Olho-me no espelho e não vejo um homem da minha idade. Um mundo quer me impor um fardo... Talvez em seguir uma moda que as futuras gerações vão considerar antiquada, assim como os jovens do meu tempo ignoram "o tempo antigo".
Tudo o que é novo é bom, cheio de brilho e emoção, um certo vigor... Porém, o que vejo são pessoas presas, sufocadas pelas idéias veiculadas em meios de comunicação, sufocadas pelo conformismo político, pela ignorância, pela escola.
E a escola? Um instrumento de abertura tanto moral como imoral, depende o sentido. Porém, a grande inclinação humana é para o errado, o imoral, ilegal, engordante...! Quem disse que a porta para o falta de verdade não é larga...? E muitos passarão por ela.
Sinto repugnância das opiniões formadas sobre coisas que ainda estão em formação e em transformação. Os valores sólidos estão sendo quebrados e os valores próprios estão com a consciência pesada... O que a gente espera do mundo muitas vezes se choca com o que o mundo espera de nós.
Estar na moda, estudar, beijar na boca, usar camisinha, ouvir estilos de músicas atuais, ser gay, se endividar, não ter vergonha..., são valores cultivados pelos hipócritas que perderam aidentidade. Um como eu que quero ser eu mesmo me vejo confundido e identificado por outros Flávios que eu desconheço.
Quero deixar de lado os modismos e comodismos e os incomodismos, todos os parentes dessa família de leitores que nunca leram e ouvintes enfadados!