sábado, 24 de setembro de 2022

POEMA SOBRE JAPARATUBA



JAPARATUBA


Das margens do rio a riqueza

Natural do seu povo pele vermelha

Que a nós todos se assemelha

Pois, é gente nossa com certeza!


Que brilho, que cultura, que nação

Tomara que o tempo não mude

Porque foi erguida em nosso chão

A igreja de Nossa Senhora da Saúde.


Poetas, artistas, escritores e folclore

São vistos com toda a sua maestria

Espero que todos juntos algum dia

Todo ano essa arte comemore!


Quero que de bênçãos Deus cubra

Dando prosperidade e mais direção

Nessa terra que amamos de coração

A quem chamamos de Japaratuba!


Flávio Hora, em Poemas e Canções. 01/05/2022.


quinta-feira, 22 de setembro de 2022

JUSTIÇA SOCIAL como solução contra a opressão capitalista

Quem defende o capitalismo parte do princípio de que só é possível acumular riquezas com esforço, trabalho e investimento, ignorando as desigualdades sociais e o aumento do abismo entre ricos e pobres. Pessoas que se dizem "equilibradas" financeiramente acreditam que a concentração de riquezas está diretamente ligada ao comércio/ indústria e aquisição de terra. Claro que a maioria que pensa assim são: quem tem a propriedade dos meios de produção nas mãos; faz parte de uma elite ou oligarquia. Sendo assim, só resta a quem não tem os meios de produzir riquezas, geralmente trabalhadores e operários, uma saída: vender sua mão-de-obra.

O empreendedorismo e/ou trabalho autônomo seria iniciativa de pessoas que por algum motivo passaram a deter algum poder econômico como heranças, prêmios de loterias, multa de rescisão contratual ou venda de algum bem ou imóvel para levantar recurso suficiente e investir seu próprio capital. Do contrário, quem não tem dinheiro, se quiser empreender tem que se contentar a trabalhar com capital de terceiros, recorrendo a finaciamentos em bancos ou compras a prazo para aventurar sucesso nas vendas e honrar com seus compromissos.

Capitalistas precisam de capital. E a lei é "minimizar os custos e maximizar os lucros". As ações voltadas para a resolução das desigualdades sociais dentro do capitalismo são vistas como "subversão" ou ameaça comunista, como  que estamos vendo com o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro que, entre outras características, é antissocialista.

Mas, resolver as desigualdades sociais está longe de ser através de um sistema econômico que torne coletivo os meios de produção (socialismo), por isso, ao garantir que todos os indivíduos de uma sociedade capialista tenham direitos e deveres iguais em todos os aspectos da vida cidadã e social não se enquadra meramente no comunismo e sim na justiça social.

A Justiça Social é um conjunto de leis, ações e políticas públicas que garantam ao cidadão a condição de bem-estar social, ou seja, os direitos básicos, como a saúde, educação, justiça, trabalho e manifestação cultural, devem ser garantidos a todos, independente de cor, raça, credo político ou religião, conforme prega Constituição Federal.

As principais políticas públicas geralmente terão que serem compensatórias contra os efeitos da exploração capitalista em pessoas que começaram a vida social em desvantagem, ou seja, não nasceram em famílias que tenham terra para trabalho, nem comércio ou indústria que gerem renda, ou não tiveram acesso a educação de qualidade e oportunidade de um bom emprego com remunerações dignas para o sustento da família, assim como pessoas vítimas de racismos e preconceitos que os excluem das oportunidades que os " brancos e bem nascidos" têm.

O liberalismo econômico prevê que cada um faça por onde ter sua própria renda e adquira bens e acumule riquezas. Mas, sabemos que nem todos terão oportunidades para isso. Infelizmente, as oportunidades não são iguais. Justiça social também tem a ver com desenvolvimento sustentável, proteção ao meio ambiente e cooperativismo. 

