domingo, 8 de maio de 2022

NEOFASCISMO PRECISA SER DERRUBADO COM A DERROTA DE BOLSONARO NAS URNAS



Primeiro, vamos saber O que é fascismo? 

Historicamente, o fascismo existiu na Itália, nos tempos de Mussolini. 

Uma característica essencial é a autocracia - o próprio Bolsonaro disse que ele é a constituição. 

Culto ao líder, só ele é o único capaz de guiar a nação.

Desprezo pela coletividade, ou seja, é antissocialista e anticomunista.

Imperialismo, os povos mais fortes dominam os mais fracos, seja financeiro ou politicamente.

Vitimização, está sempre disseminando teorias da conspiração e supondo perseguições.

Conservadorismo, não aceita valores modernos.

Mobilização das massas em nome de falsas promessas e de falso moralismo cristão.

Controle total do Estado, ditadura contra artistas, intelectuais, economia e política. Tirania.


Como a maioria dos especialistas dizem que " o fascismo é um fenômeno histórico único, restrito à Europa das décadas de 1920 e 1930, e portanto, irrepetível", supõe-se que não há possibilidade de ressurgimento do Estado fascista. Porém, é notória que Bolsonaro adota patriotismo exagerado ou "convencional" o que pode evoluir para atos de violência e xenofobia. Adota também o ataque à democracia liberal através de ações autoritárias e doutrinadoras do regime, inclusive usando fake news,  visando  a manipulação das massas para  atender aos interesses fascistas. E o pior: as medidas antipovo, nesse caso os grupos contrários ao fascismo são encarados como "inimigos" (geralmente petistas, esquerdistas) e medidas contra eles são tomadas contra a oposição política e o debate de ideias. 

Por conta disso, podemos falar de um "neofascismo" que é uma forma moderna de ressurgimento de governos semelhantes ao regime político da Europa nas décadas de 1920 e 1930. E a extrema-direita é representante desses "ódios internalizados". 

Leiam essa matéria do Brasil de Fato. Nela foram mostrados porque não deveríamos ter votado em Jair Bolsonaro e agora, teremos uma chance de corrigir esse erro não o reelegendo. 

A RÁDIO COMUNITÁRIA E SEU PAPEL SOCIAL

 


As Rádios Comunitárias tem um papel social e devem focar nos problemas locais, cultura própria e realidade social da sua comunidade, jamais devem colocar a sociedade contra os que fiscalizam o poder público.


Uma rádio comunitária deve criar ou ajudar a criar uma identidade, pois, geralmente, a radiodifusão comunitária é fruto de movimentos populares e da luta social para destravar o acesso da população aos meios de comunicação.

Segundo a LEI Nº 9.612, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, que instituiu o Serviço de Radiodifusão Comunitária diz que:

"Art. 3º O Serviço de Radiodifusão Comunitária tem por finalidade o atendimento à comunidade beneficiada, com vistas a:

I - dar oportunidade à difusão de ideias, elementos de cultura, tradições e hábitos sociais da comunidade;

II - oferecer mecanismos à formação e integração da comunidade, estimulando o lazer, a cultura e o convívio social;

III - prestar serviços de utilidade pública, integrando-se aos serviços de defesa civil, sempre que necessário;

IV - contribuir para o aperfeiçoamento profissional nas áreas de atuação dos jornalistas e radialistas, de conformidade com a legislação profissional vigente;

V - permitir a capacitação dos cidadãos no exercício do direito de expressão da forma mais acessível possível.

Art. 4º As emissoras do Serviço de Radiodifusão Comunitária atenderão, em sua programação, aos seguintes      princípios:

I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas em benefício do desenvolvimento geral da comunidade;

II - promoção das atividades artísticas e jornalísticas na comunidade e da integração dos membros da comunidade atendida;

III - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família, favorecendo a integração dos membros da comunidade atendida;

IV - não discriminação de raça, religião, sexo, preferências sexuais, convicções político-ideológico-partidárias e condição social nas relações comunitárias."

