quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

JAPARATUBA: Estudantes pagam pela emissão de carteira sem documento de arrecadação municipal

41FIQUE DE OLHO

Não obstante a disponibilização do transporte sob pena de "bondade" e não obrigação legal (como informam os representantes da pasta) em comparação a outros municípios, esse direito essencial (educação) do povo de Japaratuba, conquistado e já perpetuado em nossa história, agora tem mais essa condição - pagar pela confecção da carteira.
O que chama atenção não é a cobrança do valor, aceito de "bom grado" para não perder a vaga pela maioria dos estudantes, mas a forma como é recolhido, pois trata-se de dinheiro público e como tal deve ser prestado contas, uma vez que se destina á prestação de um serviço que, como sempre, nós pagamos pela sua implantação e manutenção!
E aqui não cabe questões políticas nem pessoais para os fanáticos de plantão tanto da situação como da oposição, mas, uma alerta para a população como fiscais e verdadeiros donos do poder.

Além de pagar,  não há emissão de documento de arrecadação. Então, para onde vai esse dinheiro?

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

JAPARATUBA EM GUERRA (das Cabacinhas)...

 

Carnaval do Rio de JaneiroEntrudo Popular, Rio de Janeiro.

Por Flávio Hora

Assim como o Carnaval, a Guerra das Cabacinhas, tradição secular da nossa cidade, teve origem com o entrudo, popular, diga-se de passagem - que "era a brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades. Seus principais atores eram os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) ou pós que estivessem disponíveis" (Wikipedia).
Meus pais, avós e bisavós são testemunhas de que faz parte das nossas raízes, pois quando nasceram já existia essa tradição. E, na verdade, temos duas festas, a de Reis e a das Cabacinhas, mas ambas se confundem, devido ao abandono de outras tradições (tão importantes quanto as cabacinhas).
Não obstante merecer nossa atenção por fazer parte da cultura e da nossa identidade e, por isso, a cada ano antecipada, a guerra das cabacinhas precisa também de uma roupagem nova. Primeiro, estabelecer os limites para que os adeptos possam ter seu espaço para "brincar" e segundo, o respeito ao cidadão que trafega nas vias públicas do município. Outra questão é quanto á data da "festa"!
Mesmo que a mídia não publique e, até agora não se tenha registrado consequências graves do abuso e uso irresponsável da tradição (que o povo não questiona ser do passado) ou omita algum dissabor sob pena da revelia popular , temos consciência de que durante o período saímos de casa com receio de tomar cabacinha que raras vezes molha, mas marca causando dor o corpo por causa da camada grossa de parafina - o banho mesmo é de baldes ou jatos de água.
E começam pelas crianças que atingem carros, pedestres e até as pessoas em suas casas. É que entre um lançamento ou outro, a cabacinha adentra a porta de uma ou outra residência.
E se antes da Festa de "Reis" já começa a guerra, no período próprio ocorre de forma mais comum e agressiva sem distinção entre quem está ou não na brincadeira, desde criança ao idoso. Os turistas até aderem, pois passam só o período e a brincadeira é uma novidade.
Há quem diga que é simples de se resolver o problema - basta não ir pra festa e pronto, mas nesse caso, como não se chegou a uma definição do que seja a festa, ao invés disso, tenhamos que sair da cidade durante o período!
Tá bom ou quer mais?

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tinta no Papel…

Tinta no Papel

TINTA NO PAPEL
F. J. HORA


A pena apenas o papel marcou
Pois, tanto escreveu seu pesar
Que de saudade de poetar
Outra vez no tinteiro carregou


De tinta, que pingou manchando
De palavras sutis, tão grossas
E o poeta no auge da fossa
Foi seu desengano cantando.


E a tinta no papel a escrever
Um estado de alma tão carente
De amor, de algo mais envolvente
Que desse mais que prazer.


Prazer de amar e ser amado
Mas que para isso só bastasse
Que com ele o amor ficasse
Só o espírito ao seu lado.


Tinta no papel foi desenhando
Um poema cheio de poesia
Que ás vezes cansado da monotonia
Em prosa ia tudo registrando!


E assim, canções, odes, elegias
Sonetos, cartas e até romance
Da arte literária cada nuance
Idílios, versos e todas as melodias!


Tinta no papel que registra enfática
O borrifado da pena tão voraz
Que impregna e que também faz
Poesia lírica, épica e dramática


De amores impossíveis e mortais
Devastador, foge ao conceito
A musa despida esquenta o leito
Pois, acabou a tinta e tudo o mais.

In: Cantos da Nova Idade. 2013 Curta nossa fanpage no facebook F. J. Hora

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Profª Ângela: ABSURDO JAPARATUBA

 

ABSURDO JAPARATUBA!


Desde o início desse ano que a escola Rabelo Leite, localizada na cidade de Japaratura vem sofrendo com a falta de funcionários de apoio e após a reforma administrativa promovida pelo atual prefeito Hélio Sobral, a coisa ficou ainda pior:
- Atualmente na escola não existe serviço de vigilância, em função disso no último final de semana que antecedeu o feriado do dia 28/10 a escola foi alvo da ação de marginais que tentaram arrobar a unidade escolar e causaram alguns danos materiais.
- Para dar conta da limpeza da escola e da confecção da merenda para aproximadamente 250 alunos distribuídos nos turnos vespertino, matutino e noturno existem apenas 4 funcionárias que estão sobrecarregadas e a limpeza da escola vem sendo comprometida. Por isso o Programa Federal Mais Educação, implantado na escola no início deste ano, cujos alunos participantes deveriam passar o dia inteiro na escola, não está funcionando como deveria por falta de pessoal para fazer o almoço dos mesmos e enquanto isso os alimentos que são adquiridos com recursos enviados pelo programa estão estocados correndo o risco de se estragarem!
- A direção alega que já notificou o prefeito no entanto até agora nenhuma providência foi tomada.
- Populares comentam nas ruas que o prefeito alega ter sido impedido pela justiça de contratar novos funcionários e que deverá realizar um concurso no entanto já estamos no mês de novembro e até agora não saiu o edital.
- Agora veja que contradição, recentemente foram contratados três aux. administrativos para a secretaria da mesma escola, um verdadeiro absurdo, uma vez que na escola já existem 6 funcionários efetivos que exercem essa função!
- Outro absurdo é o horário de funcionamento do turno noturno, no qual funciona apenas uma turma de EJA com menos de 10 alunos frequentando, que é das 19:00h às 8:300h. Até agora não entendemos o porque deste horário, pois o professor regente da turma foi efetivado no início do ano pelo saudoso prefeito Padre Geraldo e passou a ganhar o mesmo salário que os demais e portanto deveria trabalhar a mesma quantidade de horas, ou seja no mínimo 15 horas semanais e está trabalhando apenas 7 hora e meia.
- Enquanto isso, existem duas turmas do ensino fundamental regular, uma de 2º e outra de 3º ano que estão superlotadas prejudicando o aprendizado das crianças e sobrecarregando as professoras!
- E ainda para finalizar alguns alunos estão desde o início do ano sem professor de educação física.
Esperamos que providências sejam tomadas!
Cadê o SINTESE e os VEREADORES que não aparecem para fiscalizar o funcionamento das escolas?

Disponível em: ANGELA MARIA  DA SILVA – Facebook

ENCRUZILHADAS: Povoado de Japaratuba recebe água imprópria para o consumo humano

 

Foto_1Foto: Joscelino Siqueira

Parece mentira, mas, é a mais pura verdade. Em pleno século XXI, a minha comunidade natal vem regredindo em termos de qualidade de vida. Apesar das dificuldades e transtornos para se ter água, lembro-me que quando criança tinha água "boa" para o consumo humano, mesmo tendo que ir buscar no chafariz. Muito tempo depois, veio o sistema de encanação para as residências com a promessa de água para todos e agora, o resultado de tantos anos de esquecimento e falta de saneamento básico está ai: nosso povo receber água de péssima qualidade nas torneiras.
Não obstante essa situação, onde estão os ocupantes de cargos públicos que nos comícios disseram representar o povoado Encruzilhadas? Cadê as bandeiras políticas, sejam elas de situação ou de oposição, que se levantaram acirradamente na disputa eleitoral?
Quem não chora não mama e quem cala consente. Avante povo de Encruzilhadas. O poder é nosso. Só a união mudará essa realidade!

sábado, 7 de setembro de 2013

ESCRITOR JAPARATUBENSE É ENTREVISTADO POR SITE DE CULTURA

Em: CULTURA INTERATIVA   06/09/2013

Por Messias LibórioFlávio 5

O poeta é um persistente, sonhador, observa o mundo à sua volta de uma forma única, conseguindo transpor para versos a realidade. Ou até mesmo criar uma realidade. F. J. Hora, poeta nascido e criado em Japaratuba, estado de Sergipe, filho de um músico local, se entrega à luta contra a cada vez maior distância que a sociedade tem das letras e da cultura. Luta com as armas que tem. Se um dia será vencedor, o tempo dirá. Mas a luta não será em vão se ele conseguir fazer com que sua palavra rompa as barreiras da mesmice e da ignorância.

Cultura Interativa:  Quando a poesia apareceu em sua vida? E por que a escolha da poesia e não da prosa, de maior tradição na língua portuguesa?

F. J. Hora: O dia 12 de Abril de 1998, quando escrevi minha primeira canção, pois gostava de cantar, costumo chama-lo de “Despertar Poético”.  Na verdade, desde criança, através do gosto pela música e pela leitura, tive a ideia de escrever.

A poesia foi o texto preferencial pela aproximação com a música, no início, mas também sou adepto da prosa. Escrevo crônicas, novelas, além de romance.

CI: E o seu prazer pela leitura, quando surgiu? Quais são os escritores/poetas que mais te incentivaram para percorrer esse caminho?

FH: Desde que aprendi a ler, quando tinha seis anos de idade, pois minha mãe é professora. No início, interessava-me pelas histórias (narrativas) dos livros e cordéis. Depois, veio o interesse em conhecer os costumes e a cultura.

Quando adentrei realmente no mundo da literatura, tive grande identificação com as obras de Camões, Bocage, Machado de Assis, Graciliano Ramos. Depois, como crítico literário, li outros autores com José de Alencar, Fernando Pessoa e Vinícius de Moraes.

CI: Você tem algum processo para escrever suas poesias? Onde busca sua inspiração?

FH: Atualmente, identifico meu próprio estilo. No início me preocupava com a rima e o conceito das coisas o que evoluiu para uma linha de poesia com embasamento filosófico – processo esse que denominei de arrumação artística do pensamento. Em 2004 desenvolvi o processo de heteronímia, o que fez com que me interessasse por outros autores que desenvolveram esse processo, no caso Fernando Pessoa.

A inspiração vem da própria literatura através das características com as quais me identifico em cada escola e da vida cotidiana com seus mistérios, situações-problema e o conceito. E mais, as musas (mulheres idealizadas) ou heterônimas que compõem o que chamo de Universo Originalista.

CI: Qual são as principais dificuldades em residir numa cidade que não é uma capital, onde normalmente se desenvolvem a maior parte da produção cultural?

A primeira dificuldade é com a divulgação e a valorização, pois geralmente, a maioria das pessoas só acredita naquilo que está na mídia, na moda e nos holofotes, muitas vezes sem qualidade intelectual.  Depois vem o “analfabetismo cultural”, onde muitos têm uma visão errada do trabalho artístico que muitas vezes tem que ser apresentado comercialmente para despertar interesse.

CI: Como foi o caminho para a publicação do seu primeiro livro? Conte as dificuldades em arrumar editoras interessadas em publicar o material.

FH: Sempre escrevi na intenção de um dia poder publicar. Inclusive, publiquei nas antologias da CBJE do Rio de Janeiro, tendo um dos poemas escolhidos como um dos melhores de 2012. Somente após 14 de literatura decidi enfrentar a jornada para a publicação de um livro. De todas as cinco editoras que enviei os originais apenas uma se interessou, mas exigia mais de R$ 15000,00 (quinze mil reais) como 50% do total, um absurdo perante os orçamentos em outras editoras. Após tentar alguns patrocínios, decidi publicar com recursos próprios, arriscando algum prêmio, pela primeira vez no festival de poesias local, ano passado, para ajudar no custeio. Após meses juntando o dinheiro, consegui através de uma Editora do Rio, a Câmara Brasileira de Jovens Escritores, a publicação de apenas 40 exemplares.

CI: Você procurar conhecer o que está se produzindo no campo da poesia atualmente no Brasil? Em caso afirmativo, quais autores você indica como grandes revelações?

FH: Sim, sempre fui adepto da criação literária como objeto de inovação que contribuísse para a história da literatura. Foi assim que através da crítica literária fiz um estudo das correntes literárias e elaborei um material onde apresento o meu próprio estilo e ao mesmo tempo, a proposta de continuação da história da literatura com uma nova escola literária.

Entre inúmeros autores contemporâneos, um se destaca pela corrente filosófica e religiosa de suas obras. Seus poemas e contos contribuem para a fruição e ao mesmo tempo a reflexão. É Carlos Maia, nome artístico de Carlos Henrique Pereira Maia, de Niterói-RJ.

CI: Você ganhou alguns prêmios pelas suas poesias. Acha que é um campo que ainda pode alcançar um grande interesse da população? Cite os prêmios que você recebeu.

FH: Sim, apesar de não ser adepto de concursos pela formatação com que é concebido. O interesse da população está ainda atrelado aos patrocinadores, geralmente políticos com intuito de entreter ou se promover socialmente. Porém, se realmente bem divulgado e dado o devido valor, pode despertar grande interesse.

Em 2012, na intenção de me apresentar ao público japaratubense. Participei do XVI Festival de Poesia Falada, conquistando o 4º lugar com um poema sobre o centenário do Rei do Baião e um cenário natural.

CI: Você é um defensor da internet como plataforma de divulgação do seu trabalho? Considera que ela de alguma forma contribuiu ou está afastando a população da leitura?

FH: Não sou. A internet é apenas uma alternativa provisória de divulgação. Defendo que a internet deve ser um veículo informativo que possa apenas facilitar o acesso á leitura de bons livros e não substituí-lo. Da forma como vem sendo valorizada, inclusive as redes sociais, as novas gerações tem dificuldade em se acostumar com os livros e o prazer da leitura.

CI: Tivemos meses atrás um livro de Paulo Leminski entre os mais vendidos, algo anormal para a produção da poesia. Em sua opinião você acha que foi um fato isolado ou há um caminho a ser trilhado por outros poetas para alcançarem vendagens maiores?

FH: No âmbito geral das publicações contemporâneas eu diria que não, mas na literatura como concebemos na sua forma tradicional, sim, principalmente na poesia. Acredito que alcançar altas vendagens nos dias de hoje, a produção deve ser atual, porém com abordagem vanguardista ou que fuja dos padrões tradicionais de poesia como é o caso de Paulo Leminski.

CI: Quais são seus próximos projetos na área literária?

FH: Por escrever desde 1998 tenho vários projetos. O primeiro, já encaminhado – a publicação do primeiro livro, que na verdade é uma antologia, pois reúne a evolução da minha poesia desde 2000 até Junho de 2012. A produção anterior será publicada em outra oportunidade, intitulada de “Primeiros Versos” ou “O Despertar Poético”. O segundo projeto é a consolidação do primeiro, pois o leitor já familiarizado com a linguagem conhecerá o meu estilo literário e ao mesmo tempo um estudo da literatura contemporânea e proposta de um novo estilo literário.

Os demais projetos são os livros com poesias de autoria dos heterônimos e as minhas (eu-mesmo) que foram produzidos nesses últimos 15 anos. Alguns já terminados, outros em conclusão. O segundo livro será a “Síntese Literária: O Originalismo como Arte no Século XXI”.

CI: O que você acha da participação governamental no campo da cultura?

FH: Ainda está muito longe de se falar que o governo tem interesse na cultura. Atualmente, vemos a arte se transformar numa mercadoria cara, onde só uma elite tem acesso e o povão fica com apenas o que a mídia impõe como produto cultural.

CI: Como você vê o futuro da cultura no nosso país?

FH: Na verdade, uma pseudocultura – uma tentativa de resgate, aonde a essência vai sendo modificada. A cultura precisa existir natural e ao mesmo tempo rígida ás suas regras, á identidade. O Brasil caminha para uma valorização tendenciosa, como um ato simbólico, algo precioso, ou seja, a cultura ainda é como um diamante não lapidado – é preciosa, mas, o seu brilho não aparece.

 

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

CULTURA: Banda de Pífano se apresenta em feira de Japaratuba

 

A apresentação ocorreu no último dia 03 de Agosto de 2013, das 9hs30min da  manhã, ás 11h45min. Tendo início na Praça da Feira, finalizando em Betos Bar, sob euforia e aplausos do público encantado com a “novidade”.

BPGG1Jailson e Vasso

Jailson e Vasso são os principais pifanistas. Jailson além do pífano, toca cixa e zabumba, é cantor e compositor.

A tradicional Banda de Pífano de Geração em Geração, 3ª e 4ª geração, se apresentou no último sábado em Japaratuba, resgatando a memória das festas e novenas da nossa terra. Contou os pifanistas Jailson e Vasso, Ivanildo e Rael no Zabumba, Agnaldo e Rael na caixa.

BPGG4Rael

O povo de Japaratuba teve a oportunidade de ouvir e relembrar as festas e novenas da nossa terra!

BPGG8Ivanildo

Ivanildo, além de tocador é compositor e cordelista.

BPGG10Seu Agnaldo

Seu Agnaldo é o mais velho da Banda.

MAIS FOTOS:

 

BPGG6

Acesse Banda de Pífano de Pífano Geração em Geração e entre em contato com as raízes culturais de Japaratuba – SE.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

CONFORTO TÉRMICO E SUSTENTABILIDADE

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Adobe1Construção de adobe

 

Nasci em um tempo que ainda se construiam casa de “adobro” como chamam os mais velhos. Porém, a euforia consumista deixou as pessoas  mais ousadas e com maior poder aquisitivo, fazendo-a esquecer ou abandonar de vez antigos hábitos. E o resultado de toda esse avanço tecnológico custa caro para o meio ambiente.

CONHEÇA MELHOR O ADOBE

Adobe ou Adobinos são tijolos de terra crua, água e palha e algumas vezes outras fibras naturais, moldados em fôrmas por processo artesanal ou semi-industrial.
O adobino foi utilizado em diversas partes do mundo, especialmente nas regiões quentes e secas. Com o advento da industrialização no século XIX, as técnicas em arquitetura de terra foram, aos poucos, sendo abandonadas. Restando às pessoas de poucos recursos o uso dessas técnicas, além do adobino, o pau-a-pique e também a taipa de pilão, razão principal do preconceito que, de certa forma, se mantém até os dias de hoje.
Porém, podemos afirmar que estamos vivenciando momentos de rompimento desse paradigma (preconceito), com um novo olhar sobre a arquitetura vernacular, uma vez que esta se mostra ecológica e sustentável.
A construção feita com este tijolo torna-se muito resistente, e o interior das casas muito fresco, suportando muito bem as altas temperaturas. Em regiões de clima quente e seco é comum o calor intenso durante o dia e sensíveis quedas de temperatura à noite, a inércia térmica garantida pelo adobino minimiza esta variação térmica no interior da construção.
As construções de adobino devem ser executadas sobre fundações de pedra comum, xisto normalmente, cerca de 60 cm acima do solo, para evitar o contato com a umidade ascendente (infiltração), que degradaria o adobino. Da mesma forma é importante a construção de coberturas com beirais a fim de proteger as paredes das águas de chuva.
As paredes devem ser revestidas para maior durabilidade.
É recomendada a construção de adobino no período de seca, pois o tijolo não deve ser exposto à chuva durante o processo de cura, uma vez que o barro dissolve-se facilmente. No entanto, depois da construção coberta, ele resiste sem problema algum, com grande durabilidade.