Segundo os principais sociólogos e antropólogos, são três os fatores relativos às posições sociais que causam a desigualdade: poder, prestígio e privilégio. São três conceitos essenciais para se entender a raiz das desigualdades sociais no Brasil, inclusive para desfazer o equívoco da suposta ameaça de que a intervenção do Estado atente contra a democracia, mas, a sociedade justa precisa criar um sistema que permita as liberdades individuais, os direitos humanos e condições dignas de trabalho para os trabalhadores, principalmente salários condizentes com o padrão de vida que garanta todos os direitos ao acesso à saúde, educação, justiça, cultura e segurança.

Portanto, justiça social se faz com oportunidades iguais para todos, políticas de compensação, incentivo e garantia do controle social e intervenção do Estado para garantir as inclusões: social, econômica, digital, cultural, religiosa...

E você o que acha disso?

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

GIBRAS: expirou um imortal e gigante da luta social em Japaratuba


Gibras, como era conhecido foi um músico, poeta, escritor, jurista, político, ativista social e amante da cultura. Gilberto dos Santos, Gilberto da Saúde, Gilberto de Cicinha, Gilberto dos Conselhos. Mestre Gibras para os mais íntimos. Nasceu em 15 de Novembro de 1952 e veio a falecer em 20 de Setembro de 2022. Além de artista consagrado era membro fundador da Academia Japaratubense de Letras, Artes e Ciências. A cultura e todas as instâncias do controle social ficaram de luto no dia da sua partida. Gibras, um grande Mestre! Um exemplo a ser seguido! Ao expirar, no dia 20, deixa órfã a cultura, a literatura, os conselhos e a luta social.



SÍNTESE BIOGRÁFICA (Segundo o próprio)

Nascido de Lúcia e Argemiro, em domicílio, à Rua João de Deus(antiga Rua do Esquadro), Cidade de Japaratuba/SE, fui registrado como filho natural de Cândida e Nicodemos no Cartório do 3º Oficio de Aracaju/SE. 

Ensino Fundamental – Primário: 1962/1967 - Educandário Sta. Terezinha; Ginasial: 1969/1972 – Ginásio M. Prof. Emiliano N. Moura – ambos em JAPARATUBA/SE.

Ensino Secundário – Científico: 1975/1977 – Colégio Estadual Atheneu Sergipense – AJU/SE;

Ensino Superior - Matricula no Curso de Direito da UFS(1º semestre /2001) 

VIDA FUNCIONAL e SOCIAL –

* Servidor Publico do Município de Japaratuba/SE, de dezembro/1970 a março/1974 quando serviu na Secretaria de Administração e nos Cartórios do Registro Imobiliário e Eleitoral.                               

* Servidor Publico da FUNASA ex-FUNDAÇÃO SESP) do Ministério da Saúde desde abril/1974 e cedido à Secretaria Municipal de Saúde de Japaratuba/SE, partir de outubro/1995, Aposentado desde abril2011.

* Anos 1960 – primeiro contato com: as artes plásticas(autodidata); cultura folclórica  de Japaratuba (cacumbi, samba de coxa, reisado, caboclinhos, taieira, maracatu); sincretismo religioso, com o sacro e o profano das “novenas” e começa a escrever seus primeiros versos.

* Anos 1970 – inicia a Teoria e Pratica Musical(Clarineta Mib) sob os cuidados do Mestre e Maestro José Francisco de Melo.

* Anos 1980 –Técnico em Musica (Flauta Transversal) através do Conservatório de Musica de Sergipe.

* Anos 1990 – Cursos de Regência de Banda e Coral.

* Anos 2000 – Instâncias do Controle Social (preside os Conselhos: CMS, CMDCA, CMAS, CMPC).

* Edita o primeiro livro “Reminiscencias” em 2015.

* Edita e publica o segundo livro "Japanovenas" em 2019.


Poeta e Escritor


Segundo seu primeiro livro publicado pela editora JHS Publicações (2015), teria inicado "as primeiras letras" em 1968. De lá para cá reuniiu os poemas e crônicas que mais tarde compunham o que ele intitulou de "Reminiscencias", devido ao seu destaque como poeta, foi homenageado em abril de 2014 durante o XVIII Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa.

Conselho da Saúde


Sendo funcionário da antiga Fundação SESP, adentrou nas instâncias do Controle Social no final do século XX, presidindo inicialmente o Conselho Municipal de Saúde - CMS. Considerado o pioneiro na gestão dos conselhos, Gibras se destacou como o principal difusor e incentivador do controle social em Japaratuba.

Vida política


Gilberto iniciou sua carreira política filiando-se ao MDB/PMDB junto do Padre Gerard Olivier, porém em 2012 fundou PCB em Japaratuba, chegando a disputar às eleições daquele ano como candidato a vice-prefeito, sempre respeitando seus adversários. Mesmo tendo saído do PCB, nunca renunciou seus princípios pelos quais lutou a vida inteira. Depois optou pelo PSOL, continuando na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Incentivo aos artistas e cidadãos


XIV Reunião/Encontro de Artistas

Não foi só peça fundamental para ajudar a fundar e integrar a Academia Japaratubense de Letras, Artes e Ciências, a Casa de Dona, mas, também, anteriormente, em 2014 criou juntamente com artistas, intelectuais o Conselho Municipal de Políticas Culturais - CMPC, o qual presidiu por duas vezes. Incentivou também reuniões de artistas e afins com a proposta de formação de um grupo que representasse a classe, juntamente com Bomfim da Capoeira, Darquiran Costa, Jota Erre, Flávio Hora e outros artistas.


Bienal do Livro de Itabaiana




Participou em setembro de 2019 da 5ª Bienal do Livro de Itabaiana, no Shopping Peixoto, onde apresentou suas já publicadas obras Reminiscencias (2015) e Japanovenas (2019).


Gilberto Gibras, Presente!


domingo, 18 de setembro de 2022

A NECESSIDADE HISTÓRICA DE DERROTAR O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO NAS URNAS

Apoio a Lula não é questão de ser ou não petista, é ser sensato!


Um jornalista disse antes do debate da Band que se sentia como em 1989, na primeira eleição após a redemocratização do país. Entre outros sentimentos, podemos destacar a esperança de um povo que nessa eleição chegue ao fim o período neofascista instalado pelo golpe parlamentar de 2016 e consolidado pela eleição do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro em 2018. 

Com o acirramento da luta de classes, a polarização é sempre inevitável. Os principais representantes da direita e da esquerda se mostram os favoritos na corrida presidencial, sendo que os movimentos sociais e dos trabalhadores são os mais expressivos e colocam o líder da esquerda no topo segundo os principais institutos de pesquisas do país.

No pleito anterior, ficou claro a intenção de tirar o ex-presidente Lula das eleições, abrindo espaço para a direita. Porém, ao ser eleito, o presidente Bolsonaro decepcionou seus eleitores, pois, não cumpriu as suas promessas de combate à corrupção, nem no controle da economia e nem no enfrentamento de uma crise sanitária.

A ameaça de uma possível reeleição de Bolsonaro tem motivado setores oposicionistas ao PT abandonarem o antipetismo e repensarem suas estratégias para vencer o mal maior. Apenas a ala antiesquerdista e bolsonarista puro sangue é que se mantém fiel ao atual presidente. Há ainda aqueles que dizem apoiar outros candidatos, mas, que numa polarização de segundo turno, votariam no chefe da extrema direita. 

Então, o momento político é de reflexão. O antipetismo elegeu Bolsonaro e agora o antibolsonarismo irá eleger Lula, porém, não é só isso, o antifascismo também favorece a campanha do ex-presidente, pois, o comportamento do atual presidente faz jus ao discurso autoritário e antidemocrático dos seus apoiadores. 

Diversos partidos, setores da economia, empresários e artistas declararam seu voto contra o golpismo da direita que se instalou no país recentemente. E é essa mobilização em torno do apoio à candidatura de Lula que norteará o rumo das eleições de 2022 que esperamos em Deus e no povo brasileiro que seja resolvida no primeiro turno para "o bem e felicidade geral da nação".

E você o que tem a dizer sobre isso?

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: A mudança para que tudo continuasse igual

Liberdade. Crédito da imagem: Pixabay

Nada mais gratificante para um patriota do que comemorar a sua independência como Estado-Nação. O Brasil que teve seu processo iniciado com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808, experimentou transformações socioeconômicas e culturais que ajudaram a construir uma identidade nacional e acabou culminando com a separação oficial, uma vez que sendo Reino Unido, havia um desejo da Coroa Portuguesa que o Brasil voltasse a ser colônia.

