segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
POESIA DE ESCRITOR JAPARATUBENSE ESTÁ ENTRE AS MELHORES DE 2012
Panorama Literário Brasileiro - Edição 2012/2013
As melhores POESIAS de 2012
Mais do que um livro, o Panorama Literário Brasileiro é um documento histórico. Ele registra as melhores poesias inscritas para as seletivas da CBJE durante o ano (outubro 2011/setembro 2012), segundo avaliação do Conselho Editorial da CBJE/RJ, considerando sempre - o que é próprio da CBJE - a opinião dos leitores. Este é o novo ano consecutivo que está sendo publicado, e temos certeza que reeditará o mesmo sucesso das edições anteriores.
Com esta Edição 2012/2013, a CBJE concretiza ainda mais o seu objetivo de fazer fazer do PLB uma fonte definitiva de referência da nossa literatura contemporânea.
Lançamento: 20 de Janeiro de 2013
Poetas publicados:
Abraão Leite Sampaio (08/03/1955) - Governador Valadares / MG
Engenheiro metalúrgico
Poema: Reflexão
Adeilton Oliveira de Queiroz (14/09/1974) - Gama / DF
Pedagogo
Poema: Sub
Adriane Dias Bueno ( 29/01/1976) - Rio Grande / RS
Advogada
Poema: Eras
Alberto Leal Machado Lemos (23/03/1985) - Rio de Janeiro / RJ
Vendedor
Poema: Insight
Alessandra Dossena (15/02/1974) - Curitiba / PR
Administradora de Empresas
Poema: Colorir a vida
Alisson França Santos (23/06/1993) - Aracaju / SE
Estudante universitário
Poema: O cuco
Alvorino Dias (12/03/1951) - Itatiba / SP
Aposentado
Poema: Andrajo
Amalri Nascimento (21/04/1971) - Rio de Janeiro / RJ
Militar
Poema: Divagando
Amaury Nicolini (13/10/1941) - Rio de Janeiro / RJ
Jornalista
Poema: Pensando alto
Andra Valladares (24/09/1971) - Vila Velha / ES
Cantora, compositora, poeta/escritora e advogada
Poema: Ecos do silêncio
André Luiz de Oliveira Pinheiro (08/12/1966) - Rio de Janeiro / RJ
Funcionário Público / Arquiteto e Urbanista
Poema: Sol Romeu, Lua Julieta
André Nogueira Pessanha (07/08/1961) - Brasília / DF
Bancário
Poema: Eles
André Rocha de Miranda (09/02/1971) - Aracaju / SE
Microempresário
Poema: Brilho de Íris
André Morrot Hemerly (11/05/1956) - Niterói / RJ
Estatístico
Poema: Tempo
Angélica Matos Ferreira (10/05/1981) - Guapimirim / RJ
Bibliotecária
Poema: Instinto tolo
Anna Karina Kaminski (24/02/1975) - Curitiba / PR
Administradora
Poema: Lembranças
Antonio Carlos dos Santos de Almeida (23/10/1964) - Valparaíso / GO
Militar
Poema: Conto com seu tanto
Antonio Fernando Sodré Júnior (02/12/1982) - São Luís / MA
Servidor público
Poema: Poema ludovicense
Antônio Kachuki (20/05/1968) - Pato Branco / PR
Farmacêutico
Poema: Efemeridade
Antonio Ladeira (06/01/1993) - São João de Meriti / RJ
Técnico em Química
Poema: Leveza
Antonio Sergio Néspoli (12/06/1957) - Presidente Prudente / SP
Advogado
Poema: Briga de amor
Aparecido Donizetti Hernandez (02/12/1957) - Itapevi / SP
Agente de Trânsito/ Tecnólogo em Gestão Pública
Poema: Uma rede para balançar
Arlete Trentini dos Santos (16/05/1952) - Gaspar / SC
Artista plástica
Poema: Meu amado
Bernadete Florentina de Lara (20/7/1971 ) - Cuiabá / MT
Professora
Poema: Amor de brincadeira
Beto Acioli (18/09/1965) - Recife / PE
Aposentado
Poema: Ardo por ti
Carlos Eugênio Sombra Moreira (07/11/1970) - Russas / CE
Professor
Poema: Passos ao vento
Carlos Henrique Pereira Maia (24/01/1958) - Niterói / RJ
Policial civil
Poema: Colchão de seda
Cecília Maria de Luca S. de Noronha (19/09/1945) - Belo Horizonte / MG
Funcionária pública aposentada
Poema: O poeta que eu queria ser
Chrystianne Goulart Ivanóski (21/09/1970) - Florianópolis / SC
Arquiteta / Prof. Universitária
Poema: Alienação
Cláudio Gonçalves da Silva (12/07/1973) - Chapadinha / MA
Professor - Doutor da Universidade Federal do Maranhão - Campus IV
Poema: Momentos conturbados
Daiane Cristina Dalgut Setti (26/02/1977) - Curitiba / PR
Administradora
Poema: Foi tão cedo...
Dalexon Sérgio (18/02/1972) - Paulista / PE
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Poema: A Deus e adeus
Danilo Souza Pelloso (07/12/1984) - Lucélia / SP
Engenheiro agrônomo
Poema: Honestidade hedionda
Darlene da Costa Diniz (08/02/1943) - Londrina / PR
Artista plástica
Poema: Sempre
Denilson da Silva Bezerra (27/08/1979) - São Luís / MA
Professor/Doutorando do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
Poema: Dualidade
Diogo Sousa Zanoni (07/12/1984) - São Paulo / SP
Médico Veterinário
Poema: Caminho do excesso
Eduardo Miranda (14/08/1980) - Belém / PA
Professor/Historiador
Poema: Soneto das horas mortas
Edson Izidio Pereira da Silva (03/03/1960) - Goiânia / GO
Funcionário público / Bacharel em Letras
Poema: Arruído dos dias
Eduardo Luiz Silveira (30/11/1980) - Itapevi / SP
Poeta, ator e coralista
Poema: Vozes
Eduardo Tófani (20/08/1955) - Belo Horizonte / MG
Músico - Compositor - Poeta - Empresário
Poema: Pequeno navegante
Elizabeth Maria Chemin Bodanese (02/03/1958) - Pato Branco / PR
Professora
Poema: Onde serpenteia o Itajaí-Açu
Ernani Maller (12/05/1959) - Búzios / RJ
Professor de História
Poema: Na linha do vento
Ester Akegawa (19/11/1971) - Ituiutaba /MG
Contadora
Poema: Maniçoba
Everton Luis Bastos (14/01/1987) - Curitiba / PR
Professor de Língua Portuguesa
Poema: Na vida
Fábio Ferraz (04/08/1943) - São Carlos / SP
Médico
Poema: O adeus que eu senti
Fábio da Silva Brainer (04/01/1976) - Bezerros / PE
Professor universitário / Psicanalista
Poema: Quiçá
Fernanda Susi Luccas (27/03/1982) - São Paulo / SP
Bióloga
Poema: Enquanto você dormia
Flávio de Jesus Hora (26/09/1985) - Japaratuba / SE
Estudante universitário
Poema: Anjo da Lua
Gabriella Gomes Siqueira (27/10/1989) - Niterói / RJ
Estudante universitária
Poema: Des-encoberta
Gilmar da Silva Cabral (14 / 05 / 1970) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Protesto visual
Gilson Silva de Lima (24/02/1986) - Itupiranga / PA
Professor
Poema: Supremo paraíso
Glauco Paludo Gazoni (24/02/1986) - Chapecó / SC
Estudante universitário
Poema: Estrela ausente
Graciana David de Meneses Cordeiro (12/01/1951) - Fortaleza / CE
Advogada
Poema: Milagre das mãos
Guacira Gonçalves Maffra (26/04/1977) - São Paulo / SP
Professora
Poema: Espera
Helen de Rose (28/10/1964) - Sorocaba / SP
Terapeuta holística
Poema: Marca d'água
Helena Maria da Silva Matos Ferreira (20/05/1949) - Guapimirim / RJ
Professora
Poema: Sigamos
Hélio Sena (12/09/1975) - Massapê / CE
Professor
Conto: Sinceridade abrasiva
Henrique Bonamigo (27/01/1950) - Três de Maio / RS
Professor
Poema: Início e meio
Henrique Bueno Taguatinga (14/05/1981) - Sobradinho / DF
Auxiliar administrativo
Poema: Ao abrir os olhos
Iracema Alvarenga (27/01/1950) - Curitiba / PR
Professora
Poema: Papéis da vida
Isabel Cristina Silva Vargas (26/11/1951) - Pelotas / RS
Aposentada Serv. Público - Advogada
Poema: Insônia
Ismar Carpenter Becker (04/06/1952) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Pássaro de fogo
Iza Engel (23/09/1945) - Quatro Barras / PR
Professora Aposentada
Poema: Por quê?