Vantagens do uso do adobino:

  • Baixo custo
  • Conforto térmico
  • Uso de material regional
  • Pode ser preparado no próprio local da construção
  • Rapidez na preparação dos tijolos
  • Sustentável.

Apesar da redução no uso do adobino, este ainda é usado em várias regiões do Brasil, principalmente na norte e nordeste. Também em minas Gerais e Goiás é possível encontrar muitas casas em adobino.
Infelizmente muitas casas populares de adobino são construídas sem os cuidados necessários (especificados acima) gerando rápida degradação do material e conferindo a impressão de ser o adobino um material ineficiente.
No entanto a História já o comprovou um material de grande durabilidade, inclusive nas cidades históricas brasileiras, como Ouro Preto e Pirenópolis, que ainda possui muitas casas de tijolos de adobino.


Fonte: Wikipedia.

terça-feira, 23 de julho de 2013

CANTOR DOMINGUINHOS MORRE AOS 72 ANOS

 

23/07/2013 19h48 - Atualizado em 23/07/2013 20h16

Dominguinhos morre aos 72 anos em hospital de São Paulo

Músico lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão.
Ele havia sido transferido para a capital paulista em 13 de janeiro.

Do G1 São Paulo

dominguinhosMúsico Dominguinhos morreu nesta terça-feira em
                                              SP (Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem/AE)

 

O músico Dominguinhos morreu nesta terça-feira (23), aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital, o músico morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.

Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos foi transferido para a capital paulista em 13 de janeiro. Antes, esteve internado por um mês em um hospital no Recife. A filha do músico, Liv Moraes, confirmou nesta segunda-feira (22) que o cantor havia voltado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) porque o estado de saúde dele tinha piorado.

Considerado o sanfoneiro mais importante do país e herdeiro artístico de Luiz Gonzaga (1912-1989), José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com 8 anos. Aos 13 anos, morando no Rio, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.

nstrumentista, cantor e compositor, Dominguinhos ganhou em 2002 o Grammy Latino com o “CD Chegando de Mansinho”. Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com músicos como Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia e Djavan.

Ainda criança, Dominguinhos tocava triângulo com seus irmãos no trio “Os três pinguins”. Quando ele tinha 8 anos, foi “descoberto” por Gonzagão ao participar de um show em Garanhuns. A “benção” lhe foi dada pelo rei do baião quanto tinha 16 anos.

Gonzaga estava divulgando para a imprensa o disco 'Forró no Escuro' quando ele me apresentou como seu herdeiro artístico aos repórteres”, lembrou-se Dominguinhos em entrevista ao G1 no fim de 2012. “Foi uma surpresa muito grande, não esperava mesmo.”

De acordo com ele, o episódio aconteceu somente três anos depois de sua chegada ao Rio, acompanhado do pai, o também sanfoneiro Chicão. Mudaram-se para a cidade justamente para encontrar Luiz Gonzaga. “Em cinco minutos, ele me deu uma sanfona novinha, sem eu pedir nada”, prosseguiu. Naquele período, Dominguinhos saiu em turnê com o mestre para cumprir a função de segundo sanfoneiro e, eventualmente, de motorista.

Centenário de Gonzagão


No fim de 2012, Dominguinhos se dedicou ativamente às celebrações dos cem anos do nascimento de Luiz Gonzaga. Durante um show no dia centenário, 13 de dezembro, realizado na terra natal do músico, Exu (PE), Gilberto Gil comentou: “Dominguinhos teve a herança do Gonzaga, que ele incorporou, através das canções, dos estilos, o gosto pelo xote, xaxado”.

Para Gil, no entanto, Dominguinhos soube trilhar um caminho próprio. “Dominguinhos foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca, foxtrot, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona. ”

Ler mais em G1

sexta-feira, 28 de junho de 2013

IDEOLOGIAS DE DOMINAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

 

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo está alicerçado na construção da cidadania de forma reflexiva e crítica perante os acontecimentos e eventos atuais que venham a alterar o modo de vida e o meio ambiente do nosso país e a sua repercussão em nosso estado e meio social.

Segundo JOHANN (2012): “o grande fascínio da humanidade foi e continua sendo o fantástico desenvolvimento tecnológico”.

A ideologia como instrumento de manipulação e de dominação e suas ameaças á garantia da cidadania será a direção para investigar os problemas atuais.

A ausência de políticas públicas educacionais eficazes e os investimentos no agronegócio como um fator de degradação dos recursos naturais são os primeiros pontos a serem investigados. O aquecimento global como resultado dessa política desenvolvimentista e a busca acirrada de lucros explorando até a exaustão dos recursos hídricos e desmatamento.

A força política dos detentores dos meios de produção e da mídia organizada como dispositivo de alienação e formação de opinião para o avanço do capitalismo com a “coisificação” das relações homem-mercado, a exemplo das instituições de ensino, seja privada ou pública, os alunos passam a ser clientes ou massa de manobra para a aplicação dos meios legais de liberação de verbas e projetos que superfaturam as contas públicas.

A quantidade em detrimento da qualidade. Os padrões pré-estabelecidos que uniformizem os cidadãos a optarem por situações de dependência da exploração da mão-de-obra qualificada cada vez mais escassa e assim impor condições para a massa de profissionais mecanizados.

Dentro desse contexto, questiona-se: Como ser cidadão em um mundo onde o homem é objeto e vítima do que ele mesmo constituiu (tecnologia)? Será que tem como gerar desenvolvimento econômico sem afetar o meio ambiente e as relações do homem com a natureza?

Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivos: a) avaliar de que forma os conhecimentos e valores construídos podem promover a cidadania b) refletir sobre como ciência e tecnologia influenciam nossa visão de mundo; c) discutir sobre a viabilidade da utopia de um novo homem e uma sociedade.

Justifica-se este trabalho de pesquisa como um parâmetro de reflexão e análise da evolução histórica do ser humano em seu processo de ideologização e como isso impacta no exercício da cidadania.

As explicações que o homem dava a respeito dos fenômenos naturais na era primitiva contrastam com o cientificismo e a evolução tecnológica atual.

Portanto, esse trabalho é resultado de todas as ideologias ou processos de ideologização que moldaram o homem atual inseridos em um contexto social amplo, na qualidade de cidadão.

A metodologia baseou-se na busca de dados e situações do cotidiano que tornam o cidadão vítima do estresse e do consumismo e quais os sistemas de manipulação e dominação contribuem para esse comportamento. Além da leitura de livros de filosofia, sociologia, a economia também contribuiu bastante para o entendimento de como se formou o pensamento capitalista, o pai de toda essa nossa crise existencial.

2 A AUSÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS EFICAZES

Apesar do século XXI se mostrar crescente em movimentos de conscientização e mobilização social, ainda somos carentes de uma política pública que vá direto ao problema, pois, em sua maioria são ações paliativas e que ostentam atuações do governo na área, mas que não conseguem dar resultados positivos, ou seja, a pedagogia aplicada refere-se á educação profissional e tecnológica como geradora de desenvolvimento econômico.

A esta realidade do nosso país está a mudança do “público alvo” como estratégia de marketing. As instituições de ensino sejam elas públicas ou privadas tratam seus alunos como clientes potenciais ou instrumento para arrecadação de verbas.

A educação profissional e tecnológica, em termos universais, e no Brasil em particular, reveste-se cada vez mais de importância como elemento estratégico para a construção da cidadania e para uma melhor inserção de jovens e trabalhadores na sociedade contemporânea, plena de grandes transformações e marcadamente tecnológica. (MEC, 2004, p.7)

O contraste entre a proposta do governo em realizar a construção da cidadania e a inserção de jovens e trabalhadores perante as transformações tecnológicas é cada vez mais visível. Segundo JOHANN (2012): “como isso se viabilizará se historicamente a escola e os processos educativos sempre se prestaram como instrumentos de reprodução da ideologia dominante?”.

No entanto, não dúvidas de que a educação é o único meio de se formar cidadãos autores da sua própria história e não apenas soldados do “exército de reserva” para mão-de-obra barata ou profissionais que seguirão á risca as leis de mercado, sob pena de “sucumbir” ás oscilações e especulações financeiras e econômicas.

A tentativa, pelo menos teórica, de evitar a tendência capitalista de transformação da estrutura social em mercadoria, é enfraquecida cada vez mais pelas exigências do mercado em qualificação, competitividade, liderança e produção, fatores esses que acabam atropelando o processo de reflexão e resgate dos princípios éticos e valores que inserem o indivíduo não só como cidadão, mas como ser intelectual, cultural e histórico, sem passar pelo peso do poder aquisitivo.

O mercado de trabalho, devido á sua extensão e importância para a manutenção da renda por si só inibe o acesso dos trabalhadores á cultura, geralmente influenciadas pela mídia e veículos de comunicação de massa que impõe sua ideologia de consumismo e euforia com as facilidades de crédito e fácil endividamento.

Segundo o MEC (2004), as políticas públicas focadas no cidadão, jovem ou trabalhador direcionadas ao desenvolvimento do Brasil visam: a) consolidação de ações efetivas que resultem no aperfeiçoamento da democracia; b) a melhor qualificação do cidadão, jovem ou trabalhador; c) a redução das desigualdades sociais e a sua participação como agente de transformação.

