Ouvi certos jovens dizendo que o voto consciente estava demodê. Vá lá, a essa altura do campeonato, mesmo nessa dúvida sobre quem assumirá o poder executivo municipal, ainda se discuta agressivamente sobre "bandeiras políticas", não pude deixar de registrar essa passagem.
Esse fato retrata o despreparo da maioria dos nossos jovens na hora de escolher seus representantes. Desde o "dever favor" dos mais velhos ao "animado" dos mais jovens, na hora do voto muitas coisas pesaram nesse pleito que não chegam perto de uma previsão de bons resultados e de esperança de boa adinistração.
O que pesou nessa eleição:
1º Interesse maior pelos benefícios pecuniários;
2º Conservadorismo político - Eleição bipolar;
3º Campanha eleitoral voltada para a conquista de eleitores com a simples máxima "Se eu trabalho para fulano, logo eu voto nele" (OBS.: Esse trabalho se refere aos colaboradores de campanha, somente durante o pleito);
4º Poder Econômico como martelo de decisões
5º Entre outros.
Esse é o reflexo da repulsa a "assuntos fatigantes" como filosofia, sociologia e até mesmo ciência política, isso sem contar com debates sérios em busca de prpostas descentes e não um arsenal de palavras para acirrar a disputa política, onde o proprio povo são os gladiadores perantes espectadores ávidos pelo desfecho desse reality show sangrento!
É preciso abandonar esse favoritismo. Essa ideia de dominação por escolha deve ser banida do nosso imaginário e, só assim, adentrarmos na realidade intrínsecas dos verdadeiros donos do poder: nós mesmos, ou seja, o povo!
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