terça-feira, 30 de abril de 2013

O POVO, SUAS PAIXÕES E CONTRIBUIÇÃO PARA A SITUAÇÃO ATUAL

 

INDIFERENÇA NA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

O pobre que tem que trabalhar na roça ou vender sua mão-de-obra se orgulha e diz que não precisa do governo ou dos "políticos" (vulgo dos ocupantes de cargos eletivos)... Fica assombrado e cabisbaixo diante das autoridades (prefeito, governador, deputado, etc!), sem protestar, sem se dar valor. Diz logo que é gente pequena.
Sente-se fraco quando é obrigado a ir ás urnas votar nos mesmos que se revezam no poder - perpetuando assim aqueles do qual ele acha não precisar, não sabendo que o que sustenta o governo são os tributos pagos por ele através do seu trabalho. A mercadoria que ele compra na bodega ou no mercadinho está recheada de impostos que o consumidor paga. Esquece também que seu terreno na zona rural paga ITR e, se morar na cidade, paga IPTU. Se possuir veículo terá de pedir licença todos os anos para trafegar nas vias públicas.
Deixam de participar das sessões na câmara, não procuram saber quem aprovou leis de aumento de impostos e criou leis que dificultam a vida do brasileiro. Claro, os demais foram calados por uma cesta básica ou um outro "benefício" quando dado por um "político bonzinho"!
Ai, fica fácil se disseminar a corrupção e a exploração dos recursos públicos, uma vez que os donos não estão sabendo o que possuem, nem se acham no direito de exigir a posse/retorno do que ele paga para a manutenção da nação.
É assim que involutariamente ou inconscientemente ou coniventemente assinamos procurações e damos cheque em branco para que façam o que quiserem com o nosso patrimônio e pratiquem desfalques em nossa propriedade.

GRUPOS POLÍTICOS

Não vejo nada de bom em bandeira diferenciada. Claro, a não ser divergência ideológica e não interesses particulares. Esse acirramento só serve para enaltecer e privilegiar um grupo de pessoas e não o povo. O fato novo quando passa a ser comum, vira normal e aceitável e com isso, as regras do jogo mudam. Ruim com ele, pior sem ele. E, o mundo tão grande, fica pequeno... pois, entre tantos dispostos a realizar, não se encontra outro!
Não, só há esses caminhos que já sabemos aonde chegaremos - mas, há o orgulho e soberba de passar por cima dos "adversários", de ostentar poder e mostrar que é capaz. Enquanto discutem quem va comer a pizza, o oportunista vai e come... E ai, a pizza já foi comida e quem vai pagar? Vai pra galera, tanta gente reunida para manter essa cultura que nem notam a sua parcela retirada.
Por causa disso, tentam perpetuar a sua marca, apagando a do outro, que pode reacender e assim, fica nesse jogo de conquistas e perdas - períodos de "vacas gordas" e "período de vacas magras", ordenhando até a exaustão suas tetas.
As bandeiras no período de chuvas se preparam para longas estiagens, enquanto que os asteadores sofrem com secas e enchentes, pois aprenderam a esperar pelas datas especiais, novas comemorações, abandonando as festas dos seus ancestrais.
Sinceramente, existem dois caminhos na vida. Um certo e outro errado. O certo continua sendo um só, mas o errado se divide em inúmeros e é o que mais suscita seguidores, admiradores e fanáticos!

sábado, 27 de abril de 2013

POETAS JAPARATUBENSES SÃO PREMIADOS NO XVII FESTIVAL DE POESIA FALADA DE JAPARATUBA

Primeiro poema da noite: CANTO DA NOVA IDADE de F. J. Hora 

MELHOR POESIA:

1º LUGAR: Última Faixa do Pulsar…;
2º LUGAR: TOQUE;
3º LUGAR: Clamor do Sertanejo
MELHOR CENÁRIO: Última Faixa do Pulsar…;
MELHOR INTÉRPRETE: Sones Alberto.
Mais uma vez Sones Alberto com seus cenários e sua interpretação cênica, vence as três categorias. O poeta Darquiran Costa traz o poema sobre a realidade da internet e das redes sociais. E, o poeta popular e cordelista Ivanildo Souza de Jesus, o Balia,  fala da seca, como tema ímpar e natural do cantador nordestino.

