Livro que anunciou o estilo literário de F. J. Hora e Sílvio Locato.
Sem dúvida, 2012 é um ano emblemático na história da literatura brasileira e mundial. Nasce uma nova escola literária!
Mas, foi somente em 2014 que F. J. Hora publicou seu segundo livro com suas ideias que já vinham sendo veiculadas em um blog, inclusive as de Sílvio Locato, seu heterônimo.
O segundo livro, apresenta o estilo de F. J. Hora e o de Sílvio Locato e propõe a continuação da história da literatura com o advento do Originalismo: A arte do século XXI.
CONFIRA A NOTA DO AUTOR E O PREFACIO
NOTA DO AUTOR
Os antecedentes históricos do município de Japaratuba apontam para um povo forte culturalmente. São manifestações artísticas que vêm resistindo ao tempo e às mudanças causadas pelo modernismo e avanços tecnológicos.
A arte tão ostentada como estratégia de marketing para o favorecimento de grupos políticos tradicionais passa despercebida pelos nossos alunos que, embora saiam de sua cidade em busca de melhores condições de vida ou se acomodem com as aposentadorias dos avós ou benefícios sociais do governo, não está no currículo escolar ou pelo menos não é citada como fonte de referência, nem material para estudo.
Até mesmo muitos dos professores que se dizem da área de artes, linguagem ou comunicação não tomam como base obras de artistas locais. Deixam a desejar nesse campo do conhecimento humano. A busca exacerbada pelo reconhecimento financeiro e status acaba por futilizar o “fazer artístico”, visto somente como algo sazonal ou um ato burocrático – simples cumprimento de uma exigência legal ou pública.
Japaratuba tem Eduardo Carvalho Cabral, Darquiran Costa, Antônio Glauber, Ivanildo Souza, Gilberto Santos, entre outros artistas contemporâneos e, no entanto, não há um projeto, estudo ou trabalho que possa de fato consolidar a arte em nível local.
Eu pergunto: Arthur Bispo do Rosário foi descoberto como artista por algum japaratubense? Por ter nascido tão somente e não mais do que isso nos termos desse município é que hoje foi aclamado como filho ilustre. Mas, para que isso acontecesse, antes, o reconhecimento veio de fora.
Há mais de 10 anos que existem festivais de arte e de poesia e nunca houve um procedimento acadêmico ou até mesmo intelectual que regulamentasse a forma como as coisas acontecem. No caso do Festival de Poesia Falada, nunca houve uma representação legítima do caráter do evento como algo que favorecesse o “fazer artístico”.
O interesse da classe artística bate de frente com interesses econômicos e políticos de quem detém o poder, inclusive o de imprensa para a autopromoção. Cabe a nós, artistas, sejam escritores, poetas, atores, pintores, dançarinos, grupos folclóricos e etc. nos unir e fazer valer os direitos e o poder da nossa produção artística e intelectual e ainda mais como cidadãos.
Que as nossas obras não sejam só o reflexo do eu-poético em relação ao amor, nossos problemas existenciais, a natureza e a beleza em si, mas para usar o fazer artístico como instrumento de reflexão, denúncia e transcendência.
É desta forma que quero apresentar essa obra que é a fundamentação teórica do primeiro livro publicado – A Poesia do Novo Tempo vista nos bastidores.
PREFÁCIO
Após a apresentação da obra inaugural – Poesia do Novo Tempo – nada melhor do que conhecer mais de perto o estudo e crítica da literatura brasileira que F. J. Hora intitulou de “Síntese Literária”.
O Originalismo como Arte no Século XXI é a proposta de reformulação da forma de se conceber o fazer e o pensar artístico, tendo como cerne a fusão filosofia e arte.
No tocante ao campo filosófico há uma preocupação racional com as ideias atuais em questão. O pensamento sobre a vida, o homem e o mundo é o ponto-chave para a elaboração da “visão de mundo”.
A visão de mundo deve estar expressa pelo fazer artístico como reflexo sobre a realidade nua e crua ou como deveria ser. A realidade recriada nos moldes da “arte é a natureza”.
Portanto, Síntese Literária é o processo pelo qual a arte contemporânea, em especial a literatura, sofreu modificações e se fixou com o novo pensamento artístico nacional, híbrido, eclético. O Originalismo como Arte no Século XXI e o Pensadorismo como expressão poética dessa nova escola literária.
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DEFINIÇÃO DE ORIGINALISMO – A nova escola literária
Movimento artístico, filosófico e intelectual iniciado em 2004 por Sílvio Locato, heterônimo de F. J. Hora, que busca documentar a natureza intrínseca das coisas e dos seres através do conceito original e resgate histórico-cultural das coisas e dos seres sendo a produção artística (originalismo), e em particular a poesia (pensadorismo), resultado da reflexão filosófica sobre a vida, o homem e o mundo instituindo o modelo de vida original (ou natural).
Para o período desde 1998, ano do Despertat Poético, F. J. Hora chamou de Pr´´e-Originalismo.
Características do Originalismo:
● Síntese Literária: valorização da arte de raiz ou original a partir de cada escola literária começando pelo Classicismo;
● Crônicas de costumes e Reflexões filosóficas sobre o homem, a vida e o mundo;
● Pensadorismo (vertente literária): arrumação artística do pensamento.
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