Tendo em vista o exposto acima, as Rádios Comunitárias servem para  que a comunidade exerça sua cidadania e liberdade de expressão, independentemente de suas convicções políticas. Em Japaratuba, temos a "Raidinha" nome pela qual é conhecida a Esperança FM. 

Nos últimos anos, sentimos uma "politização" da emissora, pois, em alguns casos o discurso não faz jus ao papel social da radiodifusão, mas, uma tentativa de por a sociedade contra aqueles que fiscalizam e cobram dos legisladores e dos gestores públicos o cumprimento de suas obrigações. Um exemplo, foram áudios que circularam semana passada nas redes sociais, onde um locutor reclamou de alguém que usou a Tribuna Livre na Câmara de Vereadores, dizendo que essa pessoa não ajuda, mas, atrapalha.

Com isso, deixamos um questionamento para os leitores e a comunidade em geral: A Raidinha está realmente cumprindo seu papel social? O povo se identifica sócio-culturalmente com a sua programação?

No artigo 21 da Lei que citamos, diz que caso a emissora descumpra esse dispositivo legal será penalizada com multa, advertência e, em caso de reincidência, a revogação da autorização de funcionamento.

Lembramos que aqui o nosso objetivo é informar, advertir e até mesmo aconselhar, pois, o papel principal das rádios comunitárias é transformar os indivíduos de sua comunidade em cidadãos participativos, lutando para melhorar sua condição social e que adquiram e/ou aprimorem o conhecimento político e cultural e que saiba lutar por seus direitos. Não é criando divergências e picuinhas com pessoas da comunidade que irá construir uma identidade social. Não é criticando quem usa a Tribuna com clichês como "não ganha eleição" ou "não faz nada pela comunidade".

Sabemos que quem tem a obrigação de cuidar dos problemas da cidade é a gestão pública. Cidadão nenhum tem a obrigação de arcar com obras, nem com assistência social. Isso é dever do Estado. E para isso é necessário que se exerça o controle social e se faça as devidas cobranças ao pode público goste seus aliados ou não.

Fica aqui esse alerta para que repensem a forma de fazer jornalismo, pois, se trata de comunidade (coletividade) e não de empresa privada (interesses particulares). Encerramos com a transcrição do parágrafo 3º do artigo 4º que diz:  "Qualquer cidadão da comunidade beneficiada terá direito a emitir opiniões sobre quaisquer assuntos abordados na programação da emissora, bem como manifestar ideias, propostas, sugestões, reclamações ou reivindicações, devendo observar apenas o momento adequado da programação para fazê-lo, mediante pedido encaminhado à Direção responsável pela Rádio Comunitária."


Como diz um amigo: "Vamos futucar"

sábado, 7 de maio de 2022

APENAS NO DIÁRIO OFICIAL: Festival de Poesias de Japaratuba 2022 está sem divulgação

 




Apesar de não ter sido divulgado pela Prefeitura Municipal, no Diário Oficial do Município de Japaratuba, quinta-feira, 28 de abril de 2022, foi publicado o edital "regulamento" do XXV Festival de Poesia Falada de Japaratuba. Ainda não sabemos o motivo da ausência de divulgação.

Segundo o EDITAL "REGULAMENTO", o XXV Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa – Prêmio “Mestre Gilney” será realizado no dia 09 de Junho de 2022, às 19:00h, no Barracão Cultural.

Ainda segundo a publicação no Diário Oficial do Município, as inscrições estarão abertas de 29 de Abril a 20 de Maio. Nos seguintes locais: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Eventos e Comunicação Social localizada no Barracão Cultural, das 08h às 13h; A inscrição via e-mail poderá ser feitas de 29 de Abril a 20 de Maio, além das poesias o autor deverá enviar seus dados pessoais para o seguinte endereço eletrônico: festival.poesiafalada2022@gmail.com