Entre escrever ou digitar
Não posso abandonar a pena
Já até imagino a triste cena
Da falta de inspiração ao poetar...
Mas, se ao escrever no meu caderno
A tinta impregnada de sentimento
Sente o papel úmido e em detrimento
Oscila entre o calor e o frio do inverno
Procuro, então, digitar o que escrevi
Que parece até que vou reescrever
A musa matar-me-á de prazer
E ainda dirá que eu renasci
Ora, digitada, lida ou quem sabe dita
A mão calejada saberá reconhecer
Que mesmo ao teclar com prazer
Não terá o mesmo sabor da escrita!
Hora, F. J. Carira - SE, 30/08/2021.
COMENTÁRIOS.
O poema reflete sobre a produção literária, ora escrita a punho, ora digitada. E o eu-lírico demonstra uma amizade com a pena e com a musa, por isso relata sua experiência ao escrever no caderno e depois digitar sua produção escrita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário