Escritor japaratubense, escritor sergipano… Pois bem, pode ser uma forma de identificação ou de exaltação da cultura local, porém, demonstra restrição quanto à abrangência da arte ou simplesmente aquela velha tradição de que escritor brasileiro é quem publica no Rio de Janeiro ou em São Paulo, afinal, pouco ou quase nada se falam em escritor fluminense/carioca e/ou escritor paulistano/paulista.
Há quem diga que depende da repercussão nacional do escritor e da sua obra. Mas, esse pensamento torna a arte um instrumento particular de autorealização e não de reconhecimento público nacional. E assim, até para ser sergipano, precisa se lançar na capital?
Então, artista é artista, independente de sua terra de origem. Claro que ser brasileiro de Sergipe é uma forma de valorizar a sua terra, mas, precisamos ultrapassar essas fronteiras para que o escritor tenha sua contribuição reconhecida no cenário nacional.
Avante sergipanos. Somos todos brasileiros!
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