terça-feira, 21 de junho de 2016

CARTA: Meu Grande Amor

 

Epístola escrita em 13 de Outubro de 2011, registra o início de um relacionamento onde o amor infante agora amadurece e engrandece a sua beleza.

Rosa

Meu grande amor,

A solidão que era minha companheira hoje passa por mim despercebida. Já não tenho mais na alma essa dor remoída entre suspiros e quimeras.

A você desejo de todo o meu coração que sendo amor ou sendo paixão, de uma coisa eu tenho certeza: É seu meu coração!

Todo o teu ser são os versos do mais belo poema. Poema que só Deus sabe escrever. Agradeço ao Senhor pela benção e pelo meu presente de aniversário! Obrigado meu Deus!

 

CORPO, ESPÍRITO E POESIA

 

Senti minha alma pulsar

Quando o reflexo do teu lindo olhar

Bateu em mim e ficou marcado

Entre os anos e todo o passado

Foi um amor que agora pude encontrar.

 

Percebi que a presença marcante

Desse jeito de menina, anjo de doçura,

É o meu corpo de desejo, muita ternura

E um espírito de amor que doravante

Jamais perderei tão rara criatura.

 

Lembre-se de mim e eu nunca te esqueço,

Dê-me seu amor tão puro e sereno

Pois de tanto amar é que padeço

E o meu coração, do amor é o endereço,

Para que a pena tão cansada e sem musa

Renasça do teu ser terno e de alegria

Seja a tua alma os mais belos versos

Dessa minha ardente poesia.

Hora, F. J. 13 de Outubro de 2011.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

FESTIVAL DE POESIA DE JAPARATUBA: Ordem de Classificação

XX Festival de Poesia - 1º Lugar Grande vencedor (1º lugar, melhor texto e melhor intérprete) Foto: Divulgação

Cumprindo a papel de transparecer a causa pública, divulgamos o resultado final, a ordem de classificação, do XX Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa – Prêmio Lourdinha Horta.

ord

Nome dos Poetas

POEMAS

ORD. De Classificação

01

Danilo dos Santos Rabelo

A ÚLTIMA LÁGRIMA DE LAMPIÃO

5º colocado

02

Diego Vinicius Santos Nascimento

BRASILEIRO NATO

15º colocado

03

Samuel dos Santos

CONFISSÕES DO MEU EU

6º colocado

04

Darquiran Costa

ENIGMA

4º colocado

05

Andreia da Silva Melo

FAMINTO

13º colocado

06

Luiz Fernando dos Reis Alcântara

IGUAIS E DIFERENTES

12º colocado

07

José Edson Sousa Carvalho

LIVRE

2º colocado

08

Jenilton Lima Santos

MORINGA DE BARRO

10º colocado

09

Périclys da Rocha Santos

MUTAÇÃO CIBERNÉTICA

1º colocado

10

Francisco Sousa da Costa

NO FIM DO DIA

9° colocado

11

Toran Rayckard N. Santos

PAÍS DOS FAVORES

7º colocado

12

Luis Fernado Santos Araújo

PESCANDO ENTRELINHAS

3º colocado

13

Jaflety Pedro dos Santos Silva

POEMA PARA LER EM VOLTA DA FOGUEIRA

8º colocado

14

Flavio de Jesus Hora

SURDEZ

14º colocado

15

José Pereira Rodrigues

UM HOMEM VELHO

11º colocado

16

Melhor Texto

MUTAÇÃO CIBERNÉTICA

17

Melhor Interprete

MUTAÇÃO CIBERNÉTICA

Mais uma vez Japaratuba mostra o seu talento e surpreende o público com os trabalhos naquela noite. A XX Edição que aconteceu no dia 10 de Junho de 2016, foi abrilhantada com o prêmio merecido “Lourdinha Horta”!

XX Festival de PoesiaChamado através de edital, o Festival resgatou a confiança de diversos poetas do estado que se encorajaram a participar do banquete literário que em 2016 completou 20 anos.

terça-feira, 14 de junho de 2016

SURDEZ: Solidão a dois e indiferença

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SURDEZ

Oh, encantadora dos meus pensamentos

Que para mim, somente para mim

Tens o visceral prazer de ser assim

Inútil quando te falo meus sentimentos.

 

Curte minhas postagens nas redes sociais

Dá-me valor que até me sinto rei

Porém, quando te falo, não sei,

Parece que meus poemas são iguais.

 

Ora, não sou nenhum poeta sazonal

Que tem hora certa para poetar

Meus versos é como o sino a soar

Mas, para você deve ter outro igual

 

Largue essa visão de mundo irreal

Onde perplexa, encanta-se ao olhar

Deixando na alma o vazio no ar

Só porque não ouves, nem me deixas falar!

 

HORA, F. J. Poema Classificado para o XX Festival de Poesia Falada de Japaratuba.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

COLETÂNEA DOS FESTIVAIS DE POESIA DE JAPARATUBA será uma prova de que Japaratuba produz talento

 

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Sendo os Festivais de Poesia Falada de Japaratuba o único registro da maior parte da produção dos poetas locais, muito tem se discutido sobre o essa iniciativa que contempla todos os poetas japaratubenses que tiveram poemas classificados para os festivais.

É muito importante que se registre em livro a história dos festivais, para que as novas gerações, turistas e pessoas possam comprovar o talento e a maestria de nossos poetas.

Inserção no mercado editorial

É uma oportunidade para os poetas adentrarem ao mundo da publicação e dos livros.

Incentivo à Produção

Em cumprimento à Política Nacional do Livro, o incentivo à produção, edição e comercialização de livros é uma grande oportunidade para os novo escritores mostrarem o seu trabalho!

NÃO TEM JEITO: Teatro se sobressai à poesia em Japaratuba

 

IMG_20160610_231933959Entrega das premiações.

Quem assiste aos Festivais de Poesia de Japaratuba, geralmente, encanta-se com a produção cênica e delira com a atuação dos melhores intérpretes do banquete literário. E assim, alguns poetas sentem-se frustrados com o resultado.

Há quem diga que só reclame quem não ficou entre as faixas premiáveis: do 1º ao 5º ou melhor intérprete. Mas, o fato é que o formato do festival tem gerado diversas controvérsias entre a classe poética, principalmente, quando se trata de preferência político-partidária.

Na tentativa de desmistificar essa ideia, foi criado um edital e algumas modificações na forma de avaliar e premiar, mas, que não surgiu o efeito esperado, pois, na duas edições, melhor texto e melhor poesia/apresentação foram as mesmas.

Com isso, não queremos tirar o mérito dos seus vencedores, nem por à prova a soberania do júri. Mas, para os que defendem a linha de pensamento de que não se deve deixar-se levar pela ótica teatral, algo que queremos apresentar como poesia e ver o brilho dela.

O fato é que a poesia, assim como na política eleitoral, está fazendo o papel do eleitor, ou seja, brilha o eleito (teatro) e não o eleitor (poesia).

E dessa vez, o próprio vencedor absoluto (1º lugar, melhor texto e melhor intérprete) resumiu o significado do Festival (ou Concurso?) de Poesias de Japaratuba: Teatro é Poesia! E ai, abre vários leques de opiniões, e, alguns amantes dos festivais e não de recitais acham que essa ideia do grande vencedor em detrimento da melhor poesia é o que enche o ego e satisfaz os seus desejos mais íntimos de glória.

Péssima estrutura e condições de apresentação

Embora muito bem planejado e idealizado pelos representantes da gestão de cultura e pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais, nos quesitos edital e o projeto em si, a Prefeitura de Japaratuba deixou muito a desejar em estrutura e em recepção dos artistas que declamaram seus poemas.

Não querendo apontar culpados por alguns fracassos, falhas entre os setores da administração que deveriam trabalhar em conjunto, acabou atrasando o início das apresentações, causando nervosismo e estresse nos primeiros poetas e intérpretes da noite.  

 

Festival de Poesias independente, por que, não?

Se em Japaratuba houvesse uma classe artística (com ênfase na literatura) unida, toda essa celeuma em torno dos festivais estaria resolvida. Porém, o que vemos é que há uma prostração de artistas abatidos pela falta de produção e de incentivo de si mesmos, das gestões públicas e da sociedade como um todo.

Temos sim que produzir uma alternativa que prestigie de fato à poesia dos artistas de Japaratuba e que divulgue diariamente tudo o que é produzido na terra de Arthur Bispo do Rosário e do poeta Garcia Rosa.

Nem no Clube, nem na Praça: Poesia não é evento atrativo

Das duas uma: ou o povo não gosta de poesia ou o formato não é atrativo. Mas, o fato é que o público é escasso na maioria das edições dos festivais de poesia.

O que vemos na plateia é uma pequena porção de amantes da cultura, e, os comissionados ou pessoas que acompanham os agrupamentos da gestão municipal. E assim compõem uma meia dúzia de gatos pingados.

Festival de Poesia virou sessão da Câmara de Vereadores, onde poucos participam, mas, os resultados de lá são vistos como bom ou ruim pela comunidade e exaltam os vencedores conforme divulgam a mídia e o marketing político.

Ódio político como divisor de águas da cultura Japaratubense

O ódio político acentuado no início dos anos 90 vem modificando o modus operandi da cultura em Japaratuba. Muitas vezes, as cartas marcadas é quem são beneficiadas em nome das alianças e da governabilidade.