Aperfeiçoar a democracia tem sido um ideal que se resume unicamente no voto, induzindo o cidadão a ser tratado sobre a ótica político-partidária como eleitor. E essa concepção, como parte da visão de mundo, interessam aos homens públicos que querem se perpetuar no poder através do aumento da demanda, estresse e consumismo e consequentemente, não sobrar tempo para a organização social e sim, descarregar as tensões com a política do pão e circo.

Consolidar ações efetivas nesse campo está ligada á conscientização, hoje, dependente da boa vontade, de pessoas desprendidas do objetivo financeiro, combatendo os exploradores da ação solidária e, os oportunistas que praticam a ação social como forma de ascensão política.

A melhor qualificação tem dois caminhos a serem trilhados. O primeiro, é a orientação vocacional que faz com que o novo profissional se encaixe no mercado não só pelo retorno financeiro, mas pela contribuição na melhoria da qualidade de vida da coletividade. Segundo, o caminho que a ambição pelo poder e dinheiro nos leva, que é a quantidade em detrimento da qualidade e, o resultado, muitas vezes, são profissionais voltados unicamente para a manutenção da economia de mercado – produzir bens e serviços para atender ás necessidades não de quem precisa, mas quem tem dinheiro para compra-los.

Reduzir desigualdades e ser o agente de transformação só será possível quando o cidadão, no pleno exercício de sua cidadania, tomar consciência do seu papel como agente histórico, ou seja, não é o político, grande empresários ou celebridades que compõem os livros de história, mas de cidadãos que conhecem seus direitos e cumprem seu deveres e são dotados de senso crítico para mudar, ampliar ou revogar leis que firam os direitos naturais do ser humano.

E nesse âmbito, as disparidades sociais estacionam diante da importância do desenvolvimento econômico e da proposta de uma educação pública de qualidade. Portanto, as políticas públicas na área da educação merecem grande atenção, seja através de conselhos, ou fiscalizações feitas pela sociedade organizada exercendo uma pressão cada vez mais forte no poder público.

3 O AQUECIMENTO GLOBAL

O aquecimento global é resultado da política desenvolvimentista e a busca acirrada de lucros explorando até a exaustão os recursos hídricos e desmatamento resultantes dos investimentos no agronegócio como um fator de degradação dos recursos naturais.

“... as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural.” (Wagner de Cerqueira e Franscisco, Brasil Escola)

O efeito estufa perdura como a principal figura ou agente causador do aquecimento global. Não só o gás carbônico (mais de 60%), mas o metano e óxido nitroso. E mais, não é sós os setores industriais, de transporte e consumo residencial, mas a agricultura.

Na agricultura, as emissões devem-se principalmente à fermentação entérica dos rebanhos de ruminantes, que incluem o gado bovino, responsáveis pela quase totalidade do metano eliminado no setor. Os dejetos dos animais nas pastagens, por sua vez, contribuem com boa parte das emissões de óxido nitroso. (CAMARA DOS DEPUTADOS, 2008, p. 44).

O setor considerado primordial para a manutenção da produção de alimentos do planeta está cada vez mais ameaçado. Com o advento do agronegócio, uma das políticas de desenvolvimento econômico, incentivados pelos programas de financiamento do governo como PRONAF, aumentou-se o PIB, porém causou devastações de áreas florestais e o esgotamento dos recursos hídricos para manter a lavoura nos longos períodos de estiagem. Segundo a EMBRAPA (2008): O aquecimento global pode comprometer a produção de alimentos, levando a perdas que começam com até R$ 7,4 bilhões em 2020, podendo atingir R$ 14 bilhões em 2070.

Não é preciso ir muito longe, rios sergipanos, como é o caso do Rio Japaratuba, o seu leito vem sendo comprometido, canalizados ou mesmo desviados para darem lugar á plantação de cana e serem usados na irrigação. Além das queimadas para que sejam efetuadas as colheitas, além de contribuir para a poluição das cidades como a cinza produzida pela queima do painço.

E ai, os estudos climáticos e econômicos da região apontam para uma situação de ineficiência das políticas públicas contra o aquecimento global. Aliados ás expectativas do aumento do PIB com as principais lavouras, estão a de que é preciso criar um novo perfil geográfico das principais regiões afetadas, principalmente, o semi-árido nordestino. A população terá que se adaptar, ou seja, aprender que a seca é inevitável, ou seja, mais um fator de dominação para evitar a mobilização social.

O grande problema são os períodos de grande euforia econômica, onde se aumenta o consumo e, consequentemente a produção de lixo e poluentes que são emitidos diretamente na natureza sem nenhum tratamento. A educação como ferramenta de transformação social deve ser gradual e progressiva, sem esfriar no tempo, mas em constante manutenção.

O homem atual está se dando conta muito rapidamente dessas contradições inerentes ao processo de desenvolvimento científico. (...)...está especialmente preocupado com as mudanças climáticas resultantes do superaquecimento do planeta e os consequentes fenômenos aterradores que têm acontecido. (JOHANN, 2012, p. 61).

Portanto, o efeito estufa é resultado de uma cultura desenvolvimentista onde o poder aquisitivo fala mais alto e para isso ocorre a poluição dos rios, os desmatamentos, seguido de queimadas, seja para o aumento da produção industrial, seja para o desenvolvimento do agronegócio – o principal agente capitalista que mudou a cara da agricultura familiar.

4 A força política dos detentores dos meios de produção e da mídia

Não há como negar a influência e a força política dos detentores dos meios de produção e da mídia organizada como dispositivo de alienação e formação de opinião para o avanço do capitalismo com a “coisificação” das relações homem-mercado, a exemplo das instituições de ensino, seja privado ou público, os alunos passam a ser clientes ou massa de manobra para a aplicação dos meios legais de liberação de verbas e projetos que superfaturam as contas públicas.

Do ponto de vista da Antropologia e da Sociologia, é a partir do conceito de cultura que podemos entender o homem como ser cultural e social. Inserido numa comunidade, e esta por sua vez dotada de cultura, o homem, independentemente de sua base biológica, acaba detendo um componente cultural e seu comportamento é essencialmente influenciado por ele. (BARRETO, 2012, p.32)

As contradições do desenvolvimento científico. Até que ponto isso é benéfico para a humanidade, dotada de pensamento, inteligência e, principalmente, ambições de poder? Em torno da evolução da ciência estão os políticos e os produtores de bens e serviços, as grandes empresas que investem pesado na indústria dos frutos da tecnologia que tanto encantam e “facilitam” a vida das pessoas, uma delas é a indústria cultural.

O homem como ser cultural e social, na formatação atual, é resultado de uma lavagem cerebral que transformou o conceito de cultura como algo defasado ou sazonal, enquanto a socialização assumiu o mundo virtual, da internet, da informatização como um dos principais meios de comunicação de massa. E com a velocidade com que as informações veiculadas na internet atingem o público alvo, ficou mais fácil controlar e manipular as ações, desejos e até a vida íntima das pessoas, como é o caso das redes sociais que detém o maior banco de dados do mundo sobre a vida e comportamento das pessoas como fotos, o que pensam, sentem ou fazem diariamente.

A vida em rede mudou as regras do convívio social. Experimentamos uma realidade onde o homem é vítima do próprio homem através de suas descobertas e inovações tecnológicas, o aumentando o estresse e o consumismo. Tudo isso para atender ás leis do mercado.

Somos cobaias das estratégias de mercado e somos aos poucos modelados e padronizados para atingir uma determinada meta de um agente político ou econômico. A cada dia uma nova ideia é inserida sem que questionemos a sua origem e a sua intenção e, muitas vezes mudam nossa forma de pensar e de agir, induzindo a fazer a vontade dos dominadores.

No Brasil, a industrialização, implantada a partir da década de 1930, criou condições para a acumulação de capital e a política econômica, por conseguinte, voltou-se para os setores de produção, deixando de lado a pecuária e a agricultura tão caras ao Brasil. O resultado foi o desemprego, a precária condição de vida, visto que boa parte dos desempregados do campo, ao deslocarem-se para as cidades em busca de emprego, acabaram criando uma massa periférica, fazendo reinar o subemprego, a pobreza e, por vezes, a marginalidade. (BARRETO, 2012, p. 71)

Essa massa periférica é, em sua maior parte, é o mais vulnerável às ideologias de dominação, uma vez estando desassistidos de boa educação, saúde, cultura e lazer. Geralmente, alimentam sonhos consumistas de terem acesso ás tecnologias, roupas de grife, a moda da estação. São pessoas que imitam seus ídolos da música, da telenovela e tudo o que a mídia padronizada investe para encantar e usar as pessoas como fantoches para atingirem suas metas de vendas e índices de audiência.

Se por um lado a industrialização causou o desenvolvimento econômico, por outro aumentou as desigualdades sociais. Apenas uma minoria conseguiu acompanhar, controlar e deter os meios de produção e desfrutarem dos resultados obtidos. O nosso país mudou a política econômica, antes agrária, agora industrial.

E aliado a esse poder econômico vem a força política. Hoje, a política partidária é um dos maiores instrumentos de ascensão social e econômica. Através dela muitos mudam de vida de uma hora para outra, seja adentrando na vida pública e conquistando adeptos e seguidores, seja consolidando suas empresas, seja acumulando fortuna.

Portanto, por traz de toda uma parafernália de ferramentas tecnológicas e da indústria crescente e uma população carente de educação, saúde e ação social estão os políticos e a mídia padronizada ditando as regras do jogo.

5 A quantidade em detrimento da qualidade

Os padrões pré-estabelecidos que uniformizem os cidadãos a optarem por situações de dependência da exploração da mão-de-obra qualificada cada vez mais escassa e assim impor condições para a massa de profissionais mecanizados.

