A paixão política é um sentimento intenso e profundo que pode alterar o comportamento e o pensamento do eleitor, fazendo com que ele demonstre uma admiração excessiva, ou até mesmo idolatria pelo político, algo que excita e o torna dependente da rivalidade com o seu principal opositor.
No sentido aplicado acima, esse comportamento é perigoso porque sendo maioria colocam no poder um mau político e põe em risco o bem estar social de toda uma "coletividade".
É notório nas redes sociais, o ataque pessoal como "apelo" ou recurso de fala diante da falta de argumentos plausiveis para os questionamentos políticos. Lembrando que o político sim, sendo uma pessoa pública está sempre sujeita ao crivo popular e à constantes críticas e avaliações sobre seu comportamento tanto na vida pública como pessoal, pois, na escolha julga-se também o caráter.
Já as pessoas comuns precisam serem respeitadas em sua vida pessoal, pois, os debates não tem como objetivo avaliar o caráter das pessoas, mas, sim debater sobre temas relevantes, políticas públicas e ações dos ocupantes de mandatos eletivos. Resumindo: ao invés de avaliar se a ideia apresentada é verdadeira ou faz sentido, preferem atacar o caráter do autor.
Esse comportamento perigoso nas redes sociais estão alimentando os discursos de ódios, as atitudes violentas e os conflitos por conta de divergências políticas. A maioria das pessoas perderam o controle e equilíbrio sobre concordar ou não com uma ideia. Ao invés de argumentar ou ficar calado, preferem trocar farpas e baixar o nível das interações sociais.
Na política partidária, as emoções e a adrenalina vão a mil. Atualmente, está superando a paixão pelo futebol e também questões religiosas. Amizades desfeitas, eleitores tomam para si as dores de seus candidatos que são duramente criticados ou até mesmo "protestados" por seus atos políticos impopulares ou contra a classe trabalhadora.
As redes sociais hoje são o grande pivô desses conflitos. Na internet, os debates representam uma bomba-relógio prestes a explodir quando alguém discorda ou não elogiam um determinado político. Um dos exemplos desse perigo foi a ascenção da extrema-direita em 2018 e o antis petismo, esquerdismo e intelectualismo, reações maléficas de uma sociedade conservadora, em sua maioria hipócrita.
Estamos precisando de pacificadores, de discursos apaziguadores, líderes que conduzem seus liderados com paz e respeito ao próximo. Chega de políticos raivosos, vingativos e prepotentes. Quem que não quer ser criticado ou discordado, não entre na vida pública.
Quem souber ler, leia!
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