Jerre Adriano Ferreira Santos (26/03/1976) - Cândido Sales / BA
Sapateiro
Poema: Barquinho de papel
João Francisco Lins Maciel Borges (09/12/1947) - Belém / PA
Advogado
Poema: Esperança
João Freitas Filho (28/12/1951) - Teresina / PI
Advogado
Poema: Caieira
João Paulo Lopes de Meira Hergesel (25/07/1992) - Alumínio / SP
Estudante
Poema: Poesia
Jorge Braga da Silva (11/02/1957) - Peruíbe / SP
Tecnólogo em automação industrial
Poema: Assíntotas do tempo
José Faria Nunes (07/12/1948) - Caçu / GO
Jornalista
Poema: Rosa negra
José Luiz da Luz (04/09/1964) - Ponta Grossa / PR
Técnico de operação industrial
Poema: Vivo nos sonhos
Josiele Sousa da Silva (01/02/1982) - Belém / PA
Jornalista – Mestranda em Ciências da Comunicação pela UFPA
Poema: Lembrança
Juliano Paz Dornelles (20/09/1979) - Porto Alegre / RS
Jornalista – Pós-graduado em Comunicação
Poema: Venha desarmado
Julio Cesar Bridon dos Santos (29/08/1943) - Gaspar / SC
Serventuário da Justiça
Poema: Viajante
Júnia Paixão (23/11/1967) - Carmo da Mata / MG
Professora de educação básica/Diretora de Escola
Poema: Essencial
Kathleen Lessa (14/11/1949) - São Paulo / SP
Professora aposentada, socióloga, escritora
Poema: Sombria manhã
Lívia Porto Zocco (12/11/1971) - Ribeirão Preto / SP
Bibliotecária
Poema: Tua fotografia
Lívia Ramos Antunes Bastos (09/07/1984) - Vitória / ES
Analista de Sistemas
Poema: Amor nas entrelinhas
Lourival da Silva Lopes (27/11/1958) - União / PI
Mestre em Educação
Poema: Marcas de amor
Lucia Celeste Vasconcelos Barbetta (19/02/1949) - Rio de Janeiro / RJ
Engenheira civil
Poema: Perfil
Lúcia Edwiges Narbot Ermetice (11/12/1944) - Campinas / SP
Médica Dermatologista
Poema: Patchwork
Luis Henrique Insaurrauld Pereira (22/05/1951) - Rio de Janeiro / RJ
Engenheiro civil
Poema: Da calmaria ao vendaval
Luiz Felipe d’Alberto Louzada (13/07/1971) - Rio de Janeiro / RJ
Funcionário Público
Poema: O bardo e seu fardo
Luiza Borges Cardoso de Oliveira (12/01/1984) - Rio de Janeiro / RJ
Cantora/Musicista
Poema: Porâmago
Mamede Gilford de Meneses (17/08/1946) - Itapipoca / CE
Advogado
Poema: Até o sol riscar o chão
Manoel Neto de Sousa (10/11/1988) - Salitre / CE
Pedagogo
Poema: Decisão incondicional
Marcia Allevato de F. Taveira (21/06/1957) - Niterói / RJ
Pedagoga
Poema: Passarada
Márcia Maria Alcântara (25/02/1978) - Santo André / SP
Comerciante
Poema: O poço
Márcia Olívia Galvão (01/05/1962) - Pinhais / PR
Psicóloga
Poema: Revolucionária
Marcia Rodrigues Gonçalves (01/02/1962) - Rio de Janeiro / RJ
Escritora
Poema: Domínio total
Marco Hruschka (26/08/1986) - Maringá / PR
Professor
Poema: Sem hiato
Marcos Mollica (18/12/1959) - Pindamonhangaba / SP
Engenheiro
Poema: Navegar
Maria Angélica Marangoni (01/07/1962) - Nova Ponte / MG
Médica
Poema: Imortal
Maria do Carmo Marques Ramos (18/07/1942) - Tatuí / SP
Professora aposentada
Poema: Soneto da despedida
Maria Cláudia Braga e Oliveira (02/09/1985) - Sorocaba / SP
Musicista
Poema: A nuvem
Maria Elizabeth Gomes Campos (17/12/1953) - São Paulo / SP
Assistente social
Poema: Devaneio
Maria José Zanini Tauil (03/09/1950) - Rio de Janeiro / RJ
Professora de Literatura
Poema: Brisa e flor
Maria Olina Cardoso Feijó (29/10/1955) - Pelotas / RS
Economista
Poema: Jardins de hortelã
Marilena Chigueko Taba Watanabe (30/09/1953) - Brasília / DF
Professora
Poema: Reino de ilusões
Marilene Anacleto (23/10/1953) - Guaratuba / PR
Aposentada
Poema: Cordões de gaivotas
Marina Moreno Leite Gentile (06/04/1958) - Salvador / BA
Corretora de imóveis
Poema: Lamento de despedida
Messias Vilela (13/05/1983) - Poços de Caldas / MG
Funcionário Público
Poema: Diferença
Neri França Fornari Bocchese (03/08/1947) - Pato Branco / PR
Professora
Poema: Francisco de Assis, no Rio de Janeiro
Neucelia Felix da Silva (30/06/1975) - Presidente Prudente / SP
Professora
Poema: Girassol
Neusa Bridon dos Santos Garcia (02/09/1941) - Gaspar / SC
Secretária - Aposentada
Poema: Avareza
Nilton Chiaretti (13/05/1953) - Ribeirão Preto / SP
Lavrador
Poema: Luou
Núbia Cavalcanti dos Santos (17/06/1962) - Sanharó / PE
Funcionária pública
Poema: Depois que você se foi
Oelton Medeiros (21/07/1965) - Marabá / PA
Funcionário público
Poema: Obelisco
Ornan Filipe de Araújo Oliveira (05/04/1976) - João Pessoa / PB
Professor universitário
Poema: Alcoólatra de amores adoecidos
Oséias Santos de Oliveira (26/02/1975) - Curitiba / PR
Professor do Ensino Superior na UTFPR
Poema: Eu, passarinho
Patrik Oening Rodrigues (13/03/1980) - Campo Grande / MS
Professor universitário
Poema: Nuances
Paulo Araujo da Silva (22/10/1985) - São Paulo / SP
Professor e revisor
Poema: Feliz de nós (atados)
Paulo de Freitas Lima (04/01/1984) - Fortaleza / CE
Doutorando em Ecologia e Recursos Naturais - UFC
Poema: Carne
Paulo Martorano (03/04/1970) - Suzano / SP
Professor
Poema: Desabafo
Rafael Italo Fernandes da Fonseca (05/12/1992) - Vassouras / RJ
Estudante universitário
Poema: Fado
Raimundo Edivandro A. de Vasconcelos (31/01/1981) - Monte Alegre / PA
Professor
Poema: Fingida
Ralph Leal Heck (29/03/1984) - Fortaleza / CE
Professor
Poema: A mística
Renata Rimet Ramos Silva (21/06/1970) - Salvador / BA
Administradora de Recursos Humanos
Poema: Tatuagem
Renato Motta (13/04/1971) - Jaboatão dos Guararapes / PE
Arquivista
Poema: Mais
Ricardo Guimarães Torres (14/07/1986) - Rio de Janeiro / RJ
Operador de Sistemas Elétricos
Poema: Queda livre
Rita Hipólita Giordano Amaro (05/02/1949) - São Paulo / SP
Professora de Língua e Literaturas Port. e Brasileira / Est.Sociais
Poema: Flor do maracujá
Rogério Carlos da Silva Fogaça (09/04/1967) - Novo Hamburgo / RS
Assistente Administrativo
Poema: Lágrimas de um rio
Ronaldo Honorio (21/02/1965) - Rio de Janeiro / RJ
Escritor
Poema: Soneto outonal
Rosemary Gobbo Duarte (03/06/1943) - Campinas / SP
Professora
Poema: Cavalgada
Rosemeire Stteffen (18/11/1961) - São Paulo / SP
Artista plástica
Poema: Beba-me
Rosilene Fontana (20/12/1971) - Criciúma / SC
Secretária
Poema: De quantas horas se faz um sonho?
Rozelene Furtado de Lima (31/05/1947) - Teresópolis / RJ
Bibliotecária
Poema: Páginas do meio
Rubercil da Silva Ribeiro (26/04/1956) - Volta Redonda / RJ
Advogado
Poema: Arroio da minha infância
Samuel Malentacchi Marques (16/01/1985) - São Paulo / SP
Professor
Poema: Ruínas vespertinas
Sandra Berg (24/01/1958) - Belém / PA
Professora
Poema: A lágrima
Sarah Venturim Lasso (05/08/1987) - Vila Velha / ES
Professora
Poema: Tristeza
Sebastião Sabino de Oliveira (28/09/1937) - Araguari / MG
Aposentado
Poema: Coisas que ficam
Sonia Maria Guedes dos Reis (08/12/1961) - Rio de Janeiro / RJ
Técnica de Enfermagem
Poema: Tributo a Gonçalves Dias
Tatiana dos Santos Malheiros (24/04/1980) - Rio de Janeiro / RJ
Professora
Poema: Segunda alma
Teresa Cristina Cerqueira de Sousa (14/11/1961) - Piracuruca / PI
Educadora
Poema: O vento
Tiago Butarelli (27/01/1987) - Campo Grande / MS
Corretor de imóveis
Poema: (Des)obediência
Valdomiro da Costa (27/08/1974) - Hortolândia / SP
Ajudante de manutenção
Poema: O amor que vai além
Valmari Santos Nogueira (30/07/1947) - Salvador / BA
Policial Militar
Poema: Metamorfose
Vanessa de Bello Lins da Rocha (03/09/1980) - Ribeirão Preto / SP
Professora universitária
Poema: O que é ser sutil?