(...) A formação para o exercício da profissão. Afinal é ela o único meio de acesso ao mercado de trabalho. Com isso, cresce a sobrevalorização do pragmatismo, da eficiência técnica e do conformismo. (BARRETO, 2012, p. 120).

O mercado de trabalho, atualmente, é regido por uma cultura global dominante resultante da propagação dos valores dos ricos e poderosos. A valorização da qualificação (formação profissional) acaba por deixar em segundo, ou até terceiro plano, valores como engajamento, mobilização, solidariedade e comunidade.

A escolha de profissões ou carreiras estão atreladas a dois verbos criados pela globalização em nome do desenvolvimento capitalista: ter e poder, ou seja, a quantidade em detrimento da qualidade. O nosso sistema econômico cria as dificuldades para que, inconscientemente, sejamos convencidos da solução tecnológica ou mercadológica apresentada.

Como síntese desse modelo de desenvolvimento atual tem a desaculturação local, ou seja, através da disseminação de mudanças de comportamento que batem de frente com os valores tradicionais, vai se formando uma “cultura universal”.

O mundo do trabalho tem se revelado o palco por excelência a expressar os anseios e os conflitos do mundo atual. É nele que a ideologia da máxima produção/consumo se traduz. (...) O homem moderno tem estabelecido o seu ponto de referência fora de si mesmo. O próprio conceito de homem foi reduzido às coisas que ele tem. Diante disto, alguns se neurotizam por não conseguirem o mínimo suficiente para sobreviver e outros porque têm demais e se empanturram de tanto consumir. (JOHANN, 2012, p. 181).

Esse contraste entre mercado de trabalho e bem-estar social são resultados da transformação cultural pela qual passa o homem atual. E ai, o conflito existencial entre não ser “engolido pelo mercado”, ou seja, fica para traz, ou se engajar em lutas sociais em busca de melhores condições de trabalho e, consequentemente de vida. Fazer opção por atividades laboriosas, ou intrinsecamente intelectuais, são crises doenças do homem moderno.

E a desfilada da produção e consumo parece cada vez mais dominadora, arrastadora de ideais baseados no sucesso profissional (misto de altos ganhos com reconhecimento e fama), mesmo que não chegue á realização pessoal (meio termo entre trabalhar menos, ganhar mais).

Diante disso, concluímos que as relações homem-mercado é o espelho para os chamados homens de sucesso. A escola, como meio legítimo de mudança e abertura para a construção de um novo homem não está preparada para receber um aluno (ou cliente na linguagem mercadológica) fruto de um convívio familiar e social desestruturado.

A entrega do homem á fome desmedida pela riqueza e poder para ser “alguém na vida”, cria medos e inseguranças diante de enfrentar o desconhecido, gerando o conformismo e a aceitação de tudo o que a indústria de sonhos insere em nossas vidas como alternativa aos nossos anseios e carências.

5 Como ser cidadão NOS DIAS ATUAIS?

Como ser cidadão em um mundo onde o homem é objeto e vítima do que ele mesmo constituiu (tecnologia) Será que tem como gerar desenvolvimento econômico sem afetar o meio ambiente? É preciso amor e esperança.

Antes de tudo, é preciso acreditar na infinita possibilidade de transformação do homem e do mundo. Diante de tudo o que as circunstâncias atuais nos apresentam, está muito difícil manter os olhos iluminados. É natural que, diante de tantos desencantos, sobrevenha a tristeza e a desconfiança. (JOHANN, 2012, p. 181).

Acreditar que é possível transformar o homem e o mundo é o primeiro passo para manter a esperança. A cidadania plena é o resultado desse processo de bem estar coletivo, consciente e livre como seres humanos e habitantes do mesmo planeta. O homem precisa praticar o autoconhecimento para reconhecer seus defeitos e qualidades.

A educação como ferramenta poderosa de transformação social, intelectual e científica deve estar a serviço não só do poder econômico, mas resistir ás tendências cada vez mais de excluir da grade curricular disciplinas de cunho social, filosófico e artístico. Por mais contraditório ou fora de foco que pareça, além do perfil eficiente e produtivo ou rentável do novo profissional, deve estar intrinsecamente ligado um ser humano consciente, humilde e altruísta.

Segundo Johann (2012) deve haver um projeto de amorização. E ai, cabe aos profissionais da educação saberem como, por exemplo, falar de literatura para uma turma de matemática. Nada a ver, diriam. E esse distanciamento entre as áreas do conhecimento geram esse individualismo. E um dos caminhos indispensáveis para a concretização de um homem cidadão de paz e amor ao próximo é o pensamento em terceira pessoa. Quando a palavra é “nós”, não há exclusões.

Muito se falou em interdisciplinaridade, mas ficou apenas como um pensamento de alguém notável no campo pedagógico, mas que não há espaço para os alunos interessados com os processos mecânicos e estruturais da sua disciplina, como as ciências exatas e até as humanas que a depender do caráter mercadológico, mudam o foco.

No mundo onde crescem as instituições financeiras e econômicas, cada vez mais diminuem as instituições sociais. E não estamos falando de associações ou estruturas de organização jurídica, mas de camadas que compõem o alicerce e toda a estrutura que mantém o convívio social, ou seja, promovem a coletividade.

Partindo do pressuposto da amorização como base de transformação do homem e do mundo, os resultados devem ser a estrutura escolar como ampliação do universo do aluno, tornando-o familiar, remetendo ao amor e carinho dos pais (mesmo que muitos sejam carente devido á correria do mundo do trabalho) e inserindo mais disciplinas caráter reflexivo com o mesmo peso das disciplinas técnicas e dão nome ao curso. É preciso não só que ele aprenda a exercer a profissão, gerar renda para ele e para o país, mas ser a peça chave para diminuir as desigualdades sociais e preservar o meio ambiente.

A investigação científica deve não ser vista apenas como estudos de cura de doenças ou descobertas tecnológicas, mas um instrumento de reflexão ética. Pois são os resultados dessa visão cientificista e consequentemente distantes de tudo que possa imprimir um caráter emocional, ou amoroso, em relação á aplicação dos resultados.

Portanto, o homem precisa mudar os comportamentos perante á ambição capitalista e só as relações de amor ao próximo como a si mesmo é a solução. É esse amor que também o fará cuidar da sua casa, ou seja, promover o desenvolvimento sem agredir o meio ambiente e sem excluir as pessoas que precisam dele e não sustentar ou satisfazer os de maior poder aquisitivo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de ainda existir resistência cultural de se escolher temas que estejam no âmago da disciplina como métodos, formas e tendências do mercado para o exercício da profissão, há uma necessidade de questionar as ideologias que dominam a escolha de profissionais e carreiras acadêmicas.

Não se admite mais que os novos profissionais deixem de lado as questões sociais, para se concentrarem unicamente no que “dá dinheiro”. Entregaram o fardo de refletir, lutar, conscientizar as pessoas para um mundo cada vez melhor aos artistas, filósofos e cientistas sociais, quando na verdade, tiraram essas disciplinas do centro das atenções da política desenvolvimentista.

Fala-se na literatura engajada, mas os setores da sociedade falam no poder econômico, tanto é que há livros comprados por exigência da carreira profissional e não pelo prazer do conhecimento e do enriquecimento cultural. O foco é só participar do que faz parte da área do curso. E os temas estão ai em evidência em noticiários, jornais, demais veículos de comunicação, protestos, manifestações, algo que chame a atenção de quem está somente preocupado em atender ás exigências do mercado.

As políticas públicas nesse setor acabam sendo transformadas em arquivo morto ou boa ideia em teoria, pois, na prática depende de voluntários e pessoas que estejam comprometidas com a educação e não somente com os ganhos salariais. Isso não quer dizer que não se deva lutar pela valorização do magistério, mas é justamente essa falta de atenção do poder público com a realidade salarial dos professores que acaba por enfraquecer as pernas do projeto de construção da cidadania.

E não só a sociedade responde á inercia do poder público, mas a natureza sobre a intervenção do homem. É o caso do aquecimento global que podia ser evitado ou amenizado, caso não fosse seguido radicalmente as regras do modelo capitalista dominador.

Com o advento da industrialização, nosso país mudou a cultura econômica e junto ao avanço tecnológico ascenderam as forças políticas dos detentores dos meios de produção sobre a massa consumidora. E ai, surgiu um dos personagens principais de toda essa história, a mercadoria.

Onde tudo vale dinheiro ou pode ser negociado, geralmente os fins justificam os meios. E a política da quantidade entra em conflito com a qualidade. A exploração do homem pelo homem tornou-o um ser social dependente de vender a sua mão-de-obra, pois não é possuidor de riqueza nem produz bens ou serviços.

Como resultado do questionamento desses eventos da vida moderna, a educação perdura como a ferramenta essencial para que se trilhe um caminho de mudanças e transformação em uma sociedade cidadã, ou seja, fazer com que o novo ser social, fruto da nova geração de aspiradores a futuros profissionais de sucesso, pondere as relações econômicas e sociais, chegando a um pensamento político onde a participação coletiva seja em favor de tudo e de todos.

A partir de quando se conhecem as causas e efeitos dos problemas sociais, além da gravidade dos problemas, há como seguir perseverantes sem a ilusão de que está tudo ás mil maravilhas, mas com a esperança de que é possível a transformação através do amor a si próprio e ao irmão.

Portanto, a inclusão de temas que fogem do âmago da atividade profissional das diversas carreiras, por si só é uma reação ás ideologias de dominação que desvia o homem do seu papel social para se concentrar somente na geração de renda e o fortalecimento das elites políticas e econômicas.

REFERÊNCIAS

JOHANN, Jorge Renato. Filosofia e Cidadania. 4 ed. Aracaju: UNIT, 2012.

