quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Coração Partido
Minha Querida,
Vivo um tempo de esperança, pois assim é como posso crer. A juventude perdida entre anos de timidez e romantismo, poucos sorrisos e muita solidão. Uma paixão, um tremendo encanto me fez passar noites a pensar sobre os versos e reversos dessa minha quimera. Encontrei você, tão doce e inatingível e por isso senti em minha alma que tudo aquilo que me satisfazia era um “amor” impossível. Longos anos de contemplação, aventuras e desenganos é a descrição do meu estado. A inquietante visão do ser amado e uma vontade insaciável de conversar, contar meus segredos, compartilhar...! Abraços e beijos inexistentes. Minha alma pulsa um estado barroco, entre o corpo e o espírito, mas se apega na vontade clássica desse grande amor. Vivo as canções da minha vida. Meu Mundo e Nada Mais era toda a minha síntese biográfica. Eu cantei todas as músicas como um ator embriagado pela sua dramaturgia. Eu me declarei um homem apaixonado, tudo o que me encantava era criado dentro de mim. Um dia desses, minha esperança renasceu e assim tudo começou a ser concreto. Aquela paixão de adolescente que resistiu ao tempo ardeu mais que fogo em brasa. Declarei-me e ouvi declarações de amor sem fim. Senti-me feliz como nunca na vida. O olhar, o sorriso, os lábios em encontro aos meus, o abraço apertado foram as lembranças que me restaram, além do meu amor ardente. Contei todos os meus segredos, venci meus medos e fraquezas em nome desse amor, dessa minha razão de ser. Recitei a poesia da beleza, do respeito e da compreensão! E hoje, todas as palavras que eu nunca esqueci ficaram só no meu pensamento. Aquele encanto da natureza “foi como uma flor que desabrochou e logo morreu”. “Se nós tivéssemos ouvido a voz desse desconhecido: o amor!” Versos que soam cada vez mais forte. Então, vi meu mundo desabar quando tudo o que foi dito, vivido e sentido não marcou, não fez sentido, não foi para o registro dos dias mais felizes da sua vida. A solidão que antes era minha parceira, agora me vê debruçado em memórias de um amor sem fim que o destino teima em desfazer. A você, deixo um canto de grande emoção. Digo, e não mais que isso, tudo o que não tive a chance de dizer. Não queria que esse poema fosse terminar assim sem rima. Queria para sempre poder escrevê-lo, declama-lo e contemplá-lo. Porém, “tanto amor, não pôde evitar” que você deixasse a solidão novamente ser minha companheira junto das lembranças. Fica no ar um sabor de ilusão, de que fora mero ensaio de uma peça que você não lembra mais do enredo. Um teatro desbotado pela amnésia dos nossos desejos subconscientes. Continuo sentindo o mesmo que sentia. Talvez, a lei do amanhã me mostre uma nova felicidade. Mas, o futuro, do qual é a vivência dessa desunião, não me deixará infeliz. Não! Pois, a saudade preencherá o vazio. E assim, quando mais tarde a vida, em encontros e reencontros, reabrir novos caminhos, eu possa me dizer de tudo o que senti; que ainda sinto, pois o coração que nunca te esquece é o mesmo desde o início até o fim da minha existência!
Hora, F. J. 31.10.2011
Vivo um tempo de esperança, pois assim é como posso crer. A juventude perdida entre anos de timidez e romantismo, poucos sorrisos e muita solidão. Uma paixão, um tremendo encanto me fez passar noites a pensar sobre os versos e reversos dessa minha quimera. Encontrei você, tão doce e inatingível e por isso senti em minha alma que tudo aquilo que me satisfazia era um “amor” impossível. Longos anos de contemplação, aventuras e desenganos é a descrição do meu estado. A inquietante visão do ser amado e uma vontade insaciável de conversar, contar meus segredos, compartilhar...! Abraços e beijos inexistentes. Minha alma pulsa um estado barroco, entre o corpo e o espírito, mas se apega na vontade clássica desse grande amor. Vivo as canções da minha vida. Meu Mundo e Nada Mais era toda a minha síntese biográfica. Eu cantei todas as músicas como um ator embriagado pela sua dramaturgia. Eu me declarei um homem apaixonado, tudo o que me encantava era criado dentro de mim. Um dia desses, minha esperança renasceu e assim tudo começou a ser concreto. Aquela paixão de adolescente que resistiu ao tempo ardeu mais que fogo em brasa. Declarei-me e ouvi declarações de amor sem fim. Senti-me feliz como nunca na vida. O olhar, o sorriso, os lábios em encontro aos meus, o abraço apertado foram as lembranças que me restaram, além do meu amor ardente. Contei todos os meus segredos, venci meus medos e fraquezas em nome desse amor, dessa minha razão de ser. Recitei a poesia da beleza, do respeito e da compreensão! E hoje, todas as palavras que eu nunca esqueci ficaram só no meu pensamento. Aquele encanto da natureza “foi como uma flor que desabrochou e logo morreu”. “Se nós tivéssemos ouvido a voz desse desconhecido: o amor!” Versos que soam cada vez mais forte. Então, vi meu mundo desabar quando tudo o que foi dito, vivido e sentido não marcou, não fez sentido, não foi para o registro dos dias mais felizes da sua vida. A solidão que antes era minha parceira, agora me vê debruçado em memórias de um amor sem fim que o destino teima em desfazer. A você, deixo um canto de grande emoção. Digo, e não mais que isso, tudo o que não tive a chance de dizer. Não queria que esse poema fosse terminar assim sem rima. Queria para sempre poder escrevê-lo, declama-lo e contemplá-lo. Porém, “tanto amor, não pôde evitar” que você deixasse a solidão novamente ser minha companheira junto das lembranças. Fica no ar um sabor de ilusão, de que fora mero ensaio de uma peça que você não lembra mais do enredo. Um teatro desbotado pela amnésia dos nossos desejos subconscientes. Continuo sentindo o mesmo que sentia. Talvez, a lei do amanhã me mostre uma nova felicidade. Mas, o futuro, do qual é a vivência dessa desunião, não me deixará infeliz. Não! Pois, a saudade preencherá o vazio. E assim, quando mais tarde a vida, em encontros e reencontros, reabrir novos caminhos, eu possa me dizer de tudo o que senti; que ainda sinto, pois o coração que nunca te esquece é o mesmo desde o início até o fim da minha existência!
Hora, F. J. 31.10.2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
ORKUT: Qual a sua cara...?
As redes sociais invadiram a vida dos jovens. Também pudera, foram criados um conglomerados de novos códigos de identificação pessoal: as comunidades.
Muitas vezes o perfil enfeita e mascara um estilo conservador com um moderno e cheio de modismos. Meras ilusões da nossa idade!
Os anos passam e será que toda essa força juvenil perdurará? Jovens sustentados pelos pais, curtidores da vida. E a menina quando despertar para a dureza do caminho curtido...?
A nova cara do orkut é retrógrado... respondendo aos curtidores saudosos do corpo sarado em vista das novas gerações...
A minha cara é cara da mudança, e a sua...?
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
SÓ PARA TER PRA ONDE IR... (Barulho Infernal)
Primeira ação do dia: ligar o rádio, ouvi um CD ou assistir o DVD daquele cantor... (Costume da maioria dos jovens)
Ah... No dia 31 de Dezembro de 2010, eu mesmo me deparei com tudo aquilo que tenho proposto. Procurei o que fazer fora de casa e não achei. Só restava a todos uma opção: ir à missa. E de fato, muitos foram, inclusive eu.
Multidão de gente que anda entre a gente no cotidiano e mesmo assim desconhecidas, distantes. Vizinhos, colegas, passantes. A multidão assistia ao sermão do Padre Inaldo César. Que discurso oportuno...! Deparei-me com um mal que me aflinge: o barulho infernal. Não que o sermão causasse, mas esse foi o um dos temas do sermão.
O Deus televisão e o barulho infernal. Ninguém quer cultivar mais o silêncio...
O estado improdutivo do meu ser perante o barulho me esgota físico e mentalmente, ou seja, me estressa.
E para piorar perguntei a minha irmão se ela estava ouvindo o que o Padre estava falando, ela respondeu: Sim, mas não estou entendendo, pois, não estou prestando atenção.
Por não ter uma banda de pagode, ou um evento onde tenha um equipamento de som barulhento e multidões hipnotizadas, muitos jovens e até os mais maduros foram à missa (Se bem que é de costume, pelo menos no último dia do ano...). Se houvesse, estariam ali ansiosos para o fim da missa, para irem ao show.
Em entrevista a um jovem, ele irá enumerar como acontecimentos de sua vida as diversas festas e farras, além das bebedeiras e com quem ficou (ficar: encontro sexual entre dois parceiros sem compromisso).
Mas, nessa fase, o pior de tudo é que muitos se acanham com os micos. Pra que mico maior do que ser escravo de orgias e badalações. Mas, o ditado é: um dia eu morro disso...!
Ah... No dia 31 de Dezembro de 2010, eu mesmo me deparei com tudo aquilo que tenho proposto. Procurei o que fazer fora de casa e não achei. Só restava a todos uma opção: ir à missa. E de fato, muitos foram, inclusive eu.
Multidão de gente que anda entre a gente no cotidiano e mesmo assim desconhecidas, distantes. Vizinhos, colegas, passantes. A multidão assistia ao sermão do Padre Inaldo César. Que discurso oportuno...! Deparei-me com um mal que me aflinge: o barulho infernal. Não que o sermão causasse, mas esse foi o um dos temas do sermão.
O Deus televisão e o barulho infernal. Ninguém quer cultivar mais o silêncio...
O estado improdutivo do meu ser perante o barulho me esgota físico e mentalmente, ou seja, me estressa.
E para piorar perguntei a minha irmão se ela estava ouvindo o que o Padre estava falando, ela respondeu: Sim, mas não estou entendendo, pois, não estou prestando atenção.
Por não ter uma banda de pagode, ou um evento onde tenha um equipamento de som barulhento e multidões hipnotizadas, muitos jovens e até os mais maduros foram à missa (Se bem que é de costume, pelo menos no último dia do ano...). Se houvesse, estariam ali ansiosos para o fim da missa, para irem ao show.
Em entrevista a um jovem, ele irá enumerar como acontecimentos de sua vida as diversas festas e farras, além das bebedeiras e com quem ficou (ficar: encontro sexual entre dois parceiros sem compromisso).
Mas, nessa fase, o pior de tudo é que muitos se acanham com os micos. Pra que mico maior do que ser escravo de orgias e badalações. Mas, o ditado é: um dia eu morro disso...!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
DE ONDE VEIO ESSAS LEIS...?
"...De repente as coisas mudam de lugar / E quem perdeu, pode ganhar..."
(Dois, Paulo Ricardo & Michael Sullivan)
A falta de amor... Essa é o ponto-chave. Ledo engano de quem achar que amar é namorar, desejar, ou se relacionar sexualmente, beijar na boca. Sem amor tudo perde o sentido, a razão. Tudo fica sem valor. A lei certa é: O Amor é a natureza intrínseca de Deus.
No mundo das convenções, onde cada um vale o que tem, a prostituição é a lei. Os favores em troca de dinheiro, de status. Não vivem para si, mas para os outros.
Pessoas que só falam e não querem ouvir. Que ficam cutucando a ferida. E a lei é a da humilhação e da vingança.
Ir pra igreja rezar e fazer tudo errado. Ser contra o homossexualismo, mas praticar o adultério. Ter nojo do pobre, mas se suja com a bebida, o cigarro, a hipocrisia...
Empurrar o fulano na lama e dizer que ele gosta de viver enlameado. Egoístas, relapsos, insensíveis. E a lei é: quem bate nunca se lembra e quem apanha jamais esquece.
Escolhem um entre nós para ser admirado. Não como um artista, celebridade ou coisa assim, mas, para invejá-lo, ver perna em cobra e cabelo em sapo. E a lei é: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Tomam o prato de comida e ainda acha ruim quando alguém diz que está com fome. É muito fácil chamar os outros de gulosos, só porque eles assumem que gostam de comer (e quem chama come escondido, e seu prato mal dá pra ele sozinho). E a lei é: você não me disse que vinha comer aqui em casa hoje...
E assim vão cumprindo as leis da vida os que se dizem corretos, religiosos e senhores de si. E de tanta vida boa, pais estressados, mesadas e tirar onda da cara dos outros é que uma outra lei inventaram e muitos cumprem com fervor: Trabalhar é para tolos, viver é farrear, beber, foder e dançar...
CAUSA A DOR E ESPERA UM SORRISO...! (DE ONDE VEIO ESSA LEI...?)
(Dois, Paulo Ricardo & Michael Sullivan)
A falta de amor... Essa é o ponto-chave. Ledo engano de quem achar que amar é namorar, desejar, ou se relacionar sexualmente, beijar na boca. Sem amor tudo perde o sentido, a razão. Tudo fica sem valor. A lei certa é: O Amor é a natureza intrínseca de Deus.
No mundo das convenções, onde cada um vale o que tem, a prostituição é a lei. Os favores em troca de dinheiro, de status. Não vivem para si, mas para os outros.
Pessoas que só falam e não querem ouvir. Que ficam cutucando a ferida. E a lei é a da humilhação e da vingança.
Ir pra igreja rezar e fazer tudo errado. Ser contra o homossexualismo, mas praticar o adultério. Ter nojo do pobre, mas se suja com a bebida, o cigarro, a hipocrisia...
Empurrar o fulano na lama e dizer que ele gosta de viver enlameado. Egoístas, relapsos, insensíveis. E a lei é: quem bate nunca se lembra e quem apanha jamais esquece.
Escolhem um entre nós para ser admirado. Não como um artista, celebridade ou coisa assim, mas, para invejá-lo, ver perna em cobra e cabelo em sapo. E a lei é: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Tomam o prato de comida e ainda acha ruim quando alguém diz que está com fome. É muito fácil chamar os outros de gulosos, só porque eles assumem que gostam de comer (e quem chama come escondido, e seu prato mal dá pra ele sozinho). E a lei é: você não me disse que vinha comer aqui em casa hoje...
E assim vão cumprindo as leis da vida os que se dizem corretos, religiosos e senhores de si. E de tanta vida boa, pais estressados, mesadas e tirar onda da cara dos outros é que uma outra lei inventaram e muitos cumprem com fervor: Trabalhar é para tolos, viver é farrear, beber, foder e dançar...
CAUSA A DOR E ESPERA UM SORRISO...! (DE ONDE VEIO ESSA LEI...?)
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