Crônicas, contos, pequenas narrativas, reflexões... Em ambientes, épocas ou realidades diferentes. O saudosismo e os costumes que demonstram a identidade de um povo.
É um livro que mostra a era das redes sociais e das relações entre os jovens na quebra de tabus e na interação cultural com a modernidade do século XXI.
Introdução
No Brasil, especialmente nas regiões pobres não só economicamente, mas fracas de conhecimento e cultura temos a figura do bodegueiro, aquele comerciante que tem uma “venda” como alternativa ao vocábulo que designa um pequeno estabelecimento onde se faz o meio termo entre o bar e a mercearia.
O fato é que a bodega é discriminada, mas, é o que sustenta a economia e a renda de localidades periféricas e precárias, elevando a fama dos mercadinhos e supermercados. Por mais que a modernidade deu personalidade jurídica e um título de estabelecimento, a bodega ainda é um baluarte da nossa cultura de massa.
Não tão longes da nossa lembrança, temos o famoso caderno do fiado, que guarda nomes e pessoas do nosso povo. É uma escritura da sociedade dos subúrbios e cidadezinhas que impressionam pela sua carência de recursos intelectuais e de pessoas com conhecimento filosófico e cidadão.
Paralelo à essas estórias, temos a FLOR DO MARACUJÁ, um punhado poético das nossas vidas desde a infância até a juventude. Contos sobre a descoberta do sexo, do amor e as diferenças.
São narrativas sobre as novidades do mundo anterior à revolução tecnológica em contraste com as novas ferra- mentas tecnológicas e as redes sociais.
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