BARRETO, Raylane Andreza Dias Navarro. Fundamentos Antropológicos e Sociológicos. Aracaju: UNIT, 2012.

RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Científica. 4 ed. Aracaju: UNIT, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008.

ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

HORA, F. J. Poesia do Novo Tempo. Rio de Janeiro: Editora CBJE, 2012.

MEC, disponível em <portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/p_publicas.pdf>‎. Acesso em 21/05/2013

Wagner de Cerqueira e Franscisco Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm> Acesso em 21/05/2013

CÂMARA FEDERAL Disponível em: <http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/641/aquecimento_global_introducao.pdf?sequence=3> Acesso em 03/06/2013

EMBRAPA, DISPONÍVEL em: <http://www.embrapa.br/publicacoes/institucionais/titulosavulsos/aquecimentoglobal.pdf> Acesso em 10/06/2013

 

Autor: Flávio de Jesus Hora – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.

Co-autores:

Caroline Santos Ribeiro[1]

Anne Priscila Gomes Bispo[2]

Matheus Oliveira Feitosa[3]

Luana Alves Vieira[4]


[1] Aluna do curso de graduação em Ciências Contábeis na Universidade Tiradentes (UNIT). 3º Período.

[2] Aluna do curso de graduação em Ciências Contábeis na Universidade Tiradentes (UNIT). 3º Período.

[3] Aluno do curso de graduação em Ciências Contábeis na Universidade Tiradentes (UNIT). 3º Período.

[4] Aluna do curso de graduação em Ciências Contábeis na Universidade Tiradentes (UNIT). 3º Período.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

LIVRO DE ESCRITOR JAPARATUBENSE DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD

Imagem2Download – clique na imagem.

INTRODUÇÃO


A Poesia do Novo Tempo, obras no estilo Pensadorismo/Originalismo inaugurado em 2004, com o surgimento de Sílvio Lo-cato como entidade poética.
Não há como negar que tudo o que foi produzido nestes últimos seis anos sofreram modificações ao longo desse período. Uma adequação ideológica nos moldes da nova proposta literária.
O pensamento Originalista nasce da necessidade de resga-tar o que de original existe em cada escola literária desde a Anti-guidade Clássica.
Uma das características principais é o retorno ao Renasci-mento em busca da qualidade intelectual da literatura camoniana.
Na poesia, o Originalismo conta com uma nova corrente de elaboração que é o Pensadorismo ou arrumação artística do pen-samento ou opinião, conceito.
Geralmente são poemas de oitavas, mas podem assumir formas não fixas. O que vai importar é o teor analítico do conceito de cada coisa ou uma exposição de cada tema.
O Originalismo também prega o amor verdadeiro e único, essencial, crônicas de costumes, documentação da realidade, a paixão carnal e erótica, a juventude atual, os ritmos modernos em criticas pesadas.
O uso de Sonetos, cartas e o processo de heteronímia na criação de musas e planejamento de personalidade dos persona-gens através do mapa astral, além de romances com mais de um narrador.
O pensamento Originalista busca a raiz, a origem, o que tem de mais rico na arte.

 

Poema classificado como um dos melhores de 2012.

Anjo da Lua

Artigo Científico: IDEOLOGIAS DE DOMINAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

Ideologia

RESUMO

Este artigo tem como objetivo fazer um estudo reflexivo sobre o comportamento do homem atual perante os avanços tecnológicos e científicos e os desafios desse novo ser social fascinado, porém carente de uma nova perspectiva ética que norteie esse desenvolvimento sem causar agressões ao meio ambiente e desigualdades sociais. Através da leitura de diversos autores, com ênfase no pensamento de Jorge Renato Johann, o resultado foi um pensamento voltado para pelo menos cinco linhas de reflexão como principais conceitos a serem desenvolvidos neste trabalho. A ausência de políticas públicas educacionais eficazes e os investimentos no agronegócio como um fator de degradação dos recursos naturais são os primeiros pontos a serem investigados; o aquecimento global; a força política dos detentores dos meios de produção e da mídia; a quantidade em detrimento da qualidade; como ser cidadão sem afetar o meio ambiente e gerar desigualdades sociais; ou seja, tudo aquilo que contribua para o entendimento de como se formou o pensamento capitalista, o pai de toda essa nossa crise existencial.

PALAVRAS-CHAVE: Ideologia, Capitalismo, Política, Cidadania.

RESUMEN

Este artículo es objetivo fazer reflexión vital sobre el comportamiento del hombre ante los actuales avances científicos y tecnológicos y los retos de este nuevo ser social fascinado, sin embargo carece de un nuevo punto de vista ético que guía este desarrollo sin provocar agresiones al medio ambiente y las desigualdades sociales. A través de la lectura de diversos autores, con énfasis en el pensamiento de Jorge Renato Yohann, el resultado fue un pensamiento frente a por lo menos cinco líneas de reflexión como conceptos clave a desarrollar en este trabajo. La ausencia de políticas públicas y la inversión educativa eficaz en la agroindustria como un factor de degradación de los recursos naturales son los primeros puntos a ser investigados, el calentamiento global, la fuerza política de los titulares de los medios de producción y los medios de comunicación, la cantidad sobre la calidad , cómo ser ciudadano sin afectar el medio ambiente y generar desigualdades sociales, es decir, todo lo que contribuye a la comprensión de cómo se formó el pensamiento capitalista, el padre de todas nuestras crisis existencial.

PALABRAS CLAVE: Ideología, Capitalismo, Política, Ciudadanía

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Autor: Flávio de Jesus Hora – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hélio Sobral toma posse como prefeito de Japaratuba


Durante Sessão Ordinária, novo gestor do município se comprometeu a dar continuidade aos projetos de Padre Geraldo

Posse de Hélio SobralFoto: Divulgação PMJ


Na noite da última terça-feira (4), a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Japaratuba, distante 54 km de Aracaju, teve sua pauta suspensa por um motivo, até então, jamais vivenciado na cidade: a posse de um novo prefeito em meio à gestão.
Após receber um ofício do Executivo, anexo ao atestado de óbito, documentando o falecimento do gestor Gerard Lothaire Jules Olivier, popularmente conhecido como padre Geraldo, o presidente da Casa, Luciano Acciole, convocou os demais edis para declarar a vacância do cargo ocupado por Gerard, em face de sua morte, e empossar o vice, Hélio Sobral Leite, como novo prefeito.
De acordo com Luciano Acciole, foi com muito pesar que os vereadores de Japaratuba cumpriram com o determina a Lei Orgânica Municipal, no mesmo dia em que ocorreu o sepultamento do Padre Geraldo. “A lei é clara. Japaratuba não poderia ficar sem um prefeito por mais de 48h”, afirmou o presidente da Câmara, completando.
“Durante o velório do nosso querido Gerard, fui procurado pelo juiz desta comarca. Em conversa, ele me disse que a responsabilidade era dos vereadores, lembrando que a cidade não poderia ficar sem uma pessoa oficial, para responder pelo município. Nos reunimos e optamos por não deixar completar às 48h, uma vez que isso abriria portas para vários questionamentos. Mesmo em um momento difícil, não podemos deixar de cumprir com o nosso papel”, enfatizou Luciano.
Posse - Convidando Hélio Sobral para sentar-se na bancada, o presidente deu início aos trabalhos, lendo o termo de posse e dando ao vice-prefeito o direito de administrar o município. Na sequência, o novo gestor assinou o termo e fez o juramento. Bastante emocionado, Hélio começou seu discurso pedindo um minuto de silêncio em sufrágio à alma de Gerard. Em seguida, o prefeito falou de sua tristeza em assumir o comando da prefeitura nestas condições.
“Gerard era um grande amigo. Comecei a ser administrador no ano de 1993, com a ajuda dele. Hoje, após 20 anos assumo novamente a prefeitura desta cidade pelas mãos daquele grande homem. É uma data difícil, porque nunca me passou pela cabeça voltar à administração desse município em tal situação. Planejávamos que Gerard chegasse ao final deste mandato e só então na próxima disputa eleitoral, com a nossa vitória, eu viesse a assumir. Infelizmente, Deus não quis assim”, disse Hélio com a voz embargada.
Na oportunidade, o novo prefeito se comprometeu a dar continuidade a todos os projetos do padre Geraldo. “Assumo uma grande carga, mas vou conduzi-la como ele gostaria que fosse. Seu desejo de realizar um trabalho voltado aos mais necessitados será cumprido. Não mudarei um só milímetro do projeto que foi construído por ele, junto às lideranças do partido, seis meses antes do início da campanha. padre Geraldo se orgulhará desta gestão, onde quer que ele esteja”, assegurou Hélio.
Hélio Sobral aproveitou o momento para também suspender as festividades alusivas à Emancipação Política de Japaratuba. “Nossa cidade está de luto. No dia 11 de junho celebraremos apenas uma Missa em Ação de Graças pela emancipação do nosso município. Não estamos em clima de festejos. Nesta posse mesmo, não haverá nada, além da assinatura do termo de posse”, frisou.
Homenagens – Ao final do discurso do novo prefeito de Japaratuba, o presidente da Casa abriu a fala para os vereadores do município. Todos os presentes – aliados e oposição – utilizaram seus espaços para homenagear o padre Geraldo, a exemplo do vereador Rui Brandão. “Durante quatro anos, várias pessoas foram à minha casa para pedir ajuda financeira. E em seis meses de administração de Gerard, esse número caiu para zero. Ele era um homem abençoado, que deixava de olhar para si, para ajudar o próximo. Esperamos que Hélio dê prosseguimento a esse belo trabalho”, destacou Rui.
A Sessão Ordinária em que Hélio tomou posse como prefeito de Japaratuba contou com a presença da população, secretários municipais, familiares do novo prefeito, amigos e servidores municipais.

Por Prefeitura de Japaratuba (ASCOM/PMJ)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

MORRE, AOS 76 ANOS, O PREFEITO DE JAPARATUBA, PADRE GERARD

 

INFONET  03/06/2013 - 10:22

Morre aos 76 anos o prefeito de Japaratuba, padre Gerard

Ele estava internado no Hospital São Lucas vítima de câncer

Padre Gerard Olivier (Foto: Aline Acioli)

Acabou de falecer em um apartamento do Hospital São Lucas, aonde estava internado desde a última sexta-feira, 31, o prefeito de Japaratuba, Padre Gerard Lothaire Jules Olivier (PT), o padre Geraldo Oliveira, 76.

Ele sofria de um câncer que foi detectado no pulmão, mas desencadeou uma metástase óssea. O estado de saúde do administrador se agravou na manhã desta segunda-feira, 3.

As informações sobre o velório e sepultamento serão divulgadas nas próximas horas pela assessoria da Prefeitura de Japaratuba.

Por Aldaci de Souza

LER MAIS EM: INFONET

quarta-feira, 29 de maio de 2013

VICE-PREFEITO HÉLIO SOBRAL ASSUME PREFEITURA DE JAPARATUBA EM CARÁTER DE INTERINIDADE

LICENCIA: Pe Gerard afastado por um período que poderá se estender por até cinco meses

29-05-2013 08:54

Prefeito irá cuidar de sua saúde, bastante debilitada, neste tempo, enquanto o vice-prefeito Hélio Sobral assume em caráter de interinidade


O prefeito de Japaratuba, distante 54 km da sede do município, Padre Gerard Olivier (PT), apresentou na noite de ontem (28) durante sessão da Câmara de Vereadores, pedido de afastamento para tratameno de saúde, devendo esta licença se estender por até cinco meses, dado o adiantado estado de debiliade em seu estado clinico.

Em seu lugar, assume o vice-prefeito Hélio Sobral (PMDB), que tranauilizando aqueles que sentiam-se ameaçados de suas posições na administração municipal, não deverá imprimir mudanças que comprometam o projeto inicial traçado em conjunto pelo titular e seu grupo político.

O impressionante é que, mais preocupados com seus umbigos que com a saúde do religioso, estes estavam reticentes em um afastamento, preferindo aconselhá-lo a permanecer, mesmo sendo visivel a sua falta de condição para tal ainda que o próprio Gerard tenha se mantido reticente, para não constranger os que nele votaram.

Naturalmente que, ao prefeito em exercicio Helio Sobral, caberá promover algumas alterações, inicialmente de encaminhamentos, sem promover remanejamentos, o que poderá forçosamente se proceder com o passar do tempo, sendo comunicado da decisão ao prefeito licenciado,antes de torná-las públicas.

A equipe de administração (primeiros, segundos, terceiros e quartos escalões - secretários, adjuntos, diretores e coordenadores), o desafio de dar um choque de ética e honestidade, até como uma homenagem aquele que, resguardadas as divergências que alguem possa ter ou nutrir por e com ele, é indubitavelmente o maior político da história de Japaratuba.

Consultados sobre a possibiliade de retorno ou não, alguns aliados do prefeito acreditam piamente que este afastamento é o caminho de uma renúncia que se aanuncia, o que deverá ser absorvido com naturalidade, tanto pelos aliados, pela classe polítivca, quando pela sociedade japaratubense, que tem pelo Padre Geraldo um carinho incontestável.


por Sucursal Vale do Japaratuba

Ler mais: TRIBUNA DA PRAIA

terça-feira, 28 de maio de 2013

CONCURSO PÚBLICO DEVE SER REALIZADO EM JAPARATUBA E PIRAMBU

FIM DA FARRA: Municípios de Japaratuba e Pirambu, em Sergipe, devem realizar concurso

28-05-2013 08:33

Órgão deu um prazo de 90 dias para elaboração de edital. Centenas de pessoas foram contratadas indevidamente

Os municípios de Pirambu e Japaratuba, na região do Litoral Norte de Sergipe, receberam determinação do Ministério Público para elaboração e disponibilização do cronograma e o edital para realização de Concurso Público. A exigência acontece por conta de cargos públicos ocupados irregularmente.

O órgão deu um prazo de 90 dias, para que os atuais gestores dos Poderes Executivo e Legislativo das Cidades acatem a decisão. 

Através da realização de procedimento administrativo foi constatado que centenas de pessoas foram contratadas indevidamente, procedendo a contratação sem a realização de concurso público.

De acordo com o promotor, Paulo José, as irregularidades foram constatadas nas mais diversas áreas. “Existem servidores atuando nas áreas da saúde, educação, administração, ação social e outras, todos contratados irregularmente, ou seja, sem a realização de Concurso Público”.

com informações do G1 SE

Por TRIBUNA DA PRAIA

terça-feira, 30 de abril de 2013

O POVO, SUAS PAIXÕES E CONTRIBUIÇÃO PARA A SITUAÇÃO ATUAL

 

INDIFERENÇA NA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

O pobre que tem que trabalhar na roça ou vender sua mão-de-obra se orgulha e diz que não precisa do governo ou dos "políticos" (vulgo dos ocupantes de cargos eletivos)... Fica assombrado e cabisbaixo diante das autoridades (prefeito, governador, deputado, etc!), sem protestar, sem se dar valor. Diz logo que é gente pequena.
Sente-se fraco quando é obrigado a ir ás urnas votar nos mesmos que se revezam no poder - perpetuando assim aqueles do qual ele acha não precisar, não sabendo que o que sustenta o governo são os tributos pagos por ele através do seu trabalho. A mercadoria que ele compra na bodega ou no mercadinho está recheada de impostos que o consumidor paga. Esquece também que seu terreno na zona rural paga ITR e, se morar na cidade, paga IPTU. Se possuir veículo terá de pedir licença todos os anos para trafegar nas vias públicas.
Deixam de participar das sessões na câmara, não procuram saber quem aprovou leis de aumento de impostos e criou leis que dificultam a vida do brasileiro. Claro, os demais foram calados por uma cesta básica ou um outro "benefício" quando dado por um "político bonzinho"!
Ai, fica fácil se disseminar a corrupção e a exploração dos recursos públicos, uma vez que os donos não estão sabendo o que possuem, nem se acham no direito de exigir a posse/retorno do que ele paga para a manutenção da nação.
É assim que involutariamente ou inconscientemente ou coniventemente assinamos procurações e damos cheque em branco para que façam o que quiserem com o nosso patrimônio e pratiquem desfalques em nossa propriedade.

GRUPOS POLÍTICOS

Não vejo nada de bom em bandeira diferenciada. Claro, a não ser divergência ideológica e não interesses particulares. Esse acirramento só serve para enaltecer e privilegiar um grupo de pessoas e não o povo. O fato novo quando passa a ser comum, vira normal e aceitável e com isso, as regras do jogo mudam. Ruim com ele, pior sem ele. E, o mundo tão grande, fica pequeno... pois, entre tantos dispostos a realizar, não se encontra outro!
Não, só há esses caminhos que já sabemos aonde chegaremos - mas, há o orgulho e soberba de passar por cima dos "adversários", de ostentar poder e mostrar que é capaz. Enquanto discutem quem va comer a pizza, o oportunista vai e come... E ai, a pizza já foi comida e quem vai pagar? Vai pra galera, tanta gente reunida para manter essa cultura que nem notam a sua parcela retirada.
Por causa disso, tentam perpetuar a sua marca, apagando a do outro, que pode reacender e assim, fica nesse jogo de conquistas e perdas - períodos de "vacas gordas" e "período de vacas magras", ordenhando até a exaustão suas tetas.
As bandeiras no período de chuvas se preparam para longas estiagens, enquanto que os asteadores sofrem com secas e enchentes, pois aprenderam a esperar pelas datas especiais, novas comemorações, abandonando as festas dos seus ancestrais.
Sinceramente, existem dois caminhos na vida. Um certo e outro errado. O certo continua sendo um só, mas o errado se divide em inúmeros e é o que mais suscita seguidores, admiradores e fanáticos!

sábado, 27 de abril de 2013

POETAS JAPARATUBENSES SÃO PREMIADOS NO XVII FESTIVAL DE POESIA FALADA DE JAPARATUBA

Primeiro poema da noite: CANTO DA NOVA IDADE de F. J. Hora 

MELHOR POESIA:

1º LUGAR: Última Faixa do Pulsar…;
2º LUGAR: TOQUE;
3º LUGAR: Clamor do Sertanejo
MELHOR CENÁRIO: Última Faixa do Pulsar…;
MELHOR INTÉRPRETE: Sones Alberto.
Mais uma vez Sones Alberto com seus cenários e sua interpretação cênica, vence as três categorias. O poeta Darquiran Costa traz o poema sobre a realidade da internet e das redes sociais. E, o poeta popular e cordelista Ivanildo Souza de Jesus, o Balia,  fala da seca, como tema ímpar e natural do cantador nordestino.

DA ORGANIZAÇÃO DO  EVENTO

Apesar do esforço, apoio e dedicação do Secretário Adjunto Zailton Ferreira, faltou mais empenho e força de vontade dos demais setores em prestigiar algo que é genuinamente japaratubense – a cultura poética e intelectual da nossa cidade. Sem ampla divulgação, diga-se de passagem, não foi divulgado a lista de classificados, nem a ordem de apresentação no palco, tampouco os critérios de avaliação! Foram 12 poemas classificados e, isso significa que muitos outros artistas ficaram de fora…!

DO EVENTO

A ordem de apresentação dos trabalhos é sempre a tradicional por ordem alfabética e a estratégia de marketing de poetas que intitulam seus trabalhos com a primeira letra sendo uma das últimas do alfabeto.
PONTO A MAIS: As primeiras apresentações seguiram com escassez de público. Inclusive, a última apresentação, a ganhadora do festival, teve texto introdutório, onde foram explicitadas para os presentes o significado do poema, uma homenagem a uma figura querida de nossa terra que já partiu. Essa leitura inicial preparou o público para a encenação que, em delírio, vibraram com a atuação de Sones Alberto…

ANÁLISE

Há que se deixar claro que não obra de arte melhor do que a outra. O evento é que tem que ter em seu regulamento definido quais os critérios para a seleção, classificação que permitirá chegar ao quociente final “melhor poesia”, isso antes mesmo das apresentações. Pois poesia é poesia e dramatização poética é teatro. Houve, sim, favoritismo ao vencedor do Festival – foi preparado o público e o jurados sobre de que se tratava a obra, ou seja, não deixou ela falar por si própria. E o povo não é surdo, nem bobo, para dizer que não ouviu quando se falou que Sones Alberto é artista premiado em outros estados, como Alagoas, por exemplo!

APRENDIZADO

Nada acontece por acaso. Uma porta se fecha aqui, outra se abre ali. Os artistas estão todos de parabéns! Apresentaram seu trabalho da melhor forma possível. Acredito nos poetas que escrevem com a alma, que fazem da arte o seu alimento e, não os “poetas de festivais” que escolhem, ora como atores, encantam o público, ora se perdem em suas palavras em verso e não poesia.

AGRADECIMENTOS 

Escritor agradece: "Aos meus pais, irmãos e amigosAos poetas Ivanildo Souza de Jesus, Antonio Glauber Ferreira e Darquiran Costa pela amizade e incentivo. Ao Secretário Adjunto de Cultura pelo apoio na divulgação do livro Poesia do Novo Tempo e cordenação do evento. Ao Vice-Prefeito Hélio Sobral Leite, o Sec. de Educação Davi, o Sec-chefe de gabinete Waltinho"

[Atualizado] Notícia de Fraude: OBRA DE ARTISTA SERGIPANO É PLAGIADA PELO VENCEDOR DO FESTIVAL 

O poeta Bertonacy, nome que consta no livreto distribuido pela Secretaria Municpal de Cultura de Japaratuba, foi aclamado vencedor pela soberania do juri do evento XVII Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa, de Japarattuba – SE. Dias depois descobriu-se que ele usou parte de texto, sem autorização e sem menção do autor da obra, o poeta Ivilmar Gonçalves (in memorian), já conhecido do público em edições anteriores do evento! E mais, o autor de ÚLTIMA FAIXA DO PULSAR… também venceu nas modalidades Melhor Cenário e Melhor Intérprete tamanha foi a preparação psicológica para a apresentação com suposta homenagem ao conterrâneo Jofre.
A notícia foi veiculada nas redes sociais e jornais de circulação na região, logo após houve denúncia ao órgão responsável pelo evento, uma vez que a prova é um dos livretos de edições anteriores do festival de poesias, e, a sociedade aguarda o desfecho dessa história.






XVII Festival de Poesia Falada de Japaratuba

Na noite deste 27 de Abril, Japaratuba viverá um dos momentos mais importantes do ano, celebrando a cultura viva do nosso povo.

F. J. Hora, apesar de escrever desde 1998, participou pela primeira vez do Festival em 2012, ano da publicaçõ do seu livro.

Capa do livro do Escritor F. J. Hora, publicado pela Editora CBJE, Rio de Janeiro em 2012

O tema deste ano é uma referência ao seu primeiro livro publicado. Uma síntese das inquietações e conflitos da nossa realidade.

 

CANTO DA NOVA IDADE

                                                   F. J. HORA

Já não há banhos livres no rio

A natureza em redor vive a reclamar

Sentimos mais calor do que frio

E á noite, a lua que posso ainda contemplar

Clareia um ambiente seco e sombrio

Que outrora fora verde, podia sonhar

Com a vida ao ar livre, sem impedimento

Pois, a resposta vinha logo no pensamento!

 

E esse pensar que ás vezes em confusão

Repete os ritmos dessa minha idade

Que não tem mais satisfação

Que mudou o significado da felicidade

Em tentar minimizar a reação

Do mal, que segue sem piedade

Destruindo sonhos, coisificando tudo

E com vontade de gritar, fico mudo!

 

Esperamos que alguém vá se levantar

Que olhem para baixo, que veja

A necessidade dos que vivem a sonhar

E nada mais que isso deseja

Já que se acostumaram a não realizar

E, que num pesadelo não esteja

Pois, a única esperança que se tem

É que quando amanhecer tudo fique bem!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

BONS, RUINS E PIORES… O labirinto sem saída!

 

 

 

 

 

 

 

Desde os 8 anos de idade que assisto o Chaves como um programa que reflete a formação do indivíduo desde a infância até a velhice. Ele retrata os males da nossa sociedade de forma sutil e cômica que passa despercebida ante a repetição exaustiva em nossa programação.

Dos episódios tirei três conclusões sobre os bons os ruins e os piores…

1º O bom só é reconhecido e tratado como tal quando aparece a figura do ruim;

2º O ruim por sua vez detém seu posto com respeito (“não incomodado”) e pode ser bom quando entra uma nova figura, a do pior…!

3º E o pior, esse engloba todas as características. Ele é visto como o único, incomparável, “a última carta do baralho”, cheio de si, dono de tudo.

4º Como o pior sempre suscita alguma comparações, revezam-se muitos no posto de piores que já foram bons ou ruins e assim sucessivamente.

E assim, nesse labirinto sem saída, a nossa sociedade está sempre a mercê dessa classe, onde os ruins e piores é quem estão na linha de frente. Conclusão: o bom existe, mas ninguém lhe dá atenção, pois bom mesmo é o ruim, para evitar o pior!

CRIADAS NOVAS SECRETARIAS EM JAPARATUBA

 

REFORMA: Japaratuba terá Secretaria de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos

02-04-2013 04:45

Padre Gerard Olivier contempla sugestão de Grupo de Trabalho do Rio Japaratuba e da Câmara de Vereadores

Através de Projeto de Lei enviado a Câmara Municipal, o prefeito de Japaratuba, distante 54 km da capital, Aracaju, Pe Gerard Olivier (PT) está criando dentro do Organograma Administrativo, a requisitada Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desmembrando-a da Agricultura, a qual terá incorporada na nomenclatura, a área de Pesca.

“Ele atende assim uma sugestão do Grupo de Trabalho em defesa do Rio Japaratuba, ao qual estão incorporados parlamentares e representantes da sociedade civil e um requerimento aprovado pela Câmara de Vereadores, propondo o desmembramento e a autonomia da pasta do Meio Ambiente”, informou o professor José Joaquim Silva Santos, secretário municipal de Comunicação.

Na nova estrutura, segundo Joaquim, “serão desmembradas as secretarias de Cultura e Turismo, separando-a de Juventude e Desporto e Lazer, que serão separadas, ainda que o conjunto das políticas públicas seja executado de forma transversal”, acrescenta o secretário.

Da mesma forma, “serão dadas outras atribuições e finalidades as secretarias de Administração e Planejamento, as quais ganharão mobilidade, agilidade, eficiência, promovendo uma melhoria substancial a gestão pública municipal”, conclui o secretário de Comunicação.

A criação de forma independente e autônoma de secretarias como Meio Ambiente e Cultura, são condições essenciais para que os municípios se habilitem a atrair recursos para estas áreas que não são secundárias, mas essenciais, além de cadastrar para os editais que são disponibilizados pelos Ministérios, bem como de celebrar contratos e convênios com instâncias e órgãos afins.

por Claudomir Tavares

Ler mais: TRIBUNA DA PRAIA ONLINE

terça-feira, 5 de março de 2013

TRANSPORTE ESCOLAR UNIVERSITÁRIO: Uma necessidade essencial do povo de Japaratuba

 
Foto0087Ouvimos na tarde de ontem um discurso que foge aos princípios da Liberdade e Participação pregada pelo líder político (prefeito pela quarta vez e, que conseguiu vencer o agrupamento dos “mouras”, diga-se de passagem) Pe. Geraldo. Nada contra as pessoas que fazem parte da administração. Mas, há uma notável incoerência quanto ás ideias e aos fatos.

Primeiro, não contemplando todos (pois, é fato que há pessoas competentes nos cargos ocupados), mas alguns “chefes” acabam por se excederem em suas atitudes perante à população sustentando-se na cultura popular de que as reclamações só partem dos “contras” e sobre o que a lei reza sobre algumas situações.

Segundo, no transporte escolar universitário e, falamos com propriedade, porque atuamos 3 anos na área e conhecemos todos os problemas de perto, não só como servidor público, mas também cidadão – patrão dos ocupantes de cargo público – na qualidade de estudante. Nessa área, as administrações tentam impor sua vontade se escondendo na falta de uma lei que “force” o poder público municipal a oferecer transporte escolar gratuito e assim tornar heroica a gestão que oferecer ou manter esse serviço, quando não, impor-se sob pena de os estudantes não poderem reivindicar “pois, a lei não ampara...” e, supostamente, sejam penalizados com o corte. Não há ilegalidade, estamos calçados pelos direitos constitucionais e, morais da nossa terra.

Terceiro, uma lei não pode ser retroativa. Não se pode perder um direito já conquistado.
Quarto, se o atual gestor foi eleito pelo povo, foi por causa da manutenção de ações como essa – que é uma necessidade essencial do povo de Japaratuba. É uma conquista do povo como dono do poder, exercido através de seus representantes.

Pois bem, quero alertar aos ocupantes de cargo público que eles “estão”, mas não “são” e, que os empregados aqui são eles, nós é quem somo os patrões! O gestor que "cortar" o transporte estará decretando a sua derrota política!