Vicência Jaguaribe (07/08/1948) - Fortaleza / CE
Professora
Poema: A palavra e a dor
Vilmar Wiedergrün (17/01/1962) - Santa Rosa / RS
Funcionário Público
Poema: Cadê as borboletas?
Viviane Luchese (19/06/1981) - Caxias do Sul / RS
Mestranda em Filosofia
Poema: Contornos orvalho de alma
Vivaldo do Amaral (04/06/1961) - Guaranésia / MG
Professor
Poema: Afago
Wagner Marim (15/08/1950) - São Paulo / SP
Técnico Telecomunicações Aposentado
Poema: Noturno
Zacarias Martins (23/07/1957) - Gurupi / TO
Jornalista
Poema: Uma questão de felicidade
Zildenice de Souza Martins (05/05/1975) - Rio de Janeiro / RJ
Professora
Poema: Amor de poeta
Zulmar Pessoa de Lima Tamburu (03/11/1955) - São Paulo / SP
Escritora
Poema: Filho ingrato
Ler mais em: CBJE
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
JUSTIÇA BLOQUEIA CONTAS DE JAPARATUBA
A
pedido do Ministério Público de Sergipe, o Poder Judiciário Sergipano
determinou o bloqueio das contas do Município de Japaratuba com o
intuito de viabilizar a conclusão de várias obras iniciadas naquela
Cidade no último período eleitoral.
De
acordo com o Promotor de Justiça Paulo José Francisco Alves Filho o MP
instaurou procedimento administrativo, através do qual restou comprovada
várias irregularidades na contratação e execução de obras de reforma em
prédios e praças de Japaratuba. “As obras e reformas começaram e
precisam ser concluídas”, salientou o Promotor.
A
fim de assegurar recursos para dar continuidade aos trabalhos, o Juiz
de Direito, Dr. Rinaldo Salvino determinou o imediato bloqueio das
contas de royalties naquele Município.
Ascom MPE
Ler mais em FAXAJU , publicado em 20/12/2012 13:34:31
PE. GERARD ANUNCIA SECRETARIADO
Veja os novos Secretários à partir de 2013:
Prefeito: Pe. Geraldo/Vice-prefeito: Hélio Sobral
Procuradora Geral: Drª Dirce Regina Batista dos Santos
Chefe de gabinete: Tiago do Nascimento
Controle Interno:José Adelmo dos Santos
Projetos e Captação de Recursos: José de Almeida
Obras: Alexandro Rodrigues dos Santos
Assistência Social: Gicelma Santos
Educação: Antônio David Rodrigues Almeida
Saúde: Siziana Alcântara Cardoso
Agricultura: Albert Batista Moura
Finanças: Edmeire dos Santos Ferreira
Administração: Augusto Gonçalves Neto
Comunicação Social: José Joaquim Silva Santos
Cultura:Robson Rodrigues dos Santos
Prefeito: Pe. Geraldo/Vice-prefeito: Hélio Sobral
Procuradora Geral: Drª Dirce Regina Batista dos Santos
Chefe de gabinete: Tiago do Nascimento
Controle Interno:José Adelmo dos Santos
Projetos e Captação de Recursos: José de Almeida
Obras: Alexandro Rodrigues dos Santos
Assistência Social: Gicelma Santos
Educação: Antônio David Rodrigues Almeida
Saúde: Siziana Alcântara Cardoso
Agricultura: Albert Batista Moura
Finanças: Edmeire dos Santos Ferreira
Administração: Augusto Gonçalves Neto
Comunicação Social: José Joaquim Silva Santos
Cultura:Robson Rodrigues dos Santos
Com dados do Jornal dos Municípios
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
100 ANOS DE LUIZ GONZAGA - SANFONEIRO E CANTADOR
BIOGRAFIA
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, Estado de Pernambuco, divisa com o Ceará e Piauí – a 70 km de Crato e a 693 do Recife – em 13 de dezembro de 1912, dia dedicado a Santa Luzia, protetora dos olhos. Filho de Januário José dos Santos (mestre sanfoneiro e consertador de instrumentos) e de Dona Ana Batista de Jesus (a popular e bela Santana dos olhos verdes). Aos sete anos, muda-se, com a família, para o centro urbano de Exu, passando a acompanhar o pai nas festas, como sanfoneiro auxiliar. Ressalte-se que, além de lavrador, Januário era músico respeitado em toda a redondeza. Assim, ao lado do pai, com apenas doze anos, Gonzaga já animava sambas, em vários terreiros do sertão do Araripe.
Com essa mesma idade (doze anos), contando com o auxílio do Coronel Manoel Alves de Alencar, compra a sua primeira sanfona de oito baixos (por cento e vinte mil réis – a essa altura já está ganhando tanto ou mais que o genitor), para tocar nos bailes, em Granito, Baixio dos Doidos, Rancharia e Cajazeira do Faria. Em 1930, aos dezessete anos, apaixona-se por Nazaré, filha do Coronel Raimundo Delgado – a quem, no auge do entusiasmo adolescente, ameaça de morte, pelo que leva uma surra da mãe, Santana, após o que, revoltado, decide fugir de casa, indo a pé, até o Crato, onde vende a sanfoninha, por oitenta mil réis. Ato contínuo, viaja para Fortaleza e se alista no Exército, como recruta do 23º Batalhão de Caçadores, em plena Revolução de 30. Nessa condição, desloca-se por todo o País, com sua tropa, na qual fica conhecido como Bico de Aço, por ser exímio corneteiro. De passagem por Juiz de Fora, conhece Domingos Ambrósio, que lhe ensina alguns truques na sanfona. Em 1939, compra uma nova sanfona, em São Paulo. Dá baixa do Exército, no Rio de Janeiro, após dez anos de farda e, ainda como soldado, é levado para a zona do meretrício local, conhecida como O Mangue, para substituir o guitarrista português Xavier Pinheiro, que vem a se tornar, para ele, uma espécie de protetor e, mais tarde, o pai adotivo de Gonzaguinha (Luís Gonzaga Jr).
Adaptando-se ao ambiente local, passa, então, a se apresentar em várias casas noturnas, cabarés, dancings e gafieiras. No rádio, faz suas primeiras tentativas, concorrendo, como calouro, nos programas de Silvino Neto e Ari Barroso. Em 1940, numa das casas noturnas do Mangue (Rua Júlio do Carmo, esquina de Carmo Neto), é desafiado, por um grupo de estudantes nordestinos (entre estes o futuro Ministro da Justiça, Armando Falcão), a tocar algo lá da terra. Depois de treinar em casa, durante uma semana, Gonzaga apresenta-se aos mesmos universitários, tocando, dentre outras coisas, Pé de Serra e Vira e Mexe, sendo aplaudido, não só pelos rapazes, como por todos da Casa.
Volta, então, à Rádio Nacional, ao programa de Ari Barroso, conquistando a nota máxima e sendo, definitivamente, contratado. Em seguida, faz sua primeira gravação, acompanhado pelo grupo de Genésio Arruda.
Em 1941, grava seu primeiro disco, de 78 RPM (Gravadora RCA), contendo: Véspera de São João (mazurca); Numa Serenata e Saudades de São João Del Rei (valsas); Vira e Mexe (chamego). Em 1943, vem a conhecer o sanfoneiro catarinense Pedro Raimundo, que estréia na Rádio Nacional, com roupas de gaúcho. Nele inspirando-se, passa a apresentar-se vestido de nordestino e a cantar com sua própria voz. Dança Mariquinha (parceria com Miguel Lima) foi o seu disco de estréia. Em 1945, nasce o seu filho, Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, o inesquecível cantor Gonzaguinha.
Com o sucesso do seu disco de estréia, procura nordestinizar, mais autenticamente, as suas composições. É então que faz nova parceria, desta feita com o advogado cearense Humberto Cavalcante Teixeira, com quem compõe dezenove músicas, que se tornariam verdadeiros clássicos nordestinos (em sua maioria).
Em 1946, começa a ser reconhecido nacionalmente.
Com os Quatro Ases e Um Coringa, grava Baião de Teixeira e Gonzaga. Entusiasmado com o sucesso, decide voltar a Exu, onde se reencontra com os pais – Januário e Santana. Dessa reunião, nasce a célebre música Respeita Januário. Em 1947, compõe, com o parceiro/advogado (dentre outras), Asa Branca, inspirada na lembrança de uma das músicas cantaroladas pelo pai. A música vai parar em Hollywood, cantada no filme Romance Carioca (Nancy Goes to Rio), por Carmem Miranda. Em 1948, casa-se com a professora pernambucana Helena Cavalcante. Em 1949, estabelece nova parceria, com o médico pernambucano José de Souza Dantas Filho, em 43 músicas. Em 1950, depois de uma apresentação em São Paulo, é aclamado, pelo público, o Rei do Baião. Em 1951, assina novo contrato com a RCA para viajar por todo o Brasil. Em 1953, compõe, com Zé Dantas, a pungente Vozes da Seca, marcando um período de grande seca no Nordeste. Nesse mesmo ano, surge Vida de Viajante (parceria com Hervê Cordovil).
Em 1954, faz grande sucesso com suas músicas de ritmos urbanos e agrestes, ao lado de vários cantores, como Jackson do Pandeiro, os irmãos Moraes e Valdo. Durante essa temporada, cantando em uma feira de Olinda, conhece Dominguinhos – marco indelével na sua vida.
Em 1962, morre o poeta, médico e folclorista Zé Dantas, seu grande parceiro. Começa, pois, uma nova fase para o cantador que, a partir de 1965, vem a influenciar os jovens do movimento conhecido como Tropicália.
Em 1971, grava músicas de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Capinan, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Nonato Buzar, Fagner… Apresenta-se no Festival de Guarapari e faz sucesso entre os hippies de então.
Em 1972, é a vez de apresentar-se no Teatro Tereza Rachel, sob a direção de Jorge Salomão e Capinan. Em 1973, troca de gravadora, por um breve período. Em 1976, o Projeto Minerva dedica um especial à sua obra. Em 1979, morre seu parceiro, o compositor Humberto Teixeira. Em 1980, em Fortaleza, canta para o Papa João Paulo II, recebendo, deste, um obrigado cantador, momento mais emocionante da vida do sanfoneiro.
Em 1981, canta Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense, visita o Presidente em exercício, Aureliano Chaves, pedindo-lhe que intervenha em Exu, no sentido de dissolver as rixas entre as famílias Alencar, Saraiva e Sampaio, o que de fato acontece, depois de 15 dias. E toda a cidade vê, exultante, cair por terra uma rivalidade que já durava décadas.
Em 1982, viaja para a França, apresentando-se em Paris, no teatro Bolbinot, a convite da cantora Nazaré Pereira. Nesse mesmo período, a RCA relança, de uma só vez, 35 LPs de sua obra, então elogiada por toda a crítica especializada. Em 1984, recebe a homenagem máxima do MPB SHELL (em 1981, recebera os dois únicos discos de ouro de sua carreira). Em 1985, recebe o Nipper de Ouro – prêmio que, ressalte-se, além de Gonzaga, só o recebera o cantor Nelson Gonçalves.
Em 1986, de volta à França, canta no Halle de La Villete, ao lado de Fafá de Belém, Alceu Valença, Moraes Moreira e Armandinho Macedo, entre outros. Em 1988, a RCA lança 50 Anos de Chão, cobrindo toda a carreira do Rei do Baião.
Em 1989, no dia 6 de junho, Luiz Gonzaga do Nascimento sobe, pela última vez, num palco, com o auxílio de uma cadeira de rodas, no Teatro Guararapes, do Centro de Convenções do Recife, ao lado de Gonzaguinha, Dominguinhos, Alceu Valença e outros amigos e parceiros, ocasião em que faz um pequeno discurso – “Quero ser lembrado como sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o sertão, as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor” (MÁXIMO, 1998, p.21).
Morre de osteoporose, no dia 2 de agosto de 1989, às cinco horas e quinze minutos, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há quarenta e dois dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias. Hoje, seu corpo descansa no mausoléu da família, no Parque Asa Branca, em Exu – Pernambuco.
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Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, Estado de Pernambuco, divisa com o Ceará e Piauí – a 70 km de Crato e a 693 do Recife – em 13 de dezembro de 1912, dia dedicado a Santa Luzia, protetora dos olhos. Filho de Januário José dos Santos (mestre sanfoneiro e consertador de instrumentos) e de Dona Ana Batista de Jesus (a popular e bela Santana dos olhos verdes). Aos sete anos, muda-se, com a família, para o centro urbano de Exu, passando a acompanhar o pai nas festas, como sanfoneiro auxiliar. Ressalte-se que, além de lavrador, Januário era músico respeitado em toda a redondeza. Assim, ao lado do pai, com apenas doze anos, Gonzaga já animava sambas, em vários terreiros do sertão do Araripe.
Com essa mesma idade (doze anos), contando com o auxílio do Coronel Manoel Alves de Alencar, compra a sua primeira sanfona de oito baixos (por cento e vinte mil réis – a essa altura já está ganhando tanto ou mais que o genitor), para tocar nos bailes, em Granito, Baixio dos Doidos, Rancharia e Cajazeira do Faria. Em 1930, aos dezessete anos, apaixona-se por Nazaré, filha do Coronel Raimundo Delgado – a quem, no auge do entusiasmo adolescente, ameaça de morte, pelo que leva uma surra da mãe, Santana, após o que, revoltado, decide fugir de casa, indo a pé, até o Crato, onde vende a sanfoninha, por oitenta mil réis. Ato contínuo, viaja para Fortaleza e se alista no Exército, como recruta do 23º Batalhão de Caçadores, em plena Revolução de 30. Nessa condição, desloca-se por todo o País, com sua tropa, na qual fica conhecido como Bico de Aço, por ser exímio corneteiro. De passagem por Juiz de Fora, conhece Domingos Ambrósio, que lhe ensina alguns truques na sanfona. Em 1939, compra uma nova sanfona, em São Paulo. Dá baixa do Exército, no Rio de Janeiro, após dez anos de farda e, ainda como soldado, é levado para a zona do meretrício local, conhecida como O Mangue, para substituir o guitarrista português Xavier Pinheiro, que vem a se tornar, para ele, uma espécie de protetor e, mais tarde, o pai adotivo de Gonzaguinha (Luís Gonzaga Jr).
Adaptando-se ao ambiente local, passa, então, a se apresentar em várias casas noturnas, cabarés, dancings e gafieiras. No rádio, faz suas primeiras tentativas, concorrendo, como calouro, nos programas de Silvino Neto e Ari Barroso. Em 1940, numa das casas noturnas do Mangue (Rua Júlio do Carmo, esquina de Carmo Neto), é desafiado, por um grupo de estudantes nordestinos (entre estes o futuro Ministro da Justiça, Armando Falcão), a tocar algo lá da terra. Depois de treinar em casa, durante uma semana, Gonzaga apresenta-se aos mesmos universitários, tocando, dentre outras coisas, Pé de Serra e Vira e Mexe, sendo aplaudido, não só pelos rapazes, como por todos da Casa.
Volta, então, à Rádio Nacional, ao programa de Ari Barroso, conquistando a nota máxima e sendo, definitivamente, contratado. Em seguida, faz sua primeira gravação, acompanhado pelo grupo de Genésio Arruda.
Em 1941, grava seu primeiro disco, de 78 RPM (Gravadora RCA), contendo: Véspera de São João (mazurca); Numa Serenata e Saudades de São João Del Rei (valsas); Vira e Mexe (chamego). Em 1943, vem a conhecer o sanfoneiro catarinense Pedro Raimundo, que estréia na Rádio Nacional, com roupas de gaúcho. Nele inspirando-se, passa a apresentar-se vestido de nordestino e a cantar com sua própria voz. Dança Mariquinha (parceria com Miguel Lima) foi o seu disco de estréia. Em 1945, nasce o seu filho, Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, o inesquecível cantor Gonzaguinha.
Com o sucesso do seu disco de estréia, procura nordestinizar, mais autenticamente, as suas composições. É então que faz nova parceria, desta feita com o advogado cearense Humberto Cavalcante Teixeira, com quem compõe dezenove músicas, que se tornariam verdadeiros clássicos nordestinos (em sua maioria).
Em 1946, começa a ser reconhecido nacionalmente.
Com os Quatro Ases e Um Coringa, grava Baião de Teixeira e Gonzaga. Entusiasmado com o sucesso, decide voltar a Exu, onde se reencontra com os pais – Januário e Santana. Dessa reunião, nasce a célebre música Respeita Januário. Em 1947, compõe, com o parceiro/advogado (dentre outras), Asa Branca, inspirada na lembrança de uma das músicas cantaroladas pelo pai. A música vai parar em Hollywood, cantada no filme Romance Carioca (Nancy Goes to Rio), por Carmem Miranda. Em 1948, casa-se com a professora pernambucana Helena Cavalcante. Em 1949, estabelece nova parceria, com o médico pernambucano José de Souza Dantas Filho, em 43 músicas. Em 1950, depois de uma apresentação em São Paulo, é aclamado, pelo público, o Rei do Baião. Em 1951, assina novo contrato com a RCA para viajar por todo o Brasil. Em 1953, compõe, com Zé Dantas, a pungente Vozes da Seca, marcando um período de grande seca no Nordeste. Nesse mesmo ano, surge Vida de Viajante (parceria com Hervê Cordovil).
Em 1954, faz grande sucesso com suas músicas de ritmos urbanos e agrestes, ao lado de vários cantores, como Jackson do Pandeiro, os irmãos Moraes e Valdo. Durante essa temporada, cantando em uma feira de Olinda, conhece Dominguinhos – marco indelével na sua vida.
Em 1962, morre o poeta, médico e folclorista Zé Dantas, seu grande parceiro. Começa, pois, uma nova fase para o cantador que, a partir de 1965, vem a influenciar os jovens do movimento conhecido como Tropicália.
Em 1971, grava músicas de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Capinan, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Nonato Buzar, Fagner… Apresenta-se no Festival de Guarapari e faz sucesso entre os hippies de então.
Em 1972, é a vez de apresentar-se no Teatro Tereza Rachel, sob a direção de Jorge Salomão e Capinan. Em 1973, troca de gravadora, por um breve período. Em 1976, o Projeto Minerva dedica um especial à sua obra. Em 1979, morre seu parceiro, o compositor Humberto Teixeira. Em 1980, em Fortaleza, canta para o Papa João Paulo II, recebendo, deste, um obrigado cantador, momento mais emocionante da vida do sanfoneiro.
Em 1981, canta Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense, visita o Presidente em exercício, Aureliano Chaves, pedindo-lhe que intervenha em Exu, no sentido de dissolver as rixas entre as famílias Alencar, Saraiva e Sampaio, o que de fato acontece, depois de 15 dias. E toda a cidade vê, exultante, cair por terra uma rivalidade que já durava décadas.
Em 1982, viaja para a França, apresentando-se em Paris, no teatro Bolbinot, a convite da cantora Nazaré Pereira. Nesse mesmo período, a RCA relança, de uma só vez, 35 LPs de sua obra, então elogiada por toda a crítica especializada. Em 1984, recebe a homenagem máxima do MPB SHELL (em 1981, recebera os dois únicos discos de ouro de sua carreira). Em 1985, recebe o Nipper de Ouro – prêmio que, ressalte-se, além de Gonzaga, só o recebera o cantor Nelson Gonçalves.
Em 1986, de volta à França, canta no Halle de La Villete, ao lado de Fafá de Belém, Alceu Valença, Moraes Moreira e Armandinho Macedo, entre outros. Em 1988, a RCA lança 50 Anos de Chão, cobrindo toda a carreira do Rei do Baião.
Em 1989, no dia 6 de junho, Luiz Gonzaga do Nascimento sobe, pela última vez, num palco, com o auxílio de uma cadeira de rodas, no Teatro Guararapes, do Centro de Convenções do Recife, ao lado de Gonzaguinha, Dominguinhos, Alceu Valença e outros amigos e parceiros, ocasião em que faz um pequeno discurso – “Quero ser lembrado como sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o sertão, as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor” (MÁXIMO, 1998, p.21).
Morre de osteoporose, no dia 2 de agosto de 1989, às cinco horas e quinze minutos, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há quarenta e dois dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias. Hoje, seu corpo descansa no mausoléu da família, no Parque Asa Branca, em Exu – Pernambuco.
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POEMA EM HOMENAGEM AO REI DO BAIÃO
DE
PAI PARA FILHO: Desde 1912...
F. J. Hora
Numa
sexta-feira treze,
Vejam
só que ironia
Exatamente
naquele dia
Pernambuco
foi premiado,
Na
divisa do estado
No
sertão, céu lindo e azul,
Na
fazenda Caiçara
No
sopé da Serra do Araripe
No
município de Exu.
“Nasceu,
e é menino macho”
Vejam
os documentos dele:
Luiz
por ser de Santa Luzia
Gonzaga
porque o padre disse
E
Nascimento por Jesus Cristo
Esse
era seu nome de pia!
Januário,
pai de nove irmãos
Tocando
e consertando
Depois
da roça, o acordeão,
“Oito
baixos” respeitado
Em
festa tradicional.
Luiz,
aos oito de idade
Na
falta do “principal”
Tocou
e cantou a noite inteira
Sendo
essa a primeira
De
uma missão especial.
A
convites de amigos do pai
Animou
festas e sambas...
Luiz
de Januário, “Lula”,
Luiz
Gonzaga, antes dos dezesseis,
Foi
se tornando o melhor
Da
sua redondeza
Cana
Brava, Viração, Rancharia, Bodocó...!
Em
vinte e nove, já escoteiro
O
“neguinho afiotado”
Não
era mais menino
Viu-se
já apaixonado
Por
Nazarena, da região
Filha
do Coronel Deolindo...
“Tocador
de meia-tigela”
Em
reprovação disse o pai dela
E
Santana, mãe de Luiz, por desgosto
Deu-lhe
uma surra e, no outro dia
Ele
foge para Crato
Sem
dar notícia à família.
Dezoito
anos incompletos
Entra
nas forças da Revolução
O
soldado “Gonzaga”, corneteiro
Ganhou
fama no Exército Brasileiro
E
assim seguiu seu passo
Em
missão para Belém e outros estados
Com
o apelido de “Bico de aço”.
Nove
anos depois, por aventura
Dá
baixa no Exército
E em
São Paulo a sanfona branca
Dá
início à sua carreira
E na
beira do caz, dos estrangeiros
Inspirado
no Rio de Janeiro
Foi
um calouro de primeira.
Em
1946, explodiu sua carreira
Em
disparada com Humberto Teixeira
Domingos
Ambrósio e outros parceiros
Relembrando
seu pé de serra
E
cheio de cartaz voltou à sua terra
Num
reencontro emocionado
Tocou
baião, xote e xaxado
E
sua música “Dança Mariquinha”;
Registrou
também o filho de Odaléia
Seu
eterno varão Gonzaguinha.
Já
no auge do reinado
No
Grande Oriente do Brasil
Foi
Paranapuan, da acácia amarela
Flor
linda e tão bela
Símbolo
da Grande Iniciação
E é
por isso que até hoje
Ainda
é Rei do Baião.
E
assim, de pai para filho
Com
a música veio a união
E a
fortuna de sua realeza
Que
ao destino não engana,
Foi
no Hospital Santa Joana
Que
debilitado, mas devoto
Com
pneumonia e fraco dos ossos
Luiz
disse adeus...!
Um
adeus forte e cantado
Como
um aboio saudoso
Lula,
Luiz Gonzaga, Gonzagão
Ser
artista do Nordeste foi seu sonho
Desde
1912 inaugurado
Mais
do que um nordestino, coroado
Luiz,
Rei do Sertão!
Ler mais em: POEMAS ORIGINAIS
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
CONSCIÊNCIA CULTURAL: Amor, respeito, paz e esperança
A GUERRA DAS CABACINHAS É UMA TRADIÇÃO ANTIGA EM JAPARATUBA
Segundo Eduardo Carvalho Cabral em sua célebre obra, Japaratuba: da Origem ao Século XIX, a cabacinha é derivada do entrudo português, uma antiga forma de brincar carnaval no Brasil.
É preciso tomar cuidado para que brincadeiras como essa, principalmente tradicional em nosso município, não vire um ato de violência e de desrespeito, principalmente quando nos deixamos levar por crianças "mal criadas" se divertindo. E mais, atualmente, a cabacinha não é uma exclusividade da "Festa de Reis" (até que nos últimos 4 anos foi bem diferenciada a Festa de Santos Reis e a Festa das Cabacinhas), mas "desde que começe o mês dezembro seguindo até o último dia dos festejos", diz a população e, a palavra de ordem passa a ser: "É festa!". Sabemos que a "festa" é legítima, assim como a tradição, mas é preciso respeito e diferenciação entre os que estão na "guerra" e os pedestres que precisam trafegar nas vias públicas do município.
VEJA O HISTÓRICO DESSA BRINCDEIRA que a depender da forma como é feita deixa de ser cômica para ser trágica
O Entrudo Familiar
- Acontecia dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos. Era caracterizado pelo caráter delicado e convivial e pela presença dos limões de cheiro que os jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias.
O Entrudo Popular
- Era a brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades. Seus principais atores eram os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina)ou pós que estivessem disponíveis.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
TSE DECIDE SOBRE O RESULTADO DAS ELEIÇÕES DE JAPARATUBA
EXCLUSIVO: TSE confirma Pe Gerardo prefeito de Japaratuba
29-11-2012 19:01
Decisão foi tomada agora a pouco pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou agora a pouco, em decisão do seu Pleno, deferimento da candidatura do Pe Gerard Olivier (PT), a prefeitura de Japaratuba. Com isso, está confirmada sua vitória consolidada nas urnas no dia 07 de Outubro de 2012, habilitando-o para diplomação pelo Juizado da 11ª Zona Eleitoral e seu respectivo retorno a prefeitura em 1º de Janeiro de 2013.
137ª Sessão Ordinária Jurisdicional - 29/11/2012 ( Composição da Corte )
Recurso Especial Eleitoral Nº 19967 ( MINISTRA LUCIANA LÓSSIO )
Origem:
JAPARATUBA-SE (11ª ZONA ELEITORAL - JAPARATUBA)
Resumo:
IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - INELEGIBILIDADE - REJEIÇÃO DE CONTAS PÚBLICAS - CARGO - PREFEITO
Decisão:
O Tribunal, por maioria, proveu o recurso, nos termos do voto da Ministra Luciana Lóssio (relatora). Vencidos os Ministros Dias Toffoli e Henrique Neves. Votaram com a Relatora os Ministros Marco Aurélio, Nancy Andrighi, Castro Meira e Cármen Lúcia (presidente). Falaram: pelo recorrente, o Dr. Sidney Neves; pela recorrida Coligação Japaratuba Avança no Caminho Certo, o Dr. Walter Ramos da Costa Porto e, pelo recorrido Ministério Público Eleitoral, o Dr. Francisco Xavier. Acórdão publicado em sessão.
