Desde os 8 anos de idade que assisto o Chaves como um programa que reflete a formação do indivíduo desde a infância até a velhice. Ele retrata os males da nossa sociedade de forma sutil e cômica que passa despercebida ante a repetição exaustiva em nossa programação.
Dos episódios tirei três conclusões sobre os bons os ruins e os piores…
1º O bom só é reconhecido e tratado como tal quando aparece a figura do ruim;
2º O ruim por sua vez detém seu posto com respeito (“não incomodado”) e pode ser bom quando entra uma nova figura, a do pior…!
3º E o pior, esse engloba todas as características. Ele é visto como o único, incomparável, “a última carta do baralho”, cheio de si, dono de tudo.
4º Como o pior sempre suscita alguma comparações, revezam-se muitos no posto de piores que já foram bons ou ruins e assim sucessivamente.
E assim, nesse labirinto sem saída, a nossa sociedade está sempre a mercê dessa classe, onde os ruins e piores é quem estão na linha de frente. Conclusão: o bom existe, mas ninguém lhe dá atenção, pois bom mesmo é o ruim, para evitar o pior!
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