O capitalismo é a economia em que o capital explora a força de trabalho para acumular riquezas. Ou seja, os trabalhadores só tem uma única arma para ter algum poder aquisitivo, que é vender a sua capacidade de trabalho em troca de um salário.
O capital é orientado pelos fins lucrativos e não pela necessidade humana. Isto quer dizer que as empresas e indivíduos produzem para quem tem dinheiro para comprar e não para quem precisa desse produto ou mercadoria.
As crises da economia de mercado são resultados da superprodução e a falta de consumo. Os períodos de euforia econômica fazem com que as empresas aumentem seus gastos e investimentos e o consumidor passa a comprar mais do que o que precisa ou se endivida na busca de melhores condições de vida.
Os detentores dos meios de produção acabam gerando outro fenômeno capitalista: o imperialismo. Os burgueses, os novos ricos que ascenderam diferentemente da realeza, precisaram transformar muitas coisas em mercadoria, no início a terra e a força de trabalho foram as principais alavancas de desenvolvimento capitalista.
O conceito de mais valia é simples: o excedente do que é produzido pelo trabalhador é o lucro do capitalista. O labor ou trabalho braçal, operacional – sem necessidade de grande atividade intelectual é o que impulsiona o motor da indústria e do comércio.
O acúmulo de riquezas é o que dá a situação econômica favorável para seus beneficiários ascendam no poder político e econômico da sua região, estado ou país. Por isso, as atividades em regiões pouco esclarecidas acabam por formar um grande colégio eleitoral desse ou daquele candidato que mantém o pacto econômico com as elites que se sustentam no poder.
Esse é segredo das recessões, é quando a engrenagem se empolga com as altas lucratividades e a exploração da força de trabalho acabam por esgotarem as relações entre a oferta e a procura, tornando o mercado um grande monstro predador onde os maiores vão engolindo os menores.
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