Com informações obtidas junto a http://www.tse.jus.br/servicos-judiciais/sessoes-de-julgamento
Recurso Especial Eleitoral Nº 19967 ( MINISTRA LUCIANA LÓSSIO )
Origem:
JAPARATUBA-SE (11ª ZONA ELEITORAL - JAPARATUBA)
Resumo:
IMPUGNAÇÃO AO REGISTRO DE CANDIDATURA - REGISTRO DE CANDIDATURA - RRC - CANDIDATO - INELEGIBILIDADE - REJEIÇÃO DE CONTAS PÚBLICAS - CARGO - PREFEITO
Decisão:
O Tribunal, por maioria, proveu o recurso, nos termos do voto da Ministra Luciana Lóssio (relatora). Vencidos os Ministros Dias Toffoli e Henrique Neves. Votaram com a Relatora os Ministros Marco Aurélio, Nancy Andrighi, Castro Meira e Cármen Lúcia (presidente). Falaram: pelo recorrente, o Dr. Sidney Neves; pela recorrida Coligação Japaratuba Avança no Caminho Certo, o Dr. Walter Ramos da Costa Porto e, pelo recorrido Ministério Público Eleitoral, o Dr. Francisco Xavier. Acórdão publicado em sessão.
Com informações obtidas junto a http://www.tse.jus.br/servicos-judiciais/sessoes-de-julgamento
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
UM OLHAR SOBRE A RUA...
Mais de uma semana com entulho de vizinhos na frente de casa. |
Quando abro a porta me deparo com entulhos e materiais de construção na frente da minha casa, mas não estou a construir (como faz o pedreiro), tampouco a reformar. Não obstante, essa poluição visual (vá lá que conversando a gente se entende...), após um dia fatigante de trabalho, entro na minha "humilde residênica" e após o banho, quando olho para a rua, a calçada da minha casa parecia uma pocilga - crianças se enlameavam com a massa de cimento da construção vizinha.
Mas, nada ali era surpresa. São quase duas décadas dessa visão periférica de zona urbana. Era como se não houvesse lugar disponível a não ser ali. Coisas de quem vive a vida sem pensar em vingança, um dia eu saio daqui, pensei! E depois de amigavelmente tentar solucionar o impasse, chegou-me uma vizinha para trocar R$ 0,10 por 2 de R$ 0,05 para escapar dos meninos que pediam.
Para não reclamar da vida e não chorar de barriga cheia, fui acometido às 7 horas da manhã por minha irmã acompanhada de uma vizinha (dizendo que precisava acessar a internet) em pleno interior do meu quarto, despertando-me num susto que só não achei que era pesadelo porque não era a primeira vez que isso acontecia. Apesar do avisos e ameaças ao pessoal da casa, essa prática era comum (o sentimento de ajudar os outros, só pode!)
E assim, quando minha cara desponta na porta estão dezenas de pessoas olhando de suas casas tudo o que vou fazer, a roupa que estou usando (talvez para me ajudar ou me presentear roupas novas...). E é uma rua (ou travessa) movimentada. Só nesse trecho há correrias de crianças o dia todo e a noite, carros de som, barulho infernal. Mas, nada anormal, sempre como de costume.
Ah, e, antes que eu me esqueça. Sempre tenho uns produtos para a venda. Bem na porta enfeitei com um cartaz "não vendo fiado", mas os vizinhos de casa bem arrumadas e filhos vaidosos e cheios de brinquedo estão sempre sem R$ 0,10 para comprar algo (e o vendedor só sabe que é fiado quando o cliente-amigo pega a mercadoria e diz "depois eu pago"). Para não ter inimigos ( longe de mim fazer desamizades com o bairro inteiro) vivo sempre contemplando (e aguentando) essa rotina diária quando olho para a rua...!
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
EDUARDO CARVALHO CABRAL: Historiador e amante da cultura japaratubense
Japaratuba – da origem ao século XIX
Por Luiz Antônio Barreto
Japaratuba tem uma história de riqueza açucareira conotada, de um lado, pela presença de proprietários enobrecidos pelo Império, e, do outro lado, pela quantidade de negros e de escravos que suplantava, por quase todo o século XIX, a população branca e livre. Em torno dos engenhos e das fazendas de gado, os negros escravos cumpriam uma vasta lúdica, apoiados pela devoção mantida pelas igrejas e capelas. Cultos, festas, se transformavam em cenários, nos quais os grupos folclóricos, com suas tradições, coloriam as ruas e os terreiros das senzalas, com seus batuques, cantos e danças que afirmavam a forte presença africana.
Uma cerimônia antiga, de coroação de reis negros, manteve-se viva em Japaratuba, adornando a festa de Santos Reis, mesclada de louvação a São Benedito. Na frente da Igreja Matriz, depois da missa, o padre e as autoridades põem toscas coroas na cabeça de negros e negras do Cacumbi, do Maracatu, devolvendo, simbolicamente, a autoridade dos africanos, arrancados a ferro de suas terras, para o cativeiro distante, do outro lado do mar.
Um cortejo se forma, depois que os grupos folclóricos fazem apresentações em louvor dos reis e rainhas, e toma as ruas da cidade, atraindo à porta de casa, parte da população japaratubense. A guerra das cabacinhas, reminiscência do velho carnaval (os limões de cheiro do entrudo), atesta a antiguidade da celebração, sedimentando uma identidade que tem caminhado ao lado da história, esta construída desde as cartas de sesmarias, margeando o rio que dá nome ao lugar. Dos Boimés, índios aldeados na Missão de Japaratuba, nada parece ter sobrado, salvo, talvez, um ou outro toque, um ou outro passo, acomodados nos guardados do povo. Japaratuba ouve, no entanto, o som das suas cercanias: o Reisado de Sabau, no Marimbondo, e o Ilariô, ambos de Pirambu, o Samba de Aboio e os Bacamarteiros, de Aguada, Carmópolis, o Guerreiro de Zé de Jove, no São José, que com certeza cantarão mais triste, depois da morte de Dona.
Japaratuba com seus estandartes, desfilando nas ruas aladeiradas, revive todos os anos um acervo de lembranças, com o qual fortalece as comunidades em seus laços mais profundos, e rende ao seu passado as homenagens que a fé na padroeira – Nossa Senhora da Saúde – alimenta, como um vínculo permanente. Japaratuba que serviu de berço a uma linhagem branca de senhores de engenho e fazendeiros de gado, também foi útero de Artur Bispo do Rosário, com seus mantos e estandartes escritos com as tintas do melhor sentimento, mesmo quando sua obra artística, exposta nas ruas, mais parecia um desajuste pessoal, de um fora da linha.
É Japaratuba, desde a sua origem e até o século XIX, que Eduardo Carvalho Cabral investiga, em documentos da história, e em mais fontes, para registrar e fixar informações essenciais e esclarecedoras, no fio do tempo, e na vigência dos fatos. Um livro, enfim, que amadureceu na admiração do autor pelo objeto estudado, na procura permanente de pistas, na interpretação segura, na fidelidade às responsabilidades que tomou para si, como um gesto de amor, mas também como um trabalho sério, amplo e profundo, capaz de ser uma fonte de múltiplas referências.
Com o livro de Eduardo Carvalho Cabral – Japaratuba, da origem ao século XIX (Aracaju: Gráfica Triunfo, 2007) Japaratuba passa a ter um marco da sua história, ao qual se poderá recorrer sempre, em busca de uma cronologia afortunada, repleta de episódios, protagonizados por gente de todas as condições. Vista desde as suas remotas origens, varando o tempo e conquistando o século do Império, da organização da vida política, da instrução de todos os graus, das artes e especialmente da literatura, Japaratuba é um ícone, uma experiência, um êxito, em todo o recorte que o autor utiliza em sua pesquisa e em seu escrito.
Foram anos de intenso trabalho e principalmente de dedicação de Eduardo Carvalho Cabral ao seu projeto de escrever uma história de Japaratuba. Valeu o esforço, realçou-se a competência, concluiu-se uma etapa. Agora é com os leitores, pesquisadores, interessados no conhecimento de Sergipe, palmilhado através de sua geografia, evocado pelas suas tradições, compreendido pela vida renovada em direção ao futuro.
LER MAIS EM: InfonetBlogsLuíz A. Barreto
ELEIÇÕES 2012 EM JAPARATUBA: Voltas e Revoltas
Câmara rejeita contas de Gerard, mas juiz considera golpe e manda anular decisão
Por Kátia Santana
O juiz Rinaldo Salvino do Nascimento, da Comarca de Japaratuba, considerou um “golpe político”, a decisão da Câmara de Vereadores do município que, no último dia 23 de outubro, decidiu apreciar e rejeitar as contas do ex-prefeito Gerard Olivier (PT), relativas ao exercício financeiro de 2001.
Ontem, ao determinar a nulidade da decisão do Parlamento, o magistrado justificou que houve flagrante violação aos preceitos constitucionais e infraconstitucionais.
“A votação e julgamento do parecer prévio do TCE/SE, pela Câmara de Vereadores de Japaratuba, da forma que foi feito, não passa de um golpe político e de um último suspiro para tentar reverter o resultado das eleições municipais, que desagradou ao agrupamento político da atual prefeita (Lara Moura), inclusos o presidente da Câmara e os vereadores da bancada da situação”, afirmou Salvino em sua sentença. Ele ressaltou que o julgamento deveria ter ocorrido até 5 de julho, prazo estabelecido pela legislação eleitoral para o registro de candidaturas.
Gerard, que obteve 5.185 votos contra 5.023 votos conquistados por Lara Moura (PR), recorreu da iniciativa da Câmara, junto ao Juízo de primeira instância, alegando o cerceamento de defesa. Ele contou que, sequer foi avisado do julgamento para que pudesse preparar as constatações ao parecer do Tribunal. “Como se não bastasse, observou o juiz, os vereadores também violaram o Regimento Interno da Casa Legislativa a que pertencem, pois “atropelaram” o procedimento traçado nos artigos 205 e seguintes do texto, “em total desrespeito” ao principio constitucional da legalidade expressa.
