segunda-feira, 27 de agosto de 2012

IFS abre inscrições para 73 vagas de estágio extracurricular

 
IFS abre inscrições para 73 vagas de estágio extracurricular
 
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Seg, 27 de Agosto de 2012 11:26
 
O Instituto Federal de Sergipe (IFS) abre inscrições, de 28 de agosto a 4 de setembro, para preenchimento de 73 vagas de estágio extracurricular na Reitoria e nos campi Aracaju, Lagarto, Glória, Itabaiana e São Cristóvão. Estão disponíveis 50 vagas para alunos de nível superior e 23 vagas de nível médio.
Para o nível superior, há vagas com carga horária semanal de 30 horas, com bolsa no valor de R$ 520, e de 20 horas por semana, cuja bolsa é de R$ 364. A remuneração para as vagas de nível médio é de R$ 203, com 20 horas semanais. Para todos os níveis, será pago também um auxílio transporte no valor de R$ 6 por dia efetivamente trabalhado.
As inscrições podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na Coordenação de Seleção e Desenvolvimento de Pessoas (CSDP). O candidato deve apresentar o formulário de inscrição que consta no anexo I do edital; cópia do RG e CPF; currículo devidamente comprovado e com foto (conforme anexo II do edital); comprovante de matrícula informando o período/ano que está cursando; e histórico escolar.
 
Seleção
 
A seleção será composta de entrevista, de cunho classificatório e eliminatório, na qual serão questionadas ao candidato suas experiências e conhecimentos sobre a área do estágio pretendido; e prova de títulos, apenas de caráter classificatório. O estudante que não obtiver o mínimo de 60 pontos na entrevista será automaticamente eliminado do processo.
A entrevista será agendada pelos examinadores no período de 10 a 13 de setembro. O resultado preliminar deve ser divulgado no dia 18 de setembro, seguido da interposição de recursos, prevista para os dias 19 e 20 do mesmo mês. A divulgação do resultado final da seleção acontece no dia 24 de setembro.
 
Confira edital completo.
 
Ler mais em IFS

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O que fazer quando num estudo você descobre que as pessoas querem um determinado tipo de sociedade, mas ao olhar para a classe política parece que ninguém quer isso?”

Estamos em tempo de campnha política e, mais do que nunca precisamos nos conscientizar sobre o que significa esse período da chamada democracia. O poder que emana do povo...
Hoje, na aula de Història Econômica Geral, o Profº Eurílio Pereira mostrou um artigo muito interessante sobre a consciência social e política, muitas vezes mascaradas pela mídia e posta aos interesses dos detentores do poder (que é do povo!)



Por Luis Nassif Online

A justiça social nos países escandinavos


Por Vinicius Carioca
Do Diário do Centro do Mundo
O melhor teste para descobrir se uma sociedade é justa 
de Paulo Nogueira


Copenhague: a sociedade escandinava é mais igualitária e mais feliz que a americana

O que é uma sociedade justa?

O filósofo americano John Rawls (1921-2002) se debruçou sobre esta pergunta. Em 1971, Rawls publicou um livro aclamado: “A Teoria da Justiça”.
A idéia central de Rawls era a seguinte: uma sociedade justa é aquela na qual, por conhecê-la e confiar nela, você aceitaria ser colocado de maneira randômica, aleatória. Você estaria coberto pelo que Rawls chamou de “véu de ignorância” em relação à posição que lhe dariam, mas isso não seria um problema, uma vez que a sociedade é justa.
Mais de quarenta anos depois do lançamento da obra-prima de Rawls, dois acadêmicos americanos usaram sua fórmula para fazer um estudo. Um deles é Dan Ariely, da Universidade Duke, especializado em comportamento econômico. O outro é Mike Norton, professor da Harvard Business School.
Eles ouviram pessoas de diferentes classes sociais. Pediram a elas que imaginasse uma sociedade dividida em cinco fatias de 20%. E perguntaram qual a fatia de riqueza que elas imaginavam que estava concentrada em cada pedaço.
“As pessoas erraram completamente”, escreveu num artido Ariely. “A realidade é que os 40% de baixo têm 0,3% da riqueza. Quase nada. Os 20% de cima têm 84%.”
Em seguida, eles aplicaram o “véu de ignorância de Rawls”. Como deveria ser a divisão da riqueza para que eles se sentissem seguros caso fossem colocados ao acaso na sociedade?
Veio então a maior surpresa dos dois acadêmicos: 94% dos entrevistados descreveram uma divisão que corresponde à escandinava, tão criticada pelos conservadores dos Estados Unidos por seu elevado nível de bem-estar social, e não à americana. Na Escandinávia, os 20% de cima têm 32% da riqueza. (Disse algumas vezes já e vou repetir: o modelo escandinavo é o mais interessante que existe no mundo, um tipo de capitalismo extremamente avançado do ponto de vista social.)

