quinta-feira, 23 de julho de 2020

LIVRO A CONTADORA E O POETA É LANÇADO EM LIVE NO INSTAGRAM



Foi lançado na noite de ontem, 22 de julho de 2020, na cidade de Carira, Sergipe, A Contadora e o Poeta, o primeiro romance do escritor brasileiro, nascido em Japaratuba, F. J. Hora.

F. J. Hora, além de escritor, é poeta, contador e editor. Publicado pela JHS Publicações, o lançamento do livro ocorreu através de live na rede social Instagram.

Durante a live, houve a interação da Contadora Caroline Ribeiro e do Contador e Escritor Josueh Barreto.

O livro “A Contadora e o Poeta” é o 13º livro publicado pelo escritor. O romance conta a história de um grupo de amigos que vivem experiências inusitadas por conta da presença de um poeta no curso de contabilidade. 




O livro está a venda nos seguintes formatos e canais:



sexta-feira, 17 de julho de 2020

POEMA: Amar que ser amado


(pintura de Charles Amable Lenoir)


AMAR QUE SER AMADO... 


Devemos viver plenamente 
Com humildade e muito amor 
Aquele que só busca valor 
Será feliz muito dificilmente. 


Esqueça tudo o que o dinheiro 
Não compra, e sobre a vaidade 
Que a mídia diz ser a felicidade 
Em tudo querer ser o primeiro. 


Ser o primeiro não é altruísta 
Pois, mesmo que seja por esporte 
Há quem não tenha essa mesma sorte 
E, na verdade, isso é coisa de egoísta. 


Viver bem é amar e ter a quem ajude 
Pois, se não amar qual será a recompensa? 
Todo o ser feliz é aquele que pensa, 
Que ama e vive em sua plenitude! 


Use a melhor roupa, abra um sorriso 
Abrace as pessoas, mande mensagem 
Faça valer no mundo sua passagem 
Na vida pessoal, social ou de improviso! 

Autor: Flávio de Jesus Hora



Comentários: O título do poemas nos lembra a renúncia que nos impõe a decisão de amar. Não é renunciar a felicidade, mas, ser instrumento dessa mesma felicidade. Não é uma questão de perder para que alguém ganhe, mas, uma forma de dar abraços, carinho e um diálogo construtivo, ou até algo material. O presente físico deve ser fruto da boa vontade e não da autopromoção, portanto, amar que ser amado surge da alma, da consciência de que podemos ser feliz se alguém estiver feliz. 

Temos que ter o cuidado para não condicionar nossa felicidade aos outros. O amor deve ser fruto da comunhão com Deus. 

Os Jovens e a virtualização das relações humanas


Muitos pais, atualmente, sofrem a falta de atenção, falta de diálogo e a preguiça dos filhos na fase de crescimento. A revolução cibernética mudou o comportamento também dos pais que satisfazem a vontade dos filhos na aquisição das modernas formas de comunicação e interação com o mundo virtual. O resultado é o estresse na hora de organizar as tarefas e as refeições das crianças e adolescentes.

Hoje, a educação online é uma ótima opção, mas, exige o controle dos pais sobre os horários e o conteúdo, evitando assim a procrastinação e a acomodação dos filhos. As influências dos aplicativos e das mensagens disseminadas nas redes sociais interferem na propagação dos princípios morais de cada família, tanto na absorção quanto na manutenção da tradição.

Sobre esse assunto, temos o poema abaixo:


DA MENINA QUANDO CRESCE

Quando o príncipe encantado, da paixão
De repente vira lobo mau, sem alento
Aquele que mora em seu pensamento
Não passa de uma doce ilusão

E se a liberdade é sua esperança
De um dia se tornar mulher
Engana-se que podes fazer o que quiser
Quando deixar de ser uma criança

Porque o sonho não deve morrer
Nem a vida ser desesperançada
Nem namoro, nem a vida de casada
Substitui o tempo do adolescer

E assim, nessa eterna abundância
De desejos de sentir outras emoções
Como sobreviver às novas paixões
Sem a proteção que tinha na infância?

F. J. Hora. 16.07.2015. Todos os Direitos Reservados.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

COMPRE O ROMANCE A CONTADORA E O POETA

A Contadora e o Poeta, livro digital

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Comprar livro físico no Clube de Autores .

Sinopse



É um romance que se passa em uma universidade particular da capital. Um grupo de amigos vivem experiências inusitadas por conta da presença de um poeta no curso de contabilidade. Karen, a contadora. Sílvio, o poeta.

O ano inicial é 2012, estendendo-se até 2016 com o recebimento da carteira de identidade profissional.

Toda a narrativa é construída por diálogos em sms, redes sociais ou mensageiros instantâneos e encontros na faculdade.

O medo de “se apaixonar” (um pelo outro) dos dois amigos, contadora e poeta, é o que move a história, além do amor platônico de Sílvio por Lua.

Durante o curso, o poeta se envolve com Lavínia que guarda um segredo. É por causa desse segredo que ela sonha em ter uma noite de prazer com os amigos Sílvio e Ralf.

