saúde, e consequentemente aos empregos com salários mais altos, onde possa usar o conhecimento para conquistar uma melhor posição social.
A extrema-direita antiesquerdista é elitista e autocrata. Dispensa também valores culturais e científicos, por isso o bolsonarista é antiintelectualista, ele considera a busca pelo conhecimento acadêmico como uma barreira social e econômica para o ascenção social. E também ver a ciência como um ato esquerdista de manipulação da sabedoria popular e da saúde pública, sempre se sentindo ameaçados e que o povo está em constante conspiração contra suas ideias e seus governantes.
Portanto, muito cuidado quando ouvir alguém falar mal da esquerda. Falar mal de um líder esquerdista ou de um governo que se diz esquerdista é normal, pois, vivemos num país dominado pela direita que está a serviço do imperialismo (expansão política e econômica de uma nação em detrimento de outras) e infelizmente nunca tivemos no Brasil um governo de esquerda como se deve, mas, um governo de centro-esquerda que procura não ser totalmente contra o capitalismo, mas, procura atender os interesses da elite e diminuir a opressão capitalista sobre a classe trabalhadora.
E você, concorda, discorda? O que acha disso? Vamos futucar?
5º ANIVERSÁRIO DO SARAU NO CORETO acontecerá em Monte Alegre de Sergipe
sociedade civil divulga evento |
sexta-feira, 15 de julho de 2022
Telhado de escola desaba em Japaratuba: Graças a Deus só houve danos materiais
Telhado desaba em escola de Japaratuba |
Pois bem. Antes de tudo, vamos agradecer a Deus pelo livramento. Por ter inspirado a professora a retirar os alunos do local. Sim, foi Deus! Porque se dependesse dos responsáveis pela Educação... Não vamos nem imaginar. Obrigado, Senhor!
O fato aconteceu hoje pela manhã, em uma escola municipal no Povoado Porteiras. Segundo moradores e pais de alunos, após a chegada da equipe de "obras" para "olhar um cupim" na estrutura, a professora resolveu tirar os alunos da sala e antes mesmo de acessarem o telhado o mesmo desabaou.
Qual a reflexão para esse acontecimento? Ora, no frigir dos ovos, após a paralisação dos professores, a resposta aos questionamentos sobre a situação da educação em Japaratuba veio à tona: desabando...
É uma prova de que não está nada bem. É o primeiro telhado que desaba no mundo? Claro que não. E também não é a primeira, nem a única gestão pública a deixar a desejar no quesito manutenção das unidades escolares. Mas, isso não tira a responsabilidade, nem a culpa pelos erros cometidos.
Não precisamos ir a justiça para que a mesma condene, os fatos estão falando por si só. Um desabamento de telhado de escola denunciam uma falha grave de gestão educacional no município.
Falha do executivo, do legislativo, apesar dos "atrapalhadores" que usam a Tribuna Livre, que criticam e denunciam as demandas do município nas redes sociais. Que alertam sobre os problemas e as leis que regem a coisa pública.
Também estamos de olho nos que só agora deram fé do perigo e se mostram solidários com o que poderia ter acontecido com os alunos caso estivessem em sala de aula. Que só agora dizem que vão cobrar o que já era pra ter sido cobrado faz décadas e evitado situações de risco como essa.
Onde estavam os representantes do povo? Os fiscais que eram pra terem tomado providências antes e não tomaram? Que compromisso eles tem com a educação do município?
Temos que acabar com essa política "remediadora" e/ou "paliativa", emergencial. Eventos como esse podem ser evitados, cobrando e exigindo com todas as ferramentas disponíveis como manifestações no ministério público, aberturas de cpi's e demais atos jurídicos.
Que este acontecimento sirva de alerta para a sociedade tomar conhecimento das falhas graves dos representantes que não nos representam, tanto do executivo, quanto do legislativo. Graças a Deus foram só danos materiais. Mas, o recado da "natureza" foi dado.
E você o que acha disso tudo? Vamos futucar?
domingo, 10 de julho de 2022
REPERCUSSÃO DA PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES EM JAPARATUBA
O SINTESE, sindicato que representa os trabalhadores da educação, enviou um ofício à Prefeitura de Japaratuba, expondo os motivos pelo qual deliberou com a classe, em Assembleia Geral, no dia 15/06/2022 a paralisação das atividades letivas que ocorreu no último dia 05 de Julho do corrente ano.
Ao invés do município manter um diálogo franco e aberto resolveu partir para o ataque, botando carro de som nas ruas dizendo que as aulas do município estavam mantidas, mesmo em face do comunicado da paralisação dos sindicalizados e, levou à rádio comunitária local um representante da municipalidade para contrapor as razões que motivaram ao que eles chamaram de "greve".
Disse que nenhum professor da rede municipal recebe abaixo do Piso Salarial, sendo que as vantagens adquiridas ao longo da carreira não são base de cálculo para o piso, além disso, existem professores que tem salário base menor do que o piso e profissionais que recebem como base R$ 1.436,75, como é o caso dos professores contratados. Ou estes não são professores?
A adesão dos professores à paralisação foi maior do que o citado pelo representante da gestão que inclusive repetiu à emissora SIM FM o mesmo que falou na radinha durante a fala da representante do SINTESE.
Sem um discurso técnico, nem coerente com o cargo que ocupa, o Secretário emitiu opiniões pessoais e partidárias sobre o momento pelo qual está passando a educação no município, dando a entender que a luta dos professores ia de encontro ao desempenho dos alunos que foram prejudicados durante a pandemia.
O fato é que as aulas do município geralmente começam atrasadas. Foram dados pontos facultativos por conta de eventos festivos sem a menor consideração com o calendário escolar. Teve cidades que em casos de decretos como esse, considerou a educação municipal como serviço essencial e mantiveram as aulas normalmente.
Os problemas da educação em Japaratuba são muitos, mas, preferem por a culpa na oposição (que existe, mas, não funciona). Constantemente vemos críticas e reclamações sobre transporte, problemas nas estruturas das unidades escolares, falta de cumprimento das leis que regem a educação, tanto no manejo escolar, como no trato financeiro.
E achando pouco tudo isso, o momento de apreensão da luta dos professores e a tentativa da gestão de sair da crise culpando a classe em relação à Lei do Piso Salarial, dizendo que a "turma" que aderiram à paralisação "só pensam em salários", no dia seguinte, a cidade amanheceu recheada de panfletos com o rosto e o contracheque de cada um dos principais professores que participaram do protesto do dia 05.
Apesar de não sabermos quem foi o autor do panfleto distribuídio na calada da madrugada (e se distribuiu nesse período é porque sabe que o expediente não é legal), essa ação é considerada criminosa pela legislação vigente que, além disso, proíbe que na folha de pagamento sejam divulgados descontos pesssoais como empréstimos pensões e nomenclaruras semenlhantes.
E, sobre o poder legislativo, vulgo "representantes do povo" não houve nota oficial sobre a opinião do parlamento em relação ao movimento que gerou a paralisação. Apenas dois vereadores da oposição divulgaram em suas redes sociais "nota de solidariedade" aos professores.
E ai, questionamos: Por que os vereadores da situação não fazem o mesmo? Ou pelo menos deem a sua opinião sobre o caso. Mas, estão todos calados, dando a entender que são coniventes. Não existe outra interpretação para o que está acontecendo.
É preciso ser mais enfático e incisivo. É preciso exigir e cobrar como disse um informe da CMJ nas redes sociais.
Os professores precisam se sentirem representados e não serem expostos como foram dessa forma. Sobre os vereadores que se manifestaram vão dizer: "porque é da oposição". E os demais que não se manifestaram estão assinando a sua confissão de culpa.
Análise
domingo, 3 de julho de 2022
NOTA DE REPÚDIO a entrega da Medalha Ordem do Mérito do Livro a Daniel Silveira
NOTA DE REPÚDIO
O Escritor Flávio Hora e a editora JHS Publicações vem a público repudiar com ênfase e veemência a entrega da Medalha Ordem do Mérito do Livro a Daniel Silveira por entender que tal indicação e concessão não condiz com uma pessoa digna de receber tal honraria, pois, sabemos que a homenagem "é outorgada a acadêmicos e intelectuais que contribuíram para a literatura nacional e já foi concedida a Carlos Drummond de Andrade", portanto significa que o livro, a leitura e as bibliotecas são pilares fundamentais para garantia e efetivação da cidadania e da democracia. Como autor, editor e divulgador da área do livro, leitura, literatura e bibliotecas, repudiamos qualquer postura e/ou comportamento que não se coadunam com os valores democráticos, de justiça, de igualdade, de diversidade e de acesso às bibliotecas, livros, leitura e literatura. Reiteramos também a nota da Associação dos Servidores da Biblioteca Nacional (ASBN) que afirmou que a homenagem foi entregue "a um político completamente desvinculado da causa do livro, da leitura e da cultura, e infame por seus seguidos ataques às instituições democráticas".