Cena comum nos Estados Unidos de hoje: "tent cities", concentração em barracas de gente que perdeu a casa

“Isso me levou a pensar”, escreveu Ariely. “O que fazer quando num estudo você descobre que as pessoas querem um determinado tipo de sociedade, mas ao olhar para a classe política parece que ninguém quer isso?”
Bem, uma das respostas à questão está na eclosão de protestos nos Estados Unidos. Os “99%” do movimento Ocupe Wall Street estão esperneando por uma sociedade mais justa, que se encaixe na tese do “véu de ignorância” de Rawls.
Os 99% não são representados nem pelos democratas e nem, muito menos, pelos republicanos. Barack Obama e Mitt Romney jamais aceitariam ser colocados aleatoriamente na sociedade americana tal como é. As chances de que eles terminassem num lugar bem diferente daquele que ocupam seriam enormes. Talvez eles tivessem que dormir em carros ou em barracas, depois de perder a casa na crise econômica, como acontece hoje com milhões de americanos.
Para usar o método de Rawls, eis aí a demonstração do que é uma sociedade injusta.

Comentário: O título do artigo citado no texto é "Building a Better America−−One Wealth Quintile at a Time", e segue em anexo para a leitura de todos.
http://www.advivo.com.br/sites/default/files/documentos/norton_ariely_in_press.pdf

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

TRAUMAS, retrato do passado, presente e... futuro

Edson Gomes

TRAUMAS

Edson Gomes

O amor foi a pedra que faltou no alicerce da nação
Esse amor és a pedra que sobrou nessa nossa construção
E o amor que os cantores cantam
Não junta a família
Não soma,não junta a família uo uo uo

Filhos e filhas contraindo traumas
Sexo e drogas, fama e dinheiro
Assunto principal
Sexo e drogas, fama e dinheiro
Notícias do jornal

Juventude toda perdida
Uma juventude mal dirigida
E mesmo protegido pela polícia
Nós não estamos livres da violência
A juventude toda perdida
Uma juventude mal concebida

Mesmo protegidos pela polícia
Nós não estamos livres da violência
Que não soma, nem junta uma família
Não soma, não junta, a família


Essa é, sem dúvida, uma das canções que mais retratam a realidade do Brasil. Aqui iremos analisar cada estrofe  e tirar proveito desse conhecimento popularizado na voz de Edson Gomes.

  1. O amor = esse é o alicerce para qualquer construção, sem ela não há monumento, prédio ou casa que resista. Estamos num país capitalista construído sobre as leis mais subhumanas possíveis, onde todos vivem em função do deus dinheiro;
  2. "E o amor que os cantores cantam/Não junta a família" = De que amor está se falando? Este é o trecho que eu considero de fundamental importância para o esclarecimento dos padrões e modismo que a industria do consumismo nos impõem. Esse amor que os cantores cantam são paixões, desejos, promiscuidade, realização do prazer carnal, momentâneo, sensacionalista. E o resultado desse amor falso é o desmoronamento da família. São os relacionamentos sem alicerce, sem amor.
  3. O que é o amor? O amor é a natureza intrínseca de Deus.  Ele é único e incondicional, não existe outros tipos de amor, inclusive aquelas concepções de "fazer amor" (copular), a fila anda (promiscuidade), ninguém é de ninguém (ficar) são construções modernas sem estrutura que desmoronam, ou seja, "não junta a família".
  4. Juntar a família = Com a falência da família, há, consequentemente, a queda dos valores morais e culturais que perduraram por vários séculos. Evoluir é preciso, mas com reponsabilidade e respeito. Enquanto a educação, com enfase em educação familiar, não fizer parte dos hábitos do ser humano, a tendência é a queda de todas essas construções sejam elas físicas ou psicológicas.
  5. Filhos e filhas = As novas gerações são construídas por traumas causados pela falta de amor, pois, a mídia criou um "novo amor" fantasiado pelos interesses da indústria fonográfica.
  6. Sexo e drogas, fama e dinheiro = Esses assuntos são as principais imagens grafadas nas paredes dessa nossa construção. As ações políticas e das empresas de marketing estão focadas nesses assuntos, pois, eles são vistos pela sociedade como algo impactante e tras popularidade, seja para o bem ou para o mal.
  7. Juventude toda perdida = Não há um patrimônio familiar seguro que guie os jovens em direção ao amor, mas ao consumismo e ao fortalecimento do capitalismo. 
  8. Nós não estamos livres da violência = Infeizmente, investir em policiamento não é a solução imediata, mas investir numa reeducação psico social e moral e religiosa, trabalhar com processos de conscientização que minimizem a violência. Criar políticas de inserção de jovens em escolas preocupadas em educar para a vida e reformar a legislação para dar a punição justa aos infratores sejam eles menores ou maiores, ou seja acabar com a impunidade.
Aqui está apenas um breve comentário sobre essa canção tão atual e marcante quando o assunto é a realidade brasileira. A música apaixonada, acaba virando o livro didático dos que não se interessam em ter uma boa  formação acadêmica ou cultural. Sou testemunhas de estudantes oportunistas para perderem aula. É preciso saber que sem amor, nada somos. Deus é Amor! São sinônimos.Um é a arvore e o outro é o fruto!
Precisamos limpar a máquina pública. É preciso criar uma sociedade consciente, participativa e, principalmente, amorosa! Um amor que junte a família!