Karen se encanta pela personalidade intelectual e marcante do poeta, apesar do conflito de ideias e de estilo. O romance retrata aulas, assuntos de contabilidade e também alguns temas típicos do poeta, o seu estilo literário e, claro, a juventude daquela época.

Uma história inspirada em fatos reais.



quarta-feira, 8 de julho de 2020

ENTREVISTA: A transparência e a cidadania na visão de HERIBERTO

Foto: divulgação da pré-candidatura


Essa semana, o papo do Blog foi com Heriberto, que ao lado de novos nomes na política, é um cidadão em destaque. Conheça um pouco sobre ele e saboreie a entrevista. 


Heriberto Pereira Nascimento, nascido em Pão de Açúcar-AL em 1975, chegou em Japaratuba em 05 de fevereiro de 1992, onde concluiu o ensino médio. Nem sempre se interessou por política, mas sempre observador quanto às más gestões, até que a necessidade de poder contribuir veio à tona. Nos últimos três anos procurou sempre olhar os portais oficiais, aos poucos fui se acostumando e encontrou nas redes sociais um meio para começar essa contribuição. Heriberto ou Beto, como é chamado pelos amigos, é Administrador de Empresas, curso superior que lhe dá uma boa visão sobre a administração pública.

Confira as 10 principais perguntas do blog para Heriberto.


1.    Você, hoje, é uma figura pública tanto popular como política. Quando se deu esse reconhecimento de que o cidadão precisa participar da “fiscalização” dos atos de seus representantes? 

Não tenho essa consciência ainda que sou uma figura tão pública, mas fico feliz pela colocação. Quanto à conscientização de externar a insatisfação do que vem ocorrendo em Japaratuba, infelizmente, não faz muito tempo. Vinha acompanhando de forma distanciada, mesmo com o senso “crítico a flor da pele” até descobrir uma forma de contribuir com a comunidade local: usar os portais da transparência e as redes sociais para disseminar os dados, mesmo sendo parciais, para que comecem a ter a consciência de como estão sendo utilizados os recursos públicos em benéfico da comunidade. 

Mesmo tendo essa revolta não fazia ideia que poderia fazer diferença com tal ação. Fiscalizar é essencial para que o andamento da coisa pública tenha resultados eficientes e eficazes. Mas também fazer chegar essas informações à população é fundamental. 

2 Você já foi aliado de algum grupo político? Se sim, qual a experiência diante das ações que fogem do contexto da aceitação popular? 

Não digo aliado, pois nunca participei efetivamente de “agrupamento”. Diante do contexto local fui eleitor de um agrupamento que no momento achava “menos pior.” Não havia descoberto às redes sociais como meio para contribuir com informações relevantes para toda a comunidade. Apesar de nenhuma gestão atingir 100 % da aceitação popular, as últimas gestões sempre fugiram da boa aceitação: obras inacabadas, salários atrasados, classe estudantil prejudicada ( universitários), falta de plantão médico, falta de remédio na farmácia básica, falta de profissionais da saúde etc. Foram alguns pontos que fugiram da aceitação popular. 

3 Na sua opinião, a sociedade está mais informada, ou ainda está dependente do poder econômico? Por quê? 

Sim e não. A informação na maioria das vezes serão passadas conforme o grau de interesse, como muitos não sabem ou não querem pesquisar, acabam absorvendo e tendo como boa informação aquilo disseminado. Isso acaba até causando conflito de opinião, principalmente nas áreas mais carentes, pois a informação sempre chega de forma distorcida, como modo de aprisionarem famílias carentes em uma sociedade cada vez mais interligadas pelas redes de sociais. 

4 Como cidadão, quais as áreas você percebe que estão com déficit de atenção do poder público? 

Qualidade de vida é baseada em alguns parâmetros e Japaratuba não fica fora de tal avaliação e, consequentemente, do déficit econômico, educacional e de saúde.

Nas últimas décadas não houve uma melhora no desenvolvimento econômico de Japaratuba, é tanto que com o desinvestimento da Petrobras na área fez com que esse déficit ficasse escancarado; o comércio ficou decadente e não houve geração de emprego, onde a maioria depende da administração pública. Na área da educação a queda constante no número de alunos demonstra a fragilidade das escolas municipais. Pouco é investido em suas estruturas para tonar mais atrativas e em condições de oferecer melhor acolhimento e aprendizagem aos seus alunos. Sua estrutura física torna-se um local não muito aconchegante devido ao forte calor e sem aulas alternativas em sua grade curricular. A saúde de forma geral nunca foi oferecido atendimento compatível com as necessidades locais, isso fica nítido quando uma pessoa com problemas mais sérios de saúde precisa de atendimento constante. Carros sucateados, reclamações por falta de alguns profissionais e estrutura de atendimento não eficaz são mais alguns efeitos deficitários da saúde em Japaratuba. 

5 Sobre o poder legislativo, você acredita que houve renovação em 2016? Quais as perspectivas para 2020? 

No nosso legislativo não houve renovação em 2016 que possamos destacar. Mas vale lembrar que nas legislaturas anteriores não houve lá essas atuações marcantes. Vide o retrato de Japaratuba atualmente.

