É preciso ter olhos bem abertos e boa memória, pois, no cenário político japaratubense, os que pleteiam vagas na vida pública, contam com esse desatenção: a famosa memória curta (e a barriga vazia).
Mas, o que mais impressiona é que as bandeiras são levantadas como um desejo inquestionável por candidato A ou B, sem uma visão baseada na analise de toda a nossa história política. Uma herança dos tempos da ditadura, essa polarização partidária que as grandes potências procuram ostentar é a visão de mundo de muitos, um entra e sai que já virou praxis.
Lembro-me bem, desde o início dos anos 90, século passado, essa leva bipolar que apenas reunem interesses particulares de grupos afins. Os genes de um tempo que a história do Brasil queria que não houvesse existido perduram e se fortalece ao passo que as luzes da mídia só apontam duas saídas.
Estão reinventado a história, pois no esquecimento, relembram fatos como se fossem atuais para credenciar candidatos, situando-os num momento histórico de euforia politica favorável ao levantamento de nomes que se escondem no trabalho dos que não tem holofotes.
Trocam-se os personagens, mas o papel a ser interpretado é o mesmo e no fim, parece que provar o pior é motivo para querer a volta do que é ruim.
É época de plágios, a lei de direitos autorais sendo quebrada, por falta de uma cultura de quem não sabe onde pisa, do conformismo com o ruim em face da possibilidade do pior. Estamos numa democracia e só por isso somos fortes.
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Sendo assim, revezam-se os mesmos interesses que acabam se fundindo em detrimento de uma maioria carente e sem um conhecimento de causa que os acorde desse sonho bipolar.
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