segunda-feira, 1 de outubro de 2012

VOTOCENTRISMO: Em busca do povo (o menos privilegiado)...!

Manipulações dos detentores da mídia e do poder. Quem pensa que está armado só com o seu voto, o tiro pode sair pela culatra. O povo só é forte quando aplicado com consciência e reflexão moral e histórica do que verdadeiramente é a política. Há por trás desse suposto apoio popular, uma visão política dominadora, agressiva e escravista. Uma maioria é esmagada pela forças pecuniárias sustenatdas pelas necessiadades e carências de um povo que se informa nos veículos padronizados.
Política não se define simplesmente como período de campanha eleitoral, mas como um estudo que legitima os verdadeiros indivíduos aptos a gerir a máquina pública! Não se pode chamar de período eleitoral de "epoca de política". Essa é uma visão que norteiam os eleitores a deixarem os gestores públicos imune da avaliação durante os quatro anos de mandato, para se concentrarem em trê meses de conflitos, boatos e troca de insultos ao invés de lançarem propostas.
Há três caminhos que norteiam o processo eleitoral. O primeiro e primordial é quando se trata de reeleição, pois representa a continuidade de algo que está dando certo ou não. Nesse caso, cabe ao eleitor analisar toda a trajetória da gestão, sem fanatismo. O segundo é a volta ao passado, muitas vezes causado pelo sentimento de "menos ruim", embora justificado pelo excesso de erros de alguns gestores em comparação a outros e os chamados "erros imperdoáveis" a curto prazo.
O terceiro é resultado de um processo de amadurecimento político, de militância partidária em busca de um ideial, não utópico, apesar de difíciel de ser conquistados, pois esse tipo de força está alicercada na consciência moral, política e racional do cidadão que não é visto somente como eleitor( apto para o voto). Esse caminho é a mudança, é a saída para a maioria dos nossos problemas.
O político que ver o cidadão apenas como eleitor (aquele que vota" não tem compromisso com o povo. "Os fins justificam os meios", essa ideia é um caminho sem volta tanto para políticos como para eleitores. Temos que ter pessoas politizadas, dotadas de cultura e racionalidade para escolher seus representantes.
O voto só é válido quando bem aplicado e cobrado. A cada quatro anos, há um período de reflexão e avaliação  e não um momento de festas e excitações dos ânimos de lado A contra lado B e vice-versa. Nessa guerra quem sai perdendo é o próprio povo. Somos as ferramentas usadas para alimentar um ideal de força política de candidato A, B ou C perante uma sociedade que só entende o que pega com uma mão quando tomada pela outra.
Cada bandeira se apoia numa opinião formada além do pensamento racional resultante das vivências e da história de cada gestão pública. Essa opinião emocional de simples simpatia e polarização partidária não condiz mais com a nossa realidade. É preciso conhecer a história e as ideias de um partido, de um segmento da sociedade que esteja interessado no bem estar do povo e não em formar colégios ou "currais eleitorais", vistos como "votos certos" e por isso alvo de acordões e cobiçado para acordos políticos que só favorecem aos mandantes.
Está chegando a hora. Dia 07 de Outubro é a oportunidade do povo mostrar o seu verdadeiro poder, dizendo não a todos aqueles que querem se manter no poder como forma de manter sua posição social e financeira segura.

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