domingo, 14 de maio de 2017

FIM DO CANTO: Falta de leitura e virtualização das relações sociais

 

Geração Telemóvel e o fim da leitrua

O FIM DO CANTO

                     F. J. HORA

 

Sou amigo do lápis e da caneta

E do papel, que ficam ali a esperar

Que a musa chegue de veneta

E alguns versos possa rabiscar

Pois, parece que a pena está obsoleta

Já que muitos não querem cantar

A poesia do nosso tempo esquecida

Na velocidade do estresse, no passo lento da vida!

 

Esses três elementos, armas vitais

Do silêncio, da concentração, do poetar

Causa-me uma ânsia e tremor fatais

De que quando vá se acordar

Os que não leem, nem querem mais

Fruir com a leitura em bom lugar

Prefiram a poluição sonora, a fantasia

Esquecendo o canto e findando a poesia.

 

 

O poema acima discorre sobre uma das preocupações do eu-lírico: o fim da poesia.

Esse tema bastante recorrente na literatura flaviana está presente em quase todos os seus livros de poesia, como uma alerta ou até mesmo u desabafo contra a poluição sonora e o avanço das tecnologias que distanciam os jovens da boa leitura.

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