DO PORQUÊ DE NÃO SER CANDIDATO A VEREADOR...!

 por Flávio Hora
Esse ano, os oportunistas e os olhares atentos ao "homem bem arrumado" (um dos rótulos da cultura de cidade pequena), questionaram sucessivamente sobre uma possível candidatura minha a vereador. Eu cá comigo tenho minhas dúvidas, pois sou um idealista, poeta crítico e ávido por um tempo de grandes realizações, mas como disse um outro poeta, trago para o campo político: "Suas ideias não correspondem aos fatos"!
Comecei a votar em 2004, não só como eleitor, mas participante ativo junto de meu pai, o Sr Jailson Da Hora Santos e minha visão não se restringe à de um mero cidadão (com ou sem cidadania) que paga seus impostos para de uma hora pra outra dizer sou candidato a vereador só para sentir o gosto amargo de ver que uma maioria menos politizada e desinformada vai eleger os mesmos que não têem uma estrutura de apoio permanente ao povo.
Os favores em troca de voto nas eleições, a amizade, o populismo,
os homens de carro e dinheiro, considerados aptos a cargos eletivos pela população.Pensam que votar em mim vai me enricar somente, pois, nunca fui "nada". E esse "nada" pode ser tudo caso o povo queira. Se quizessem que eu fosse candidato não votariam nos mesmos que ocupam por vários mandatos uma mesma cadeira. O povo se reuniriam e apontariam quem eles querem que concorram aos cargos eletivos, dizendo não aos oportunistas. Muitas vezes os nomes disponíveis não são os melhores.
Só para ilustrar: um amigo me falou sobre um candidato que não teve êxito na campanha de 2008. "Agora ele pode ser um vereador, pois, já tem um carro".
Aprendi com o Sr Jailson a pedir um voto universal, pois o eleitor é quem decide o seu voto e não a amizade e os favores políticos. Estamos num estado de fraqueza, onde o poder aquisitivo fala mais alto e não a capacidade de mudar essa realidade.
Preciso ser consciente de que sem ser candidato eu sou mais valorizado e visto como pessoa séria, pois na hora do voto outros interesses estarão na frente e eu ficarei para tras.
Aos candidatos que querem o meu apoio, chega de ser liderança só em momento de campanha política, chega de perder três meses de um trabalho digno que me fortalece, para ser escravo dos interesses políticos particulares. Chega dessa polarização que nos deixam sem saída. Existe sim solução, está em nossas mãos. Essa é a hora!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SAIBA QUEM É QUEM NO DIVULGACAND DO TSE


É importante que o eleitor esteja atualizado sobre em quem ele vai votar nessas eleições. Nesse ano de 2012, além da polarização CONTINUÍSMO X VOLTA AO PASSADO, há um terceiro nome, A FRENTE DE ESQUERDA.
Nada melhor do que conhecer de perto o candidato que bate em sua porta em busca do seu voto. Lembrar que as alianças, em quase sua totalidade, são concretizadas com benfícios e incentivos políticos.

Acesse o DIVULGACAND 2012  e veja se seu candidato está apto para as eleições. Confira abaixo o que significa cada situação encontrada no site:

SITUAÇÕES DE REGISTROS DE CANDIDATURAS
1. CADASTRADO
Situação inicial de todos os pedidos de registro recebidos no Sistema de Candidaturas.
. Aguardando julgamento - Candidato cujo pedido ainda não foi julgado.
2. INAPTO
Candidato sem habilitação para ser votado na urna eletrônica. Caso o eleitor digite o número de um candidato inapto, o voto será nulo.
. Cancelado - Candidato que teve seu registro da candidatura cancelado pelo partido.
. Cassado - Candidato que teve o seu registro cassado.
. Falecido - Candidato com registro cancelado assim que conhecido o fato pelo juízo eleitoral (Res. TSE 23.373 art. 70).
. Indeferido - Candidato que não reuniu as condições necessárias ao registro.
. Não conhecimento do pedido - Candidato cujo pedido de registro não foi apreciado pelo juiz eleitoral.
. Renúncia - Candidato cujo pedido de registro não foi apreciado pelo juiz eleitoral.
3. APTO
Candidato habilitado para ser votado na urna eletrônica.
. Deferido - Candidato regular, com dados e documentação completos, já apreciados pelo juiz eleitoral.
. Deferido com recurso - Candidato julgado regular e deferido; no entanto, houve interposição de recurso contra essa decisão e aguarda julgamento por instância superior.
. Substituto majoritário pendente de julgamento - Candidato substituto que ainda aguarda julgamento.
. Indeferido com recurso - Candidato julgado não regular por não atender as condições necessárias para o deferimento do registro, que interpôs recurso contra essa decisão e aguarda julgamento por instância superior
. Cassado com recurso - Candidato que teve o seu registro cassado e que interpôs recurso contra essa decisão e aguarda decisão.
ATRIBUTOS
. Com impugnação - pedido de registro foi impugnado por candidato, partido, coligação ou pelo Ministério Público (Res. TSE 23.373 art. 40).
. Com notícia de inelegibilidade - pedido de registro sofreu notícia de inelegibilidade por qualquer cidadão (Res. TSE 23.373 art. 44).
NOTAS - Res. TSE 23.372
art. 135. Serão válidos apenas os votos dados a candidato regularmente inscritos e às legendas partidárias (Lei 9.504/97 art. 5º)
art. 136. Serão nulos, para todos os efeitos, inclusive para a legenda:
I - os votos dados a candidatos inelegíveis ou não registrados (Código Eleitoral, art. 175, § 3º, e Lei nº 9.504/97, art. 16-A);
II - os votos dados a candidatos com o registro cassado, ainda que o respectivo recurso esteja pendente de apreciação;
III - os votos dados à legenda de partido considerado inapto.
Parágrafo único. A validade dos votos dados a candidato cujo registro esteja pendente de decisão, assim como o seu cômputo para o respectivo partido ou coligação, ficará condicionada ao deferimento do registro (Lei nº 9.504/97, art. 16-A).

Com dados do Divulgacand 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

QUEM VIVE DE PASSADO É MUSEU (O Mito dos Novos Velhos Erros)

O brasileiro (destacando o japaratubense), está diante de uma verdade universal, típica e bem conhecida dos cidadãos em tempos de campanha política.
A mídia vem repisando a ideia de que "quem vive de passado é museu". Virou uma bandeira de vida, uma visão de mundo da maioria menos politizada e carente para um trabalho de marketing político de engrandecimento popular dos políticos natos.
Dentre as novelas que desencadearam o cenário político nos últimos 20 anos, o japaratubense só lembra de duas, carimbada pelas cores que marcam uma fase onde há um choque ideológico entre a polarização ARENA e MDB seguidas à risca pelos mais antigos em face do "carrancismo".
Sequer tentaram fazer um apanhado da história política do nosso município para compreender o presente e assim podermos conceber um projeto para o futuro onde os erros sejam banidos para sempre em detrimento das idolatrias e paixões a candidatos populistas e magnéticos por natureza. Chega de viver de promessas e ideologias no papel, é hora de agir, por em prática, fazer valer nosso direito de cidadão, mas antes é preciso cumprir o nosso dever: eleger candidatos sérios e comprometidos com a causa pública.
Se não me falha a memória (recorro ao museu), há exatos 20 anos atrás, ouvia-se uma canção em Japaratuba: "vamos votar pra ver Japaratuba crescer/...só vai dar você" mais ou menos isso. Quase ninguém lembra. E ai inaugurou-se um momento de euforia política em tempos de inflação galopante. E então o brilho do que seria um bom trabalho foi manchado pelo desrespeito ao servidor público, sendo esse um dos capítulos mais longos e emblemáticos de toda essa história.
Prosseguindo, já em 1996, surgia uma nova esperança, por amor ao povo, descendente do MDB, como esperança maior, sendo derrotado pela "ARENA", fato esse que na memória da população foi destorcido dando ao  líder perdedor, na atualidade, o título universal de "invicto", acarretando o clímax dessa novela no famoso "desastre político". 
Sob o comando da ARENA, seguiu-se um período a passos do "devagar e sempre", sem expectativas de um novo rumo, uma nova visão, restando ao cidadão japaratubense  o revezamento dos grupos polarizados gerando um entra e sai nada agradável aos anseios da população.
Foi assim que o MDB, um reino dividido contra si mesmo, trouxe de volta o "invicto", o papai noel das histórias de Trancoso, para entregar nas "mãos do povo" uma cidade marcada pela ilusão e a espera quadrangular da visita dos bons homens trazendo dinheiro, fazendo favores, batendo nas portas, clareando as visões por 90 dias de muita euforia, festas e um show de coisas boas e novas para o futuro.
E assim , em 2003, seguindo à lógica dos carnavais, surge o novo, como nunca! Uma reinvenção de como fazer política e, diga-se de passagem, é uma verdadeira aula de idealismo e força política.
Mas, ainda assim, os interesses maiores do "povo", antigos donos da cidade, conseguem ultrapassar a barreira da realidade e continuar no sonho de um governo voltado para os pobres. E, assim, logo assistimos um dos capítulos mais marcantes para a época, mas superficial para uma tomada de decisão atual. Vimos como um líder se desdobra em vários.
E a novidade irrelevante das corridas pelo "ouro eleitoral" foi a quebra da polarização em três oportunidades a começar por 2000, seguindo-se em 2008 e por fim agora em 2012. E ainda, a reascenção da ARENA na 5ª sessão, como um dos capítulos mais emocionantes da história política desse município. Tudo em meio a um mar de rosas, pois o futuro, agora, está em "nossas mãos"!
O desenrolar dos fatos trouxeram à tona a realidade, fazendo os cidadãos acordarem de um sonho e em seguida poder dormir e sonhar novamente, divididos entre os pólos dessa pilha de erros e acertos, certezas e incertezas, que ao alimentar seus aparelhos vão se balanceando, ao passo que arriando, recarregá-las pode ser uma grande explosão!
E para quem não gosta de quebra-cabeça, pois queremos mais é ser feliz, há uma peça chave que encaixa e torna possível prever para onde devemos ir seguindo para emfim resolvermos os conflitos. Por isso, os eleitores devem seguir em frente. Adotar um única bandeira é a solução: a da justiça e da liberdade.
E para ilustrar essa crônica (peço licença ao museu), quero registrar aqui um fato real onde a falta de cultura e informação é um fator decisivo, em sua maioria, para os resultados das eleições:
" Certo senhor, na época meu vizinho. Discutíamos com parentes dele sobre a implantação do Plano Real, um dos marcos históricos desse país e, como exemplo, meu pai, o Sr. Jailson, citou que a casa onde atualmente nos abrigamos, custou em 1993, a bagatela de R$ 5.000.000,00 (Cinco milhões de cruzeiros). O vizinho então olhou para o parente e disse: "Jailson está delirando, na verdade, ele comprou foi por CR$ 5.000,00 (Cinco mil cruzeiros)". Como prova temos o Recibo de Compra e Venda onde está especificado o valor, na época pago com 50 notas de CR$ 100.000,00. E ainda, como reforço para prova foi apresentado talões da conta de energia, onde pagava-se aproximadamente CR$: 45.000,00. 

Então, esse é um claro exemplo da visão de mundo dos cidadãos polarizados em nossa cidade. E é tão provado que, essa semana, ao conversar com uma amiga ela citou que o povo de Japaratuba não tem opção nas eleições, é A ou B, onde eu sei que na verdade existem 3 candidatos. São três caminhos: continuar como estamos, voltar ao passado ou, apostar em novo rumo.