“O impetrante não foi notificado sobre o julgamento relâmpago de suas contas, em tese, desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, há mais de onze anos, pasmem! É de conhecimento público e notório que a ação de impugnação de registro de candidatura, impetrada contra o suplicante (Gerard) teve como causa o pedido desaprovação de suas contas pelo TCE, nos idos de 2001 e que a ‘a toque de sino e repique de caixa’ foram “desaprovadas” pela Câmara de Vereadores de Japaratuba em votação relâmpago, talvez com o propósito de reverter a inércia do Parlamento municipal perante a Justiça Eleitoral”, disse Salvino.
No período de inscrição de candidatura, a coligação encabeçada pela prefeita Lara Moura impetrou Representações questionando a participação de Gerard no pleito, considerando que o Tribunal havia rejeitado os balancetes financeiros da sua gestão. Na época, o juiz Salvino Nascimento negou provimento à Representação sob o argumento de que a competência legal para julgar contas de gestores municipais é da Câmara de Vereadores e não do Tribunal de Contas.
Inconformados, os representantes da coligação recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), cujo Pleno reformou a decisão do magistrado. Diante do novo encaminhamento, Gerard recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda aguarda parecer. Como disputou o comando da Prefeitura sub-júdice, os seus votos não foram publicamente computados.
Ler mais em: blog de Kátia Santana
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
FALTA DE ÁGUA EM VÁRZEA-VERDE: Um problema antigo...
Atualizado
Em Fevereiro de 2005, o Sr. Jailson da Hora, a pedido de moradores e amigos, instalou um comércio como solução para a falta de opção de preços e mercadorias acessíveis. De lá para cá, o fato não é estranho: mesmo que os dirigentes do poder público digam em alto e bom som que o povoado tem "água encanada", a comunidade sofre constantes crises de abastecimento de água.
Os que se dizem líderes locais perante a administração se utiliza do fato para se promover politicamente com a ações paliativas. Não é caso do Sr. Jailson que procura soluções definitivas para o problema. Quando se encontra alguma gota d'água nas torneiras, é de forma racionada.
No início desse ano houve uma crise de abastecimento onde o povoado passou mais de duas semanas sem água, mesmo abastecida esporadicamente por um carro pipa. Agora, desde 30 de Outubro que o povoado está sem a água, mesmo racionada. Como solução já foi proposto pelo Sr. Jailson uma mobilização para que a DESO tomasse conta do sistema de abastecimento de água.
Problemas culturais e estruturais no povoado impedem o crescimento. Para não ter que pagar a conta de água a maioria dos moradores preferem ficar sem, com provimento escasso e insuficiente. Decisões como a proposta foi tomada em outros povoados como o vizinho Sibalde e o problema foi resolvido. Só para ilustrar alguns moradores tentaram rasgar o documento que recolhia as assinaturas para a ação.
A atitude da população deixa a entender que a falta de água é uma questão banal. Nos últimos sete anos o povoado sofre e apesar das reclamações, os mesmos que reclamam são os primeiros a resistir a qualquer movimento que mude a forma como o abastecimento é feito, inclusive sobre o motivo da falta definitiva, já que acontece de forma racionada.
ATUALIZAÇÃO: Na última sexta-feira (09/11/2012), segundo informações de moradores, a bomba "nova" foi instalada e o abastecimento, mesmo racionado, foi restabelecido.
ATUALIZAÇÃO: Na última sexta-feira (09/11/2012), segundo informações de moradores, a bomba "nova" foi instalada e o abastecimento, mesmo racionado, foi restabelecido.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
MAIS DO QUE UM LIVRO DE POEMAS, A ANTOLOGIA DA LITERATURA FLAVIANA
Desde 1998, quando despertou para a literatura, F. J. Hora vem produzindo o que ele classificou como Originalismo/Pensadorismo, uma corrente literária com pretensão de ser espelho de produção literária no país, devido à sua abrangência de ideias e ideais que perduram ao longo da história da literatura.
Uma obra que reflete sobre 12 anos de produção literária, deixando de fora os "Primeiros Versos", escritos por volta de 1999 ensaiando a mentalidade e a visão de mundo construída pelo olhar poético de F. J. Hora, um artista fora do seu tempo, incompreendido, vivenciando o estranhamento com o mundo.
De lá para cá os livros de Sonetos, antologias, Críticas Literárias, romances e, os poemas pensadoristas, além dos heterônimos compõem o vasto universo de um artista original.
Adquirindo um exemplar de "POESIA DO NOVO TEMPO", você terá a oportunidade de entrar em contato com a história da literatura flaviana, elevando Japaratuba no cenário literário nacional.
Uma obra que reflete sobre 12 anos de produção literária, deixando de fora os "Primeiros Versos", escritos por volta de 1999 ensaiando a mentalidade e a visão de mundo construída pelo olhar poético de F. J. Hora, um artista fora do seu tempo, incompreendido, vivenciando o estranhamento com o mundo.
De lá para cá os livros de Sonetos, antologias, Críticas Literárias, romances e, os poemas pensadoristas, além dos heterônimos compõem o vasto universo de um artista original.
Adquirindo um exemplar de "POESIA DO NOVO TEMPO", você terá a oportunidade de entrar em contato com a história da literatura flaviana, elevando Japaratuba no cenário literário nacional.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
ESCRITOR JAPARATUBENSE PUBLICA LIVRO
Trata-se de uma antologia da Literatura Flaviana. Um retrato do Século XXI.
POESIA DO NOVO TEMPO: A obra que inaugura o NOVO TEMPO na literatura brasileira
Em fim, a espera acabou. Após 4 publicações consecutivas nas Antologias da CBJE, acaba de sair do forno a obra que irá elevar Japaratuba no cenário literário nacional. A data do lançamento ainda não está prevista, mas os exemplares já podem ser solicitados ou adquiridos. Acesse:Flávio Hora e entre em contato através de um dos nossos canais de contato.
Introdução
A Poesia do Novo Tempo, obras no estilo Pensadorismo/Originalismo inaugurado em 2004, com o surgimento de Sílvio Locato como entidade poética.
Não há como negar que tudo o que foi produzido nestes últimos seis anos sofreram modificações ao longo dos anos. Uma adequação ideológica nos moldes da nova proposta literária.
O pensamento Originalista nasce da necessidade de resgatar o que de original existe em cada escola literária desde a Antiguidade Clássica.
Uma das características principais é o retorno ao Renascimento em busca da qualidade intelectual da literatura camoniana.
Na poesia, o Originalismo conta com uma nova corrente de elaboração que é o Pensadorismo ou arrumação artística do pensamento ou opinião, conceito.
Geralmente são poemas de oitavas, mas podem assumir formas não fixas. O que vai importar é o teor analítico do conceito de cada coisa ou uma exposição de cada tema.
O Originalismo também prega o amor verdadeiro e único, essencial, crônicas de costumes, documentação da realidade, a paixão carnal e erótica, a juventude atual, os ritmos modernos em criticas pesadas.
O uso de Sonetos, cartas e o processo de heteronímia na criação de musas e planejamento de personalidade dos personagens através do mapa astral, além de romances com mais de um narrador.
O pensamento Originalista busca a raiz, a origem, o que tem de mais rico na arte.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
JAPARATUBA: Os dois lados da moeda...!
Atualizado em 29/10/2012
Até que que o TSE decida sobre os resultados das eleições em Japaratuba, o município viverá esse clima de dois vitoriosos. O petista Padre Geraldo, o prefeito eleito de fato e, Lara Moura, do PR, a prefeita eleita de
direito. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define até no mais tardar o dia 17 de dezembro, quando acontecerão as diplomações dos eleitos, como fica eleição para prefeito no municípios de Japaratuba, situação também das cidades de Lagarto, São Cristóvão e Aquidabã.
Nesses municípios, os prefeitos eleitos poderão não ser empossados, a depender de avaliação do TSE às ações movidas pelo Ministério Público ou advogados de candidatos.
E mais, os quatro casos podem terminar no Supremo Tribunal Federal (STF).
VEJA AS INFORMAÇÕES MAIS RECENTES QUE CIRCULAM NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
Por InfonetBlogsCláudio Nunes
LER MAIS EM: Blog do Cláudio Nunes
DIREITO DE RESPOSTA: O Sr. Gerard Olivier infringiu os critérios da Legislação Eleitoral vigente, ...
27-10-2012 07:20
... sendo um "Ficha Suja" já julgado por duas vezes no TRE e uma no TCE/SE., perdendo em todas.
Em resposta a notas publicadas na Coluna do jornalista Cláudio Nunes, veiculadas ontem, 25, a Assessoria de Comunicação da prefeita eleita Lara Moura, que segundo o TSE, consagrou-se vitoriosa no último pleito eleitoral no município de Japaratuba com mais de cinco mil votos válidos, chegando ao percentual de 96,3%, esclarece ser inverídico o conteúdo publicado. Isto porque as eleições ocorreram dentro do trâmite legal, de acordo com as regras eleitorais dispostas muito antes do início da campanha, não havendo obscuridade nenhuma para ambos os candidatos. Estranho é um candidato já condenado em duas oportunidades recursais no TRE pelo mesmo placar de 6x0, sendo impugnado e enquadrado como candidato Ficha Suja, querer concorrer ao pleito eleitoral sabendo da sua ilegalidade e inelegibilidade.
