segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A NOVA POLÍTICA É O CUMPRIMENTO DA VELHA

Revolução Francesa: terceiro estado carregando 1º e 2º 


A Revolução Francesa e o modelo que existia naquela época podem ser usados como comparativo para o cenário político atual, principalmente nos últimos 20 anos. A sociedade dividida em três classes sociais distintas entre si e apenas uma sustenta a maior carga.

Na política partidária prevalece o poder econômico, onde os grupos políticos recebem o apoio das elites e grandes empresas e ficam com seus governos atrelados aos interesses particulares. A polaridade entre capitalistas e socialistas se encontram apenas no campo das ideias, pois, na prática a defesa dos direitos individuais assegurados pelo poder do capital é que realmente prevalece.

Atualmente, temos o governo Bolsonaro que, entre outras promessas, elegeu-se sobre a égide da luta contra a corrupção e o estabelecimento de uma "nova política". Porém, a sua biografia política em nada o credencia como estadista capacitado para tal façanha. Ao contrário, suas ideias, atitudes e saudade do regime militar  de 1964 acentuam a política de extrema direita e traz de volta o fascismo.

Os governos anteriores desde FHC representaram o grande "vilão" para uma série de mensagem disseminadas nas redes sociais, principalmente no Whatsapp. Mais tarde houve denúncias de que seriam fake news. O fato é que não houve mudança nas práticas políticas, mas, uma série de ataques à imprensa e aos movimentos sociais com os jargões "comunista, petista ou petralha"! O grande expoente foi a Reforma da Previdência, onde um país supostamente quebrado, distribuiu verbas em emendas para que parlamentares aprovassem a reforma.




Eleito com 55,13% dos votos válidos, os 57.797.847 votos recebidos representam somente 39,24% do eleitorado apto para as urnas, com isso 60,76% não quiseram Bolsonaro presidente. Essa análise sustenta diversas teses de fraude e de estelionato eleitoral juntando-se a fatos como a prisão do ex-presidente Lula (líder nas pesquisas de intenção de voto) e a disseminação de fake news durante o processo eleitoral.

Com isso, a democracia está cada vez mais fragilizada. Temos um representante de direito, mas, não de fato! E, infelizmente, a história de nova política não passa de mais uma falácia demagoga. E novamente, essa é a realidade, doa a quem doer.

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