terça-feira, 12 de junho de 2012

12 DE JUNHO: DIA DOS NAMORADOS



CANTO XXI
O namoro e o beijo na boca

Beijo na boca não existe mais,
Está mais avançado
E namorar está ultrapassado:
Ninguém é de ninguém,
Beijo de língua é o que convém
E para namorar tem que estar pelado.

Dançar em festas ou zoadas
São preliminares do coito
Homens sedentos e afoitos
São vistos como donzelo
Mulher virgem é careta,
Demodê ou até sem futuro,
Namorar tem que ser no escuro;
Quem for fraco não se meta!

Casar é um tremendo palavrão
É um broxante, fim de papo
A gota d'água na pegação
O que vale agora é beijar,
Agarrar, pegar todas
E o máximo que aguentar!

Românticos, calmos,
Responsáveis e reservados
São vistos como otários
Candidatos a corno,
Pagador de contas e, donzelos.
Os que buscam as virgens,
São trabalhadores e sérios,
Ou nunca vão se casar
Ou vão ficar com o resto.

Depois de já curtidas,
Entre amigos, estranhos de fora,
Sem virgindade, com filhos
Ou da casa da prostituição
Muitos homens apaixonados
Honestos e solitários
Procuram e tratam com perfeição
Como se fossem de respeito
Donzelas ou sem defeito
Como manda a tradição!

 Hora, F. J.
CANTOS MODERNOS I. 1ª Edição.--F. J. Hora Poeta
Originalista, Japaratuba – SE, 2010.


DEFINIÇÃO
(Fonte: Wikipedia)

O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas atualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de Fevereiro.

HISTÓRICO



A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).

Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

A DATA NO BRASIL

A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.


NAMORO: O QUE É? 

 
O namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não moderna, que tem como função a concretização do sentimental e/ou ato sexual entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último ato antropologicamente como o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social.

Com a evolução da tecnologia, já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá através das modernas formas de telecomunicação, como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de estarem em estados, países ou continentes distintos.

Entre a maioria dos grupos protestantes o namoro descompromissado e liberal, ou seja, sem ter como objetivo o casamento e onde há relações sexuais, não é bem visto e até proibido, por atentar contra suas doutrinas originais, que solicitam pureza moral e abstinência sexual antes do casamento.




CANTO V
Do amor verdadeiro

Só sabe o que é amor
O ser que ama e que padece,
Amar é para quem conhece
O que é a essência do amor
Confundido com o sexo, a paixão
Com o desejo, o prazer e a ilusão!

Amar não é namorar, já disse,
Com palavras doces e cruas
A mãe ama, o pai ama,
O irmão e até o amigo,
Homem ou mulher, animais,
Amantes e amigos são iguais
Pois, o amor é o mesmo
Só falta medir a intensidade
Porque nutridas de amor
Amamos por toda eternidade.

O bem estar do outro
A vida feliz que eu puder dar,
É disso que vive o amor
E muitos dizem só gostar
Ou com desejo pelo corpo
Dizem que estão a amar.

Se digo amo a um amigo,
Do sexo masculino ou macho
Talvez seja motivo de piada,
Comentários sórdidos, risada
Enquanto que a mulher dar um fora
Para ela não existiu nada!

E ainda, digo, como se fosse cantiga
E se amigo namorar a amiga?
Existe o verbo “se apaixonar”
E se digo “se amar”?
Ou estou apaixonado, ou amando
E se amo posso ou não namorar
Depende da paixão, do desejo
Do espírito a combinar!

Amar é querer bem e não o corpo
A nudez ou o toque físico.
E não diga fazer amor,
Nem se apaixone ou jure
Tampouco dizê-lo que é chama
Ou que “seja eterno enquanto dure”.

Diga amo porque quero o bem
Da pessoa amada, homem ou mulher
Ou que seja só da amada
Tão bela o quanto se quer
Mas, que seja tão puro e suave
Como uma fonte de fé
Mesmo que pareça irreal,
Não existe amor terreno
Carnal, erótico ou coisa assim
O amor é  puro e ideal
E a solidão não é o fim!

Hora, F. J.
CANTOS MODERNOS I. 1ª Edição.--F. J. Hora Poeta
Originalista, Japaratuba – SE, 2010.


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