segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ILHA DA SOLIDÃO: Poemas e Canções sobre sentimentos e reflexão

cover_front_big_isCapa de livro

 

INTRODUÇÃO

Foi o amigo escritor Gibras que comentou comemorando, no dia de seu aniversário, sobre o outro escritor, Mário de Andrade, que publicava seus cadernos. Pois bem, dentre os que se perderam e os que restam desde 1997, quando comecei a registrar meus textos em folhas pautadas em brochuras ou espirais.

Encontrei esse caderno de 48 folhas, o que após a edição chega a mais ou menos 70 páginas, achei interessante publicar o que escrevemos em 1999, precisamente entre 13 e 18 de Julho daquele ano, menos de uma semana.

Naquela época, os versos eram vistos como letra de música que compunham uma “trilha sonora”, chamada de Pensar é Viver & Ilha da Solidão. O primeiro nome era por causa da temática filosófica com que o eu-lírico imprimia em seus poemas. O segundo nome remetia ao estado ou local ideal para a produção literária.

Claro que encontramos diversos cadernos desse período, desde 1998 até 2000, com grandes produções que classificamos posteriormente de Despertar Poético ou Primeiros Versos.

Apesar de muitos conteúdos terem se perdidos devido ao tempo e ao desprezo de muitos pela literatura, tratando os cadernos como velharia ou inutilidades, besteiras que os jovens escrevem e acabam indo pro lixo. E, por isso, é sempre bom utilizar-se das novas ferramentas disponíveis de publicação como blogs, arquivos na nuvem e até a digitalização de todos os originais.

Ilha da Solidão é apenas um dos cadernos mais expressivos, onde a mentalidade do poeta de apenas 13 anos de idade, confunde-se com um eu-lírico preocupado com o seu tempo, fazendo uma investigação e documentando a realidade.

É evidente, na maioria dos textos um claro apelo sentimental das músicas dos anos 80 e 90. Na verdade, essa é uma reação à crescente onda de quebra de tabus, do axé e do pagode com músicas de duplo sentido e sem uma mensagem intrínseca.

Canções ou poesia para ser cantada era a tentativa do poeta em utilizar sua veia musical para expressar sentimentos como na antológica SOLIDÃO.

Contudo, 12 de Abril de 1998 ficou conhecido como o marco inicial da literatura flaviana, com o estilo que ele classificou como Pré-Originalismo, uma reação ao modernismo, tentando restaurar temas do Classicismo como universalismo, rigor formal, conflito corpo x espírito, vida pastoril e bucólica, entre outros.

cover_front_perspective_ilha da solidãoclique na imagem para comprar o livro.

 

ILHA DA SOLIDÃO

 

Um lugar no meio do paraíso

Que somente o som do mar

E os passarinhos por parceiros

De tudo o que eu cantar.

 

Essa fonte de prazer

Silêncio da alma que se compraz

Com um minuto de poesia

E vinte quatro horas de paz.

 

Já me sinto cheio da natureza

Que o céu me dá sua essência

Talvez me inspire nessa beleza

Com a alma em transcendência.

 

Por isso, que preciso dessa mensagem

Transmitir com grande paixão

Que me libertando dessa algazarra

Torne-me ilha da solidão.

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