As festas e manifestações culturais que eram feitas pelo povo, hoje, estão atreladas à gestão pública, sendo esta a única promotora de eventos e subsidiária de recursos financeiros para a manutenção sazonal dos grupos e bandas tradicionais e  folclóricas do munícipio. A cultura se aposentou por invalidez e precisa ser sustentada pelo Estado, pois, não consegue andar com suas próprias pernas.

E quem tentar andar com suas próprias pernas, corre o risco de ficar paraplégico, ou no bordão popular: “cortar as pernas”. Infelizmente, é assim que ocorre em nosso município.

Cultura não é prioridade para gestão pública

É preciso aporrinhar, encher o saco, bater na mesma tecla para que o gestor ceda às pressões e dê um pequeno fôlego às manifestações culturais com premiações ou maior publicidade. E não é intriga da oposição, pois, movimentos artísticos estão em atividade, por conta de sonhadores individuais que alimentam seus sonhos e elevam o nome da cidade, sem sequer um olhar da gestão municipal.

2014 não foi um ano de crise, mas, foi palco de um de um evento que mudou para sempre a história da literatura de Japaratuba: a criação de uma editora, quebrando as barreiras da publicação de livros.

Temos a lei 10.753, de 30 de Outubro de 2003, que institui a Política Nacional do Livro, que está sendo ignorada, pois, sequer foi regulamentada em nosso município.

A cultura está anônima. É feita somente para promover os políticos cabeça de chave em eleições. As políticas públicas ainda estão atreladas à vontade do gestor e não à do povo. Mesmo com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, a gestão de cultura não consegue cumprir seu papel a contento.

Sabemos que temos pessoas que amam a cultura, mas, que estão atreladas aos interesses dos agrupamentos políticos a que pertencem, ou seja, precisamos de pessoas do povo, para que fortaleçam o controle social e pressionem o poder público a fazer o dever de casa.

sábado, 11 de junho de 2016

JAPARATUBENSE GANHA FESTIVAL DE POESIAS FALADA DE JAPARATUBA 2016

 

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Realizado no último dia 10 de Junho de 2016, revela poeta Japaratubense “Pepeu” como vencedor absoluto (1º lugar, melhor texto e melhor intérprete).

RESULTADO:

1º LUGAR: Mutação Cibernética  - Peregrino da Arte (Périclys da Rocha Santos) – JAPARATUBA

2º LUGAR: Livre – Seu Rina (José Edson Souza Carvalho) – ESTÂNCIA

3º LUGAR: Pescando Entrelinhas – Ojuara (Luiz Fernando Santos Araújo) – JAPARATUBA

4º LUGAR: Enigma – O Caçador de Estrelas (Darquiran Costa) – JAPARATUBA

5º LUGAR: A Última Lágrima de Lampião – El Sonãdor (Danilo dos Santos Rabelo) – N S SOCORRO

MELHOR TEXTO: Mutação Cibernética  - Peregrino da Arte (Périclys da Rocha Santos) – JAPARATUBA

MELHOR INTÉRPRETE: Peregrino da Arte (Périclys da Rocha Santos) – JAPARATUBA

 

Sobre O EVENTO

Embora muito bem planejado e idealizado pelos representantes da gestão de cultura e pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais, nos quesitos edital e o projeto em si, a Prefeitura de Japaratuba deixou muito a desejar em estrutura e em recepção dos artistas que declamaram seus poemas.

Não querendo apontar culpados por alguns fracassos, falhas entre os setores da administração que deveriam trabalhar em conjunto, acabou atrasando o início das apresentações, causando nervosismo e estresse nos primeiros poetas e intérpretes da noite.

Sobre a Homenageada

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Conforme lista de possíveis homenageados, e considerando que o executivo municipal seria o último a bater o martelo, merecidamente o nome de Maria de Lourdes Horta Melo foi o escolhido para condecorar a premiação do banquete literário de 2016.

Lourdinha Horta nasceu em Propriá, mas, acompanha com a família as festas tradicionais de Japaratuba desde criança, como Festa da Cabacinha, apresentação do Reisado, Pastoril, Chegança Guerreiro e Maracatu. É formada em Turismo e Pós Graduada em Planejamento e Gestão de Projetos Sociais.

Atualmente, estuda como unir as mídia e as redes sociais, os grandes meios de comunicação do nosso tempo, em um movimento em prol da nossa cultura, da história do nosso povo.

Sobre o Ganhador

Filho de Pedro da Cultura, ex-vereador do município, Périclys segue uma trajetória vitoriosa em festivais e concursos de poesia dentro e fora do seu município de origem:

2009- quinto colocado
2010- terceiro colocado
2011- Campeão, melhor intérprete, melhor produção cênica, melhor júri popular.
2012- campeão, melhor interpretação, melhor produção, melhor júri popular.
2013- ESTAVA EM MACEIÓ
2014- vice campeão, melhor produção.
2015 - vice campeão,  melhor intérprete.
2016 - CAMPEÃO, melhor intérprete, melhor texto.