Sinto nada ao falar em 7 de Setembro, apesar de ser o meu mês natalício. Nos tempos da escola eu era obrigado a participar dos desfiles e das comemorações da "semana da pátria", fato esse que sempre me causou frustação.
Eu não compreendia esse ufanismo exagerado, essa altivez que as escolas queriam passar para a sociedade. O desfile das escolas era mera ostentação, como se desse a volta por cima só por conta de um feriado nacional e finalmente folgar no outro dia.
Os jovens que não têm opção de lazer vêm no 7 de Setembro um motivo para sair da rotina, não como aluno mais como participante da banda marcial ou mero espectador.
Os dramas do desfiles começam pelo primeiro pelotão e termina com as famosas "rabadinhas". E perguntava como seria o mundo sem o 7 de Setembro? Isso só existe no Brasil... Até porque essa data é única e cada país tem a sua!
Deixemos de lado essa prática para adentrar no barulho e poluição sonora de tambores e trio elétricos e ritmos de agito e danças na rua (não é dança de rua...) como um bônus pelo enfado de comemorar a semana da pátria.
Mas, o pior de tudo, é que isso não quer dizer amor à pátria. É uma comemoração artificial, quem defende e busca melhoria para o povo está de mãos atadas perante uma maioria de incrédulos que não dá oportunidade ao pequeno, apenas cresce mais quem já é grande!
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