O namoro e o beijo na boca
Beijo
na boca não existe mais,
Está
mais avançado
E
namorar está ultrapassado:
Ninguém
é de ninguém,
Beijo
de língua é o que convém
E
para namorar tem que estar pelado.
Dançar
em festas ou zoadas
São
preliminares do coito
Homens
sedentos e afoitos
São
vistos como donzelo
Mulher
virgem é careta,
Demodê
ou até sem futuro,
Namorar
tem que ser no escuro;
Quem
for fraco não se meta!
Casar
é um tremendo palavrão
É
um broxante, fim de papo
A
gota d'água na pegação
O
que vale agora é beijar,
Agarrar,
pegar todas
E
o máximo que aguentar!
Românticos,
calmos,
Responsáveis
e reservados
São
vistos como otários
Candidatos
a corno,
Pagador
de contas e, donzelos.
Os
que buscam as virgens,
São
trabalhadores e sérios,
Ou
nunca vão se casar
Ou
vão ficar com o resto.
Depois
de já curtidas,
Entre
amigos, estranhos de fora,
Sem
virgindade, com filhos
Ou
da casa da prostituição
Muitos
homens apaixonados
Honestos
e solitários
Procuram
e tratam com perfeição
Como
se fossem de respeito
Donzelas
ou sem defeito
Como
manda a tradição!
Hora, F. J.
CANTOS MODERNOS I. 1ª Edição.--F. J. Hora Poeta
Originalista, Japaratuba – SE, 2010.
DEFINIÇÃO
(Fonte: Wikipedia)
O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas atualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de Fevereiro.
HISTÓRICO
A história do Dia de São Valentim
remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A
associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o
qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as
ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as
guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando
casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A
prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto
estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda
acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua
sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente,
devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de
adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja
Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de
lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da
mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse
festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela
cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para
assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século
XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a
união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados
Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia
14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os
namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na
soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é
principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos
simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um
Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu
lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que,
mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de
cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um
dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem
aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há
algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas
ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
A DATA NO BRASIL
A data provavelmente surgiu no
comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do
exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil,
amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do
hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a
troca de presentes entre os apaixonados.
NAMORO: O QUE É?
Hora, F. J.
CANTOS MODERNOS I. 1ª Edição.--F. J. Hora Poeta
Originalista, Japaratuba – SE, 2010.
O namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal
não moderna, que tem como função a concretização do sentimental e/ou ato sexual
entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau
de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza o namoro
como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido
este último ato antropologicamente como o vínculo estabelecido entre duas
pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social.
Com a evolução da tecnologia, já é comum encontrar casos de
pessoas cujo namoro se dá através das modernas formas de telecomunicação, como
o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de estarem
em estados, países ou continentes distintos.
Entre a maioria dos grupos protestantes o namoro
descompromissado e liberal, ou seja, sem ter como objetivo o casamento e onde
há relações sexuais, não é bem visto e até proibido, por atentar contra suas
doutrinas originais, que solicitam pureza moral e abstinência sexual antes do
casamento.
CANTO V
Do amor verdadeiro
Só
sabe o que é amor
O
ser que ama e que padece,
Amar
é para quem conhece
O
que é a essência do amor
Confundido
com o sexo, a paixão
Com
o desejo, o prazer e a ilusão!
Amar
não é namorar, já disse,
Com
palavras doces e cruas
A
mãe ama, o pai ama,
O
irmão e até o amigo,
Homem
ou mulher, animais,
Amantes
e amigos são iguais
Pois,
o amor é o mesmo
Só
falta medir a intensidade
Porque
nutridas de amor
Amamos
por toda eternidade.
O
bem estar do outro
A
vida feliz que eu puder dar,
É
disso que vive o amor
E
muitos dizem só gostar
Ou
com desejo pelo corpo
Dizem
que estão a amar.
Se
digo amo a um amigo,
Do
sexo masculino ou macho
Talvez
seja motivo de piada,
Comentários
sórdidos, risada
Enquanto
que a mulher dar um fora
Para
ela não existiu nada!
E
ainda, digo, como se fosse cantiga
E
se amigo namorar a amiga?
Existe
o verbo “se apaixonar”
E
se digo “se amar”?
Ou
estou apaixonado, ou amando
E
se amo posso ou não namorar
Depende
da paixão, do desejo
Do
espírito a combinar!
Amar
é querer bem e não o corpo
A
nudez ou o toque físico.
E
não diga fazer amor,
Nem
se apaixone ou jure
Tampouco
dizê-lo que é chama
Ou
que “seja eterno enquanto dure”.
Diga
amo porque quero o bem
Da
pessoa amada, homem ou mulher
Ou
que seja só da amada
Tão
bela o quanto se quer
Mas,
que seja tão puro e suave
Como
uma fonte de fé
Mesmo
que pareça irreal,
Não
existe amor terreno
Carnal,
erótico ou coisa assim
O
amor é puro
e ideal
E
a solidão não é o fim!
Hora, F. J.
CANTOS MODERNOS I. 1ª Edição.--F. J. Hora Poeta
Originalista, Japaratuba – SE, 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário