SUSPIROS DE UM POETA ACANHADO
Peço desculpas ao papel
Porque cheguei sem pudor
Mas, saiba que antes pensei
Em como poderia então deflorar
Como o lápis ou a caneta
Que a pena não pude encontrar.
Fiquei acanhado por não saber
O que escrever nesse meu tempo
São tantas ideias para cantar
Que até fiquei sem tema
A corrupção parece o fracasso
Do meu país, és o dilema.
Ora, me recordo em que outrora
No poetar das minhas transas
Paria versos sem me apressar
Se podia ou não me comparar
Com quem escreve por esporte
Eis aqui a minha sorte
Não quero me subestimar.
Juraram-me que sou trovador
De fidelidade a poesia na lira
Pelos antigos bem entoada
Que no drama da vida se perde
Chama o poeta de nerd
Porque não segue a sua estrada.
Hora, F. J. 30/05/2018.
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