"Querem transformar ficha suja, em ficha limpa". Mais uma vez esta Coluna erra por colocar como manobra obscura, um rito ordinário que ocorre em todo o legislativo municipal do país. As contas do ex-prefeito de Japaratuba, Gerard Olivier, foram enviadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe - TCE/SE, sendo feito o protocolo regimental da Câmara. E os parlamentares presentes à referida sessão de terça-feira, 23, entenderam que a Corte de Contas, que tem um corpo técnico preparado, e de forma prática após terem avaliado os processos recebidos aprovaram as conclusões do TCE. Onde das quatro Contas Anuais, duas orientavam pela aprovação e duas pela rejeição, e desta forma os vereadores votaram de acordo e sem contestação as quatro Contas encaminhadas pelo Tribunal.
O Sr. Gerard Olivier infringiu os critérios da Legislação Eleitoral vigente, sendo um "Ficha Suja" já julgado por duas vezes no TRE e uma no TCE/SE, perdendo em todas. Agora mais uma vez os advogados do Sr. Gerard querem anular todos os processos técnicos do TCE/SE na Comarca de Japaratuba, desrespeitando as Leis com o objetivo claro de transformar um "Ficha Suja", que tem dívida definida com a justiça, em alguém acima dela. Assim, colocando o magistrado responsável da Comarca e toda a Justiça em cheque para na vontade desmedida de se chegar ao poder, rasgando as Leis do País de forma inadmissível. O que o cidadão espera é que a justiça seja feita com quem não teve responsabilidade com as contas públicas, a exemplo do ex-prefeito.
por Assessoria de Comunicação – Prefeita Lara Moura
Ler mais: TRIBUNA DA PRAIA ONLINE
Até que que o TSE decida sobre os resultados das eleições em Japaratuba, o município viverá esse clima de dois vitoriosos. O petista Padre Geraldo, o prefeito eleito de fato e, Lara Moura, do PR, a prefeita eleita de
direito. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define até no mais tardar o dia 17 de dezembro, quando acontecerão as diplomações dos eleitos, como fica eleição para prefeito no municípios de Japaratuba, situação também das cidades de Lagarto, São Cristóvão e Aquidabã.
Nesses municípios, os prefeitos eleitos poderão não ser empossados, a depender de avaliação do TSE às ações movidas pelo Ministério Público ou advogados de candidatos.
E mais, os quatro casos podem terminar no Supremo Tribunal Federal (STF).
VEJA AS INFORMAÇÕES MAIS RECENTES QUE CIRCULAM NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
Por InfonetBlogsCláudio Nunes
Japaratuba: manobra obscura para tentar tornar padre Gerard ficha suja
Na noite da última terça-feira, 23, de forma obscura, contrariando a ordem do dia e os princípios regimentais da Câmara Municipal, os correligionários do grupo da atual prefeita Lara Moura, entre eles o Presidente da Câmara Pedro dos Santos, submeteram as contas do padre Geraldo à votação.
Na noite da última terça-feira, 23, de forma obscura, contrariando a ordem do dia e os princípios regimentais da Câmara Municipal, os correligionários do grupo da atual prefeita Lara Moura, entre eles o Presidente da Câmara Pedro dos Santos, submeteram as contas do padre Geraldo à votação.
Desespero por conta da derrota
Esse foi mais um ato desesperado impetrado pela prefeita Lara Moura, que tem usado de diversas manobras sujas, para tentar impedir que a vontade do povo de Japaratuba se torne realidade no dia primeiro de janeiro de 2013.Trata-se de uma estratégia para tentar reprovar as contas de Pe. Geraldo, visto que esse grupo tem maioria na Câmara, e estabelecer um fato novo no processo praticamente resolvido pelo TSE.
Esse foi mais um ato desesperado impetrado pela prefeita Lara Moura, que tem usado de diversas manobras sujas, para tentar impedir que a vontade do povo de Japaratuba se torne realidade no dia primeiro de janeiro de 2013.Trata-se de uma estratégia para tentar reprovar as contas de Pe. Geraldo, visto que esse grupo tem maioria na Câmara, e estabelecer um fato novo no processo praticamente resolvido pelo TSE.
TSE deve confirmar registro e vitória do padre Gerald
O Tribunal, órgão que realmente tem jurisprudência sobre o assunto, deve deferir nas próximas semanas o recurso que pede a aprovação do registro de candidatura do Pe. Geraldo. Fazendo valer assim a democracia e o desejo do povo de Japaratuba.O motivo de todo esse desespero por parte da prefeita é a derrota que ela e seu grupo sofreram no último dia 7 de outubro, quando o Pe. Geraldo, mesmo doente e sem poder comparecer assiduamente durante a campanha, foi eleito com uma diferença de aproximadamente 200 votos. O pleito não foi totalmente digerido pelo grupo político derrotado, por isso estão usando de manobra politiqueira para tentar levar o caso no “Tapetão”.
O Tribunal, órgão que realmente tem jurisprudência sobre o assunto, deve deferir nas próximas semanas o recurso que pede a aprovação do registro de candidatura do Pe. Geraldo. Fazendo valer assim a democracia e o desejo do povo de Japaratuba.O motivo de todo esse desespero por parte da prefeita é a derrota que ela e seu grupo sofreram no último dia 7 de outubro, quando o Pe. Geraldo, mesmo doente e sem poder comparecer assiduamente durante a campanha, foi eleito com uma diferença de aproximadamente 200 votos. O pleito não foi totalmente digerido pelo grupo político derrotado, por isso estão usando de manobra politiqueira para tentar levar o caso no “Tapetão”.
Jogo sujo
O povo de Japaratuba já se cansou desse jeito sujo e truculento de fazer política. Japaratuba quer seguir em paz rumo a novos tempos, por isso escolheu o Padre Geraldo como prefeito. Essa manobra obscura patrocinada por alguns vereadores foi um tiro no pé e eles deven responder perante a Justiça Eleitoral.
Publicado em 25/10/2012 - 05:06O povo de Japaratuba já se cansou desse jeito sujo e truculento de fazer política. Japaratuba quer seguir em paz rumo a novos tempos, por isso escolheu o Padre Geraldo como prefeito. Essa manobra obscura patrocinada por alguns vereadores foi um tiro no pé e eles deven responder perante a Justiça Eleitoral.
LER MAIS EM: Blog do Cláudio Nunes
DIREITO DE RESPOSTA: O Sr. Gerard Olivier infringiu os critérios da Legislação Eleitoral vigente, ...
27-10-2012 07:20
... sendo um "Ficha Suja" já julgado por duas vezes no TRE e uma no TCE/SE., perdendo em todas.
Em resposta a notas publicadas na Coluna do jornalista Cláudio Nunes, veiculadas ontem, 25, a Assessoria de Comunicação da prefeita eleita Lara Moura, que segundo o TSE, consagrou-se vitoriosa no último pleito eleitoral no município de Japaratuba com mais de cinco mil votos válidos, chegando ao percentual de 96,3%, esclarece ser inverídico o conteúdo publicado. Isto porque as eleições ocorreram dentro do trâmite legal, de acordo com as regras eleitorais dispostas muito antes do início da campanha, não havendo obscuridade nenhuma para ambos os candidatos. Estranho é um candidato já condenado em duas oportunidades recursais no TRE pelo mesmo placar de 6x0, sendo impugnado e enquadrado como candidato Ficha Suja, querer concorrer ao pleito eleitoral sabendo da sua ilegalidade e inelegibilidade.
"Querem transformar ficha suja, em ficha limpa". Mais uma vez esta Coluna erra por colocar como manobra obscura, um rito ordinário que ocorre em todo o legislativo municipal do país. As contas do ex-prefeito de Japaratuba, Gerard Olivier, foram enviadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe - TCE/SE, sendo feito o protocolo regimental da Câmara. E os parlamentares presentes à referida sessão de terça-feira, 23, entenderam que a Corte de Contas, que tem um corpo técnico preparado, e de forma prática após terem avaliado os processos recebidos aprovaram as conclusões do TCE. Onde das quatro Contas Anuais, duas orientavam pela aprovação e duas pela rejeição, e desta forma os vereadores votaram de acordo e sem contestação as quatro Contas encaminhadas pelo Tribunal.
O Sr. Gerard Olivier infringiu os critérios da Legislação Eleitoral vigente, sendo um "Ficha Suja" já julgado por duas vezes no TRE e uma no TCE/SE, perdendo em todas. Agora mais uma vez os advogados do Sr. Gerard querem anular todos os processos técnicos do TCE/SE na Comarca de Japaratuba, desrespeitando as Leis com o objetivo claro de transformar um "Ficha Suja", que tem dívida definida com a justiça, em alguém acima dela. Assim, colocando o magistrado responsável da Comarca e toda a Justiça em cheque para na vontade desmedida de se chegar ao poder, rasgando as Leis do País de forma inadmissível. O que o cidadão espera é que a justiça seja feita com quem não teve responsabilidade com as contas públicas, a exemplo do ex-prefeito.
por Assessoria de Comunicação – Prefeita Lara Moura
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