Nossos sinceros pesames ao Livro e a Literatura Nacional por conta dessa afronta à Cultura Nacional.
Saiba quais são os escritores Japaratubenses com livros à venda na internet
Japaratuba, distante 54 km da capital Aracaju, apesar da falta de incentivo do poder público no setor, é conhecida como "Celeiro da Cultura Sergipana". Mas, o que muitos dos japaratubenses não sabem é que temos escritores da nossa terra com livros disponíveis na internet. São sites de autopublicação como Clube de Autores e sites de vendas como Amazon e livrarias online como a Livraria Cultura.
Entre autores nascidos em Japaratuba e/ou que adotaram a cidade como campo literário, segue abaixo os autores com livros a venda na internet:
Desenvolveu profundo interesse ao se identificar com a temática espiritual/humana, ingressando na vida religiosa através do Mosteiro Cisterciense em Jequitibá na cidade de Mundo-Novo/BA, onde pôde desenvolver sua busca na compreensão de si mesmo como pessoa – permanecendo aí por sete anos – no exercício das funções que lhe fora incumbido, conforme se exige a experiência monástica e realidade do lugar que abraçou. Neste período, obteve por meio de leituras e reflexões, quer pessoal ou dirigida, uma boa formação humana/espiritual que o aguçou ainda mais na busca sobre o mistério que é o homem e sua ligação com o chamado interior realizado no coração de cada pessoa em sua particularidade.
Estudou filosofia no Instituto Teológico Pastoral do Ceará (ITEP) em Fortaleza/CE. Atualmente dedica-se no aprofundamento da vida e do vasto patrimônio espiritual deixado pelos 'pais do deserto', e a desenvolver na escrita sobre o conhecimento que esses homens sábios e embriagados de Deus deixaram para as gerações futuras.
Mauro de Almeida é autor dos seguintes livros:
FRAQUEZAS, um caminho para Deus (2011)
Inclina o ouvido do coração (2015)
Clique no título para ir para a página de vendas.
Ivanildo Souza de Jesus (1975), nasceu em Japoatã - SE, e, atualmente mora na cidade de Japaratuba, é conhecido em todo o estado de Sergipe como Poeta Afamado, esse apelido foi dado pelo seu primo e também escritor Japaratubense, Flávio Hora e surgiu devido a sua fama, na região, de fazer cordel. Seu talento é reconhecido por onde passa. Estreou na literatura Japaratubense em 2000, vindo a publicar seu primeiro livreto em 2014, pela JHS Publicações, primeira editora de Japaratuba. Foi também homenageado em 2019 no Festival de Poesias Falada da cidade onde reside.
A Impunidade e a Violência no Mundo da Injustiça (2014)
F. J. Hora, nome artístico de Flávio de Jesus Hora, também conhecido como Flávio Hora é um escritor, editor, contador e político brasileiro. Nasceu em Japaratuba, Sergipe, no dia 26 de Setembro de 1985. Escreve poesia, crônica, romance e textos sobre cultura e política.
Publicou seu primeiro livro em 2012 através de uma editora do Rio de Janeiro. Em 2014 lançou o segundo livro e o primeiro de sua própria editora, iniciando assim a publicação de diversos livros de sua autoria e de outros autores em Japaratuba.
Tendo se formado em Ciências Contábeis no final de 2015, mudou-se para a cidade de Carira em 2019. Em sua nova jornada continua com seus trabalhos literários e culturais, serviços de consultoria e assessoria contábil.
Alguns de seus livros publicados:
Jota Erre, nome artístico de José Pereira Rodrigues, nasceu em Gandu, interior da Bahia, em 09 de Maio de 1947. É um escritor e poeta brasileiro, chegando a ser estudante de Letras na Universidade Tiradentes.
Em 27 de Junho de 2005, o poeta passa a residir em Japaratuba. Sua vinda se deu devido à escassez de serviço e das novas exigências do mercado como qualificações específicas em novas áreas. Já próximo da idade de se aposentar, encontrou na cidade sergipana uma nova forma de se dedicar ao que mais gosta: escrever. Atualmente, voltou a residir em São Paulo desde 2020.