DA ORGANIZAÇÃO DO  EVENTO

Apesar do esforço, apoio e dedicação do Secretário Adjunto Zailton Ferreira, faltou mais empenho e força de vontade dos demais setores em prestigiar algo que é genuinamente japaratubense – a cultura poética e intelectual da nossa cidade. Sem ampla divulgação, diga-se de passagem, não foi divulgado a lista de classificados, nem a ordem de apresentação no palco, tampouco os critérios de avaliação! Foram 12 poemas classificados e, isso significa que muitos outros artistas ficaram de fora…!

DO EVENTO

A ordem de apresentação dos trabalhos é sempre a tradicional por ordem alfabética e a estratégia de marketing de poetas que intitulam seus trabalhos com a primeira letra sendo uma das últimas do alfabeto.
PONTO A MAIS: As primeiras apresentações seguiram com escassez de público. Inclusive, a última apresentação, a ganhadora do festival, teve texto introdutório, onde foram explicitadas para os presentes o significado do poema, uma homenagem a uma figura querida de nossa terra que já partiu. Essa leitura inicial preparou o público para a encenação que, em delírio, vibraram com a atuação de Sones Alberto…

ANÁLISE

Há que se deixar claro que não obra de arte melhor do que a outra. O evento é que tem que ter em seu regulamento definido quais os critérios para a seleção, classificação que permitirá chegar ao quociente final “melhor poesia”, isso antes mesmo das apresentações. Pois poesia é poesia e dramatização poética é teatro. Houve, sim, favoritismo ao vencedor do Festival – foi preparado o público e o jurados sobre de que se tratava a obra, ou seja, não deixou ela falar por si própria. E o povo não é surdo, nem bobo, para dizer que não ouviu quando se falou que Sones Alberto é artista premiado em outros estados, como Alagoas, por exemplo!

APRENDIZADO

Nada acontece por acaso. Uma porta se fecha aqui, outra se abre ali. Os artistas estão todos de parabéns! Apresentaram seu trabalho da melhor forma possível. Acredito nos poetas que escrevem com a alma, que fazem da arte o seu alimento e, não os “poetas de festivais” que escolhem, ora como atores, encantam o público, ora se perdem em suas palavras em verso e não poesia.

AGRADECIMENTOS 

Escritor agradece: "Aos meus pais, irmãos e amigosAos poetas Ivanildo Souza de Jesus, Antonio Glauber Ferreira e Darquiran Costa pela amizade e incentivo. Ao Secretário Adjunto de Cultura pelo apoio na divulgação do livro Poesia do Novo Tempo e cordenação do evento. Ao Vice-Prefeito Hélio Sobral Leite, o Sec. de Educação Davi, o Sec-chefe de gabinete Waltinho"

[Atualizado] Notícia de Fraude: OBRA DE ARTISTA SERGIPANO É PLAGIADA PELO VENCEDOR DO FESTIVAL 

O poeta Bertonacy, nome que consta no livreto distribuido pela Secretaria Municpal de Cultura de Japaratuba, foi aclamado vencedor pela soberania do juri do evento XVII Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa, de Japarattuba – SE. Dias depois descobriu-se que ele usou parte de texto, sem autorização e sem menção do autor da obra, o poeta Ivilmar Gonçalves (in memorian), já conhecido do público em edições anteriores do evento! E mais, o autor de ÚLTIMA FAIXA DO PULSAR… também venceu nas modalidades Melhor Cenário e Melhor Intérprete tamanha foi a preparação psicológica para a apresentação com suposta homenagem ao conterrâneo Jofre.
A notícia foi veiculada nas redes sociais e jornais de circulação na região, logo após houve denúncia ao órgão responsável pelo evento, uma vez que a prova é um dos livretos de edições anteriores do festival de poesias, e, a sociedade aguarda o desfecho dessa história.






XVII Festival de Poesia Falada de Japaratuba

Na noite deste 27 de Abril, Japaratuba viverá um dos momentos mais importantes do ano, celebrando a cultura viva do nosso povo.

F. J. Hora, apesar de escrever desde 1998, participou pela primeira vez do Festival em 2012, ano da publicaçõ do seu livro.

Capa do livro do Escritor F. J. Hora, publicado pela Editora CBJE, Rio de Janeiro em 2012

O tema deste ano é uma referência ao seu primeiro livro publicado. Uma síntese das inquietações e conflitos da nossa realidade.

 

CANTO DA NOVA IDADE

                                                   F. J. HORA

Já não há banhos livres no rio

A natureza em redor vive a reclamar

Sentimos mais calor do que frio

E á noite, a lua que posso ainda contemplar

Clareia um ambiente seco e sombrio

Que outrora fora verde, podia sonhar

Com a vida ao ar livre, sem impedimento

Pois, a resposta vinha logo no pensamento!

 

E esse pensar que ás vezes em confusão

Repete os ritmos dessa minha idade

Que não tem mais satisfação

Que mudou o significado da felicidade

Em tentar minimizar a reação

Do mal, que segue sem piedade

Destruindo sonhos, coisificando tudo

E com vontade de gritar, fico mudo!

 

Esperamos que alguém vá se levantar

Que olhem para baixo, que veja

A necessidade dos que vivem a sonhar

E nada mais que isso deseja

Já que se acostumaram a não realizar

E, que num pesadelo não esteja

Pois, a única esperança que se tem

É que quando amanhecer tudo fique bem!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

BONS, RUINS E PIORES… O labirinto sem saída!

 

 

 

 

 

 

 

Desde os 8 anos de idade que assisto o Chaves como um programa que reflete a formação do indivíduo desde a infância até a velhice. Ele retrata os males da nossa sociedade de forma sutil e cômica que passa despercebida ante a repetição exaustiva em nossa programação.

Dos episódios tirei três conclusões sobre os bons os ruins e os piores…

1º O bom só é reconhecido e tratado como tal quando aparece a figura do ruim;

2º O ruim por sua vez detém seu posto com respeito (“não incomodado”) e pode ser bom quando entra uma nova figura, a do pior…!

3º E o pior, esse engloba todas as características. Ele é visto como o único, incomparável, “a última carta do baralho”, cheio de si, dono de tudo.

4º Como o pior sempre suscita alguma comparações, revezam-se muitos no posto de piores que já foram bons ou ruins e assim sucessivamente.

E assim, nesse labirinto sem saída, a nossa sociedade está sempre a mercê dessa classe, onde os ruins e piores é quem estão na linha de frente. Conclusão: o bom existe, mas ninguém lhe dá atenção, pois bom mesmo é o ruim, para evitar o pior!

CRIADAS NOVAS SECRETARIAS EM JAPARATUBA

 

REFORMA: Japaratuba terá Secretaria de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos

02-04-2013 04:45

Padre Gerard Olivier contempla sugestão de Grupo de Trabalho do Rio Japaratuba e da Câmara de Vereadores

Através de Projeto de Lei enviado a Câmara Municipal, o prefeito de Japaratuba, distante 54 km da capital, Aracaju, Pe Gerard Olivier (PT) está criando dentro do Organograma Administrativo, a requisitada Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desmembrando-a da Agricultura, a qual terá incorporada na nomenclatura, a área de Pesca.

“Ele atende assim uma sugestão do Grupo de Trabalho em defesa do Rio Japaratuba, ao qual estão incorporados parlamentares e representantes da sociedade civil e um requerimento aprovado pela Câmara de Vereadores, propondo o desmembramento e a autonomia da pasta do Meio Ambiente”, informou o professor José Joaquim Silva Santos, secretário municipal de Comunicação.

Na nova estrutura, segundo Joaquim, “serão desmembradas as secretarias de Cultura e Turismo, separando-a de Juventude e Desporto e Lazer, que serão separadas, ainda que o conjunto das políticas públicas seja executado de forma transversal”, acrescenta o secretário.

Da mesma forma, “serão dadas outras atribuições e finalidades as secretarias de Administração e Planejamento, as quais ganharão mobilidade, agilidade, eficiência, promovendo uma melhoria substancial a gestão pública municipal”, conclui o secretário de Comunicação.

A criação de forma independente e autônoma de secretarias como Meio Ambiente e Cultura, são condições essenciais para que os municípios se habilitem a atrair recursos para estas áreas que não são secundárias, mas essenciais, além de cadastrar para os editais que são disponibilizados pelos Ministérios, bem como de celebrar contratos e convênios com instâncias e órgãos afins.

por Claudomir Tavares

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