Definitivamente, ser patriota, no panorama atual tem que ser desvinculado do apoio ao presidente de extrema-direita, para que os brasileiros que desejam o bem da sua nação possam ostentar com orgulho a bandeira nacional. 

Com a independência, o país continuou sendo dominado pelos membros da Coroa Portuguesa. D. Pedro I do Brasil era D. Pedro IV de Portugal e para que a antiga metrópole reconhecesse a independência o Brasil teve que pagar uma indenização, gerando assim o início da dívida externa ao tomar emprestado o dinheiro à Inglaterra.

Sabemos que o grande salto da dívida externa foi durante a ditadura militar e apesar de independente, começamos a nos tornar "dependentes" do FMI (Fundo Monetário Internacional). Então, a soberania de um país depende de uma política que não seja entreguista ao capital estrangeiro.

Mas, o 7 de setembro ficou marcado como o dia do "grito do Ipiranga". Porém, aquele quadro do pintor Pedro Américo é apenas uma representação "idealizada" do Dia da Independência, mas, os historiadores confirmam que não houve cavalaria, e D. Pedro não estava vestido a caráter para a ocasião e sofria de indisposição gástrica por causa de uma "dor de barriga". 

Não é desmerecendo o feito histórico da nossa emancipação política, mas, a história contada é sempre adaptada para os moldes da classe dominante para dar a pompa que o imaginário popular idealiza quando se trata de um ato de independência de um país.

Atualmente, o país está aprisionado e precisa se tornar independente da ameaça antidemocrática e fascista dos grupos que pregam o nacionalismo, antiesquerdismo, antiintelectualismo e armamento da população com incitação ao uso da violência, além de pedirem a volta da Ditadura Militar.

Nesse sentido, esse ano, a comemoração dos 200 anos de independência precisa ser revista e concretizada nas urnas com o fim do neofascismo instalado em 2018 com a eleição do presidente de extrema-direita. Só assim poderemos comemorar o bicentenário da nossa emancipação com orgulho no peito.

sábado, 3 de setembro de 2022

A CRISE DO VERDE-AMARELO: Bandeira atual e a do império usadas por bolsonaristas

Pacote de maldades do bolsonarismo 
vem acompanhado do símbolo nacional / Crédito da imagem: pixabay

Desde o início das eleições desse ano que vemos a bandeira do Brasil nas janelas e/ou grade dos "ricos" (geralmente fazendeiros ou grandes empresários) em tempos que não é o da Copa do Mundo. 

Antigamente, desenhávamos, pintávamos e coloríamos a bandeira brasileira, mas, não imaginávamos que um dia o pavilhão nacional (inclusive a do Brasil Imperial) seria usado como símbolo do ódio da direita golpista contra a esquerda. 

O verde amarelo virou sinônimo de um falso patriotismo. Uma libertação de um ódio internalizado e a sede de vingança de uma classe opressora que não suporta qualquer sucesso ou evolução de seus oprimidos.

Esse ano é um ano eleitoral. Estamos assistindo o acirramento da luta de classes, onde a violência pode ser decisiva para a manutenção da ditadura da burguesia de forma "democrática". Portanto, a sociedade precisa se unir em torno de um ideal maior que é a eleição de um candidato que não seja representante direto da direita, e sim da classe trabalhadora e oprimida.

Enquanto o comunismo é o estágio final do socialismo, o imperialismo é a fase "acabada" do capitalismo. O antiesquerdismo da extrema-direita vem com uma série de equívocos e fake news sobre a proposta socialista dos partidos de extrema-esquerda para o país. Porém, os governos ditos de esquerda nunca implantaram o socialismo no Brasil.

A saudade dos "tempos áureos" em que havia o escravismo era a base de sustentação da burguesia, ou seja, a bandeira do Brasil segue a linha "monárquica" exaltando os valores da casa imperial adaptadas ao positivismo da época em que foi "recriada". 

Bandeira brasileira e a paixão do futebol.
Crédito da imagem: Pixabay

Com a crise de identidade nacional forjada pelo bolsonarismo, o verdadeiro patriota que admira os símbolos nacionais e sua representação de soberania fica com receio de usar a bandeira e ser confundido com um fascista. 

A direita acabou embaralhando a mente do brasileiro, pois, a esquerda construiu sua imagem "em torno da cor vermelha", o que não significa negar a bandeira nacional. Mas, no momento atual, nessa fase acirrada portar o verde amarelo pode ser interpretado como uma manifestação de apoio ao governo atual. 

Clamamos à sociedade amor, paz e respeito ao estado democrático de direito! Ser patriota é esmagar o fascismo! 

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

COM A LEI NAS MÃOS: Confira a live de Flávio Hora e Heriberto Nascimento

Flávio e Heriberto durante a live

COM A LEI NAS MÃOS surgiu após tornarem-se notórias as cobranças, questionamentos e solicitações ao poder legislativo e executivo sobre as demandas do município de Japaratuba, feitas na Tribuna e nas redes sociais pelo Administrador e Ativista Social Heriberto Nascimento que sempre fez questão de estar respaldado pela Lei. 

Não só Heriberto, outros amigos como Jorge Vasconcelos, Rafaela Teles e o Sr. Gilberto que também dão sua contribuição na Câmara Municipal e à frente do Controle Social.  Mas, o despertar para o que chamamos de "futucar" ou cutucar  o poder público para que cumpra seu papel tem o incentivo importante de um gigante dos conselhos e demais instâncias do controle social, o Sr. Gilberto a quem carinhosamente chamamos de Gibras

A democracia representativa é exercida de forma indireta pelo povo, através da eleição de representantes que tomarão as decisões em seu nome. Isso só é possível porque o poder legislativo está encarregado de elaborar, discutir e aprovar as leis de acordo com a vontade a povo e, cobrar, exigir e fiscalizar o poder executivo sobre o cumprimento dessas leis tanto na parte administrativa, quanto financeira. 

Porém, ao nos deparamos com a realidade do poder público em Japaratuba, adaptamos as palavras do amigo Jorge: "existem leis que interessam serem cumpridas e leis que interessam serem esquecidas". Essa fala nos despertou para aprofundar ainda mais a pesquisa sobre as leis e formas de destrinchá-las numa linguagem acessível para que a população tome conhecimento.

A gestão pública está escondida em uma legislação caduca. As principais leis como o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município estão a mais de 30 anos sem uma atualização. Isso é um agravante para a manutenção do Estado Democrático de Direito.

Ao darmos publicidade às leis que são de interesse público, alguns veem essa iniciativa como politicagem ou tentativa de obter vantagens para ficar calado. Mas, em se tratando de pessoas públicas, pessoas comprometidas com a responsabilidade social da profissão contábil e administrativa, se sentem no dever de contribuir para a proteção do patrimônio histórico, social e econômico do meio em que vive.



Com base nesse entendimento, no dia de ontem (quinta-feira, 01 de setembro) , houve o pontapé inicial para uma série de debates e diálogos sobre o descumprimento das leis e a inoperância do poder legislativo municipal de Japaratuba, que ultimamente tem feitos sessões meramente rotineiras e de praxe, onde só apresentam moções e indicações e , por vezes, a votação e aprovação de leis de autoria do executivo, sem debate, sem discussão e com pedidos de vistas de 15 minutos para assuntos de grande relevância para o município.

Heriberto e Flávio Hora dialogaram sobre a Tribuna Livre, a inoperância do poder legislativo, os descumprimentos das leis, a barragem, o Fundeb e o CNPJ das Secretarias de Educação e a da Cultura. E, aproveitaram o momento para fazer um chamamento aos cidadãos para participarem da vida pública da nossa cidade. 

Os 5 minutos da Tribuna Livre é muito pouco para a imensa quantidade de demandas a serem debatidas, mas, existem diversas ferramentas de publicidade e é através dela que teremos nossa válvula de escape.

Não pôde assistir à live? Você pode rever aqui.

E você, o que acha disso? Vamos futucar?