Balanço Geral da Campanha de Flávio Hora
Opção pela candidatura
Desde a sua primeira eleição como eleitor, em 2004, que Flávio Hora acompanhou de perto uma das maiores polaridades dos últimos 30 anos em Japaratuba, de um lado o grupo do saudoso Pe. Geraldo, do outro o do ex-deputado estadual Reinaldo Moura, onde hoje temos um dos maiores expoentes da política nacional: André Moura.
Sendo Jailson de Encruzilhadas, seu pai, candidato em 2004 e 2008, não obtendo êxito por conta de sua origem e sem poder econômico, não havendo lançado nome em 2012, seu filho, Flávio Hora, optou por concluir a faculdade de Ciências Contábeis iniciada naquele ano, tendo também lançado seu primeiro livro e iniciado um processo de Difusão Cultural em Japaratuba junto com artistas e intelectuais.
No final de 2015, por influência de amigos e parentes sobre a necessidade de alguém com trajetória e reputação ilibada resolve aderir ao projeto de uma candidatura com base em um estudo sociopolítico iniciado durante o curso sobre as ideologias de dominação.
A campanha
45 dias não foram suficientes para amadurecer uma ideia, mudar um pensamento dominante voltado para a cultura de um povo carente de recursos e de atenção que veem no período político uma forma de tirar proveito perante a corrupção e o descrédito da política brasileira. Infelizmente, o conhecimento como arma contra o poder econômico trava uma luta desigual onde o acúmulo de riquezas é uma doença incurável.
A paixão política acirrada tentou intimidar a disseminação da nossa mensagem e a existência de propostas causou mal-estar, pois, o discurso racional e democrático entrou em choque com o demagogo e apelativo pautado pelas falhas da democracia como é de costume para manobrar as massas desinformadas.
Tentamos dar uma palestra, um mini-curso sobre como funciona a gestão pública, sobre direitos e deveres do cidadão, transparência e sobre como o o povo fiscalizar o poder delegado aos seus representantes através do controle social e das leis da democracia.
O Resultado
Com a certeza do dever cumprido, obedecendo as leis eleitorais, chegamos ao fim de uma campanha com a maior parte do município sem ter recebido nossa mensagem. A humildade de passar nas casas foi só um protocolo, pois, muitos não o fizeram e obtiveram votações expressivas e um respaldo popular imenso.
23 votos não representa uma derrota, mas, a certeza de que a luta é muito maior do que pensamos e como a ideologia, os projetos e nossas ações não dependem exclusivamente do poder público, mas, da força da organização social de cidadãos conscientes, seguimos firmes lutando pela justiça, cidadania e transparência, princípios básicos da causa pública.
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