Sempre há perspectivas que novos nomes com novas atitudes apareçam e que façam valer sua representatividade, honrem seu verdadeiro compromisso com a comunidade. Em 2020 isso não será diferente. 

6 Ainda sobre o legislativo, pode-se dizer que temos um parlamento atuante ou nossos vereadores não representam os anseios da população? 

Ele só representa à comunidade, mas não os anseios. Não são atuantes como legisladores, infelizmente. Percebe-se que tentam sempre amenizar as discussões como se estivessem discutindo algo pessoal, íntimo. Os projetos são poucos discutidos, ou não são discutidos. Verdadeiramente não representam os anseios em geral. 

7 Sobre o poder executivo, qual a sua avaliação sobre o modelo político da atual gestão? 

Não posso dizer que seja a pior gestão que Japaratuba já teve, mas quanto ao modelo é decadente e prisioneiro. As repartições não possuem independência para inovar, não fiscalizam, não acompanha de forma técnica a implantação das ações planejadas. Tudo isso trava o andamento da máquina pública. A elaboração de mecanismo de melhorias entre os setores já não existe, construção de um modelo político ajustado a essas exigências são descartadas sem maiores avaliações; Utilizar de artifícios para autopromoção é algo marcante da atual gestão. 

8 A situação, através de seus aliados, tem criticado bastante os grupos oposicionistas. De que forma você ver como positiva essa reação da gestão sobre a participação popular? 

Isso significa que o apoio a atual gestão não é tão maciço assim. A participação popular está cada vez mais ligada às informações que chegam de forma clara e objetiva, isso acaba que desagradando à situação fazendo que tenham reações antes não externadas. Neste sentido, as cobranças acontecem, mostrando que as necessidades da gestão não são às mesmas da comunidade. 

9 Você participa de alguma instância do controle social ou algum colegiado? Em Japaratuba, há boa recepção da gestão no sentido de acolher o controle social? 

Infelizmente não participo de nenhuma instância de forma direta de controle social e nem de colegiado. Todas às informações que tento disseminar, buscando melhoria pela coletividade é pelo acompanhamento que tento fazer nos portais oficiais da gestão municipal e federal. Japaratuba não é diferente de muitas cidades brasileiras, aliás, das gestões, não gosta da participação popular nas decisões importantes que possam impactar positivamente na vida da comunidade. Não há um levantamento, recepção com a comunidade local sobre determinada obra, construção, ações e das reais necessidades e como elas poderiam ser melhores tratadas. Só ouvimos falar sobre Controle social, mas poucos sabem o real sentido e sua importância para a comunidade. 

10 Você é pré-candidato a vereador. De que forma uma possível candidatura sua irá oportunizar a comunidade de Japaratuba sobre a tão sonhada mudança na política? 

Sim, sou pré-candidato pela primeira vez, assim como minha filiação em um partido político. Antes mesmo de minha filiação e pensamento em uma possível candidatura, vi que a melhor maneira de fazer a comunidade ter alguma reação é informar ações que por muitos passam despercebida, isso causa um impacto positivo para todos. E é nessa perspectiva que tento incluir cada vez mais a participação popular e a tão sonhada mudança política: Participação, transparência, publicidade e fiscalização do que é público, fazendo com que o erário seja retornado de forma eficiente e eficaz para quem é de direito: a comunidade em geral. 

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

A FLOR DO MARACUJÁ: Livro de contos é publicado digitalmente


Crônicas, contos, pequenas narrativas, reflexões... Em ambientes, épocas ou realidades diferentes. O saudosismo e os costumes que demonstram a identidade de um povo.

É um livro que mostra a era das redes sociais e das relações entre os jovens na quebra de tabus e na interação cultural com a modernidade do século XXI.

Introdução


No Brasil, especialmente nas regiões pobres não só economicamente, mas fracas de conhecimento e cultura temos a figura do bodegueiro, aquele comerciante que tem uma “venda” como alternativa ao vocábulo que designa um pequeno estabelecimento onde se faz o meio termo entre o bar e a mercearia. 

O fato é que a bodega é discriminada, mas, é o que sustenta a economia e a renda de localidades periféricas e precárias, elevando a fama dos mercadinhos e supermercados. Por mais que a modernidade deu personalidade jurídica e um título de estabelecimento, a bodega ainda é um baluarte da nossa cultura de massa. 

Não tão longes da nossa lembrança, temos o famoso caderno do fiado, que guarda nomes e pessoas do nosso povo. É uma escritura da sociedade dos subúrbios e cidadezinhas que impressionam pela sua carência de recursos intelectuais e de pessoas com conhecimento filosófico e cidadão. 

Paralelo à essas estórias, temos a FLOR DO MARACUJÁ, um punhado poético das nossas vidas desde a infância até a juventude. Contos sobre a descoberta do sexo, do amor e as diferenças. 

São narrativas sobre as novidades do mundo anterior à revolução tecnológica em contraste com as novas ferra- mentas tecnológicas e as redes sociais.