Há quem diga que o período que correspondeu ao mandato anterior (2019-2022) foi um dos melhores. Claro que só um bolsonarista e/ou um antipetista diria isso. Entre outros desserviços ao país, três consideramos como piores: a desdemocratização, a extinção do Ministério da Cultura e o negacionismo (que causou o genocídio).
A desdemocratização já vinha sendo construída desde o golpe de 2016 que destituiu a ex-presidente Dilma Rousseff e se consolidou com a eleição do agora ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro. Uma grande parcela da sociedade absorveram o antipetismo, antissocialismo, neofascismo e neonazismo incentivados pelo discurso autoritário e alusivo à violência do seu "Mito" e isso vem causando um estrago sem precedentes na história do Brasil como os atos antidemocráticos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais.
A extinção do Ministério da Cultura, criado em 15 de março de 1985 e em 1° de janeiro de 2023 (recriação) foi extinto em 02 de janeiro de 2019 (33 anos) e isso é imperdoável pelo retrocesso na luta sócio-cultural do país. Mas, também foi transformado em Secretaria no Governo Collor e revertido no governo de Itamar Franco. Dois governos que causaram danos morais, econômicos e sanitários ao país.
O negacionismo foi "a cara do governo" depois de caída a máscara. Não foi surpresa para quem já o conhecia. O fato é que o ex-presidente zombou das vítimas da covid, atrasou a vacinação e não deu exemplo ao negar-se a tomar a vacina, estimulando os setores conservadores da sociedade a questionar os órgãos nacionais e mundiais de saúde e até mesmo o processo eleitoral.
A vitória de Lula e a sua posse consolidaram o retorno da democracia, a volta do ministério da cultura e de um estadista que tem histórico de luta social e trabalhista, combate à fome e, incentivo à cultura. A missão do atual presidente é pacificar e recivilizar o país que vem de um governo que disseminou o ódio e a fake news, que suas ações resumiram-se a uma única palavra: desastre político.
Com a recriação do Ministério da Cultura renasce a esperança de um país sem armas, com mais livros, educação e esperança para os nossos jovens. Renasce também a democracia que estava sendo pisada pelo discurso autoritário e anticonstitucional do ex-presidente de extrema-direita.
Quem entregou a faixa presidencial foram o "povo brasileiro" representados pelos negros, índios, crianças e demais setores da sociedade. Foi um gesto histórico que mais uma vez deixou claro a fraude que foi o governo do antecessor, pois, o mesmo fugiu para os EUA na véspera da posse.
A posse de Lula também trouxe de volta o orgulho nacional com a recuperação da nossa bandeira que foi usurpada pelo movimento antidemocrático dos bolsonaristas. Agora sim, podemos ostentar o pavilhão nacional sem ser confundido com um antipetista.
O Brasil vive um novo capítulo: a redemocratização! Agora é hora de concentrarmos nossa torcida e energias positivas no novo governo e cobrar, fiscalizar e participar como cidadãos conscientes.
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