segunda-feira, 12 de novembro de 2018

POEMA DO MÊS: Sobre a Consciência Negra

Dia-da-Consciência-Negra

SOBRE A CONSCIÊNCIA NEGRA!

Ser preto ou moreno?
Isso aí não é defeito,
Todos nós somos iguais,
E merecemos respeito,
Sobre a classe social,
A gente é tudo igual,
Para que, ter preconceito?

Reveja o seu conceito,
E não seja intolerante,
Pois a vida se resume,
Numa ilusão constante,
A ninguém devemos julgar,
Só temos que respeitar,
A cada um semelhante!

Cada vida é importante,
Independente de cor,
Não importa sua riqueza,
Ou o que tens de valor,
Nem tampouco sua religião,
Dentro do nosso coração,
O que vale é ter amor!

Num mundo de desamor,
Cheio de desigualdade,
Onde o homem não respeita,
A nossa humanidade,
Aonde a classe nobre,
Vive massacrando o pobre,
Privando de liberdade!

Que a nossa sociedade,
Por fim tenha resistência,
E que a classe política,
Tenham mais competência,
Que na ciência do saber,
Vamos progredir e crescer,
E que viva a CONSCIÊNCIA!

( Ivanildo Souza, o Poeta Afamado! )

Ivanildo Souza, Poeta Afamado_thumb[1]_thumb[1]Sobre o autor: Ivanildo Souza de Jesus (1975) é conhecido em todo o estado de Sergipe como Poeta Afamado. Seu talento é reconhecido por onde passa. Estreou na literatura Japaratubense em 2000, vindo a publicar seu primeiro livreto em 2014, pela JHS Publicações, primeira editora de Japaratuba.


consciencia-negra-para-refletir-sobre-a-formacao-historica-brasileira-Jogar Capoeira - ou Danse de la Guerre - de Johann Moritz Rugendas (1835)


O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído nacionalmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data é uma referência ao dia em que o Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, foi morto em 1695, na Capitania de Pernambuco, hoje Alagoas.

Zumbi dos Palmares nasceu em 1655. Recebeu o nome de Zumbi, que vem do quimbundo (dialeto angolano) nzumbi, que significa fantasma. Apesar de ter nascido livre, em 1662 foi capturado por soldados e entregue ao padre António Melo, que o batizou na igreja católica com o nome de Francisco. Sob os cuidados do padre, estudou latim e português e o ajudava nas missas. Mas, em 1670, aos 15 anos de idade, fugiu para o Quilombo dos Palmares, que reunia escravos que haviam fugido de fazendas, senzalas e prisões. Tornou-se seu líder na resistência com as diversas expedições militares. Morreu lutando contra a escravidão. (Editora Unesp).

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