O amor não correspondido, a decepção de um “é só amizade”! O que é, afinal, a decepção de levar um fora?
O sentimento mais lindo e puro do mundo sofre de preconceitos e discriminações, mesmo todos sabendo que o que faz sofrer é se “apaixonar”. Porque a paixão é a atração física ardente pelo objeto de desejo.
O medo de amar se confunde com o medo de se apaixonar. O amor seja ele de pai e mãe, irmão, amigo ou namorado tem como natureza o bem estar do outro (pessoa amada) em primeiro lugar.
Sendo o amor a natureza intrínseca de Deus, podemos destacar alguns conceitos:
Amor: natureza intrínseca de Deus; portanto, quer o bem do ser amado. E por ser divino, é imortal. Portanto, o amor é eterno.
Amizade: relacionamento amoroso;
Amigo: o ser amado;
Amante: o ser que ama;
Então, surge a pergunta que é fundamental na diferenciação dos sentimentos: É namoro ou amizade?
Namoro: experimentação sentimental (ou sexual) entre duas pessoas.
Casamento: Compromisso de fidelidade conjugal através da união carnal entre duas pessoas. Ou seja a união do amor e do sexo.
Adultério: infidelidade conjugal. E não, o amor a outras pessoas.
As mulheres ainda estão apegadas à visão machista e, por isso, ser homem é ser ativo sexual, viril, para elas. E, culturalmente, são detentores da segurança feminina.
Deus disse: amai ao próximo como a ti mesmo! Então, dizer ´”só amo você” é egoísmo.
No poema EM OUTROS BRAÇOS, o eu-lírico discorre sobre essas características do amor:
- Seu corpo longe em outros braços: Para amar não é preciso possuir o corpo da pessoa amada;
- Feliz desfruta do prazer: Quem ama está feliz com a felicidade do outro;
- Sei que não há dor de te perder: Amar sem ser amado não é uma dor;
- Pois nunca de ti tive abraços: O poeta ama, mesmo sem ter tocado ou “consumado” o encontro íntimo com a mulher amada.
A primeira estrofe destaca a forma como o amor se manifesta sem perseguições, nem inveja, nem sofrimento.
Na segunda estrofe é exaltada a beleza do corpo que causa desejo sexual no autor. Porque sendo o amor um sentimento espiritual, a beleza física carnaliza esse amor através do desejo que pode gerar ou não uma paixão.
Já na terceira estrofe, o amor é visto como infinito, pois deixa saudade e segue na esperança ao longo do tempo de um dia se carnalizar.
Por fim, encerra concluindo que todo esse “embaraço” é causado pela paixão e não pelo amor e, por isso, tem medo de confessar a vontade de abraçar a mulher amada e desejada para que ela não seja de outro homem.
Portanto, todo amor é acompanhado de esperança. O sentimento que move a humanidade através dos sonhos